segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Planejando as festas de fim de ano

Fim de ano é uma época cheia de reuniões festivas. De um modesto jantar com amigos, até celebrações que envolvem fazer as malas para cair na estrada. Todo tipo de convite pode aparecer!

Mas quando se tem filhos pequenos, é preciso um planejamento maior para aproveitar a data. No caso de quem vai viajar, essa preparação, muitas vezes, começa com a organização do “kit sobrevivência”, com mudas de roupa, medicamentos, brinquedinhos etc.

A tal da conversa A gente sabe o quão complexo pode ser passar certos tipos de instruções para os pequenos. Mesmo que a criança não entenda todos os detalhes, é importante conversar com ela sobre a comemoração, o que vai acontecer e as pessoas que irão participar. Se for um programa mais formal (como um jantar, por exemplo), vocês podem combinar atividades que ela pode fazer durante o evento. Aí é só complementar aquele kit com o brinquedo favorito, lápis de cor, joguinhos e outras coisas para ajudar a distrair e a passar o tempo.

Infraestrutura amiga A ida a confraternizações com crianças pode fazer algumas cenas virem à cabeça. Quem nunca viu uma família chegando ao restaurante e, após os primeiros cinco minutos à mesa, crianças sorridentes (e suas bexigas flutuantes) correndo salão afora? Pois é! Já para os papais corajosos que vão para os restaurantes, clubes e afins, para evitar o “tédio” infantil, vale se informar sobre a estrutura do local onde a festa vai acontecer. É legal considerar itens como banheiros, fraldário, ambientes à parte (com mais sossego e silêncio) e a presença de itens específicos, como cadeirão especial e até mesmo um espaço para crianças, com brinquedos, sofazinhos, entre outros.

Mesmo com todas essas precauções, existe sim a possibilidade de o lugar da festa oferecer poucas opções ou da criança simplesmente não entender algumas orientações. Nesses momentos, vale tudo: desde ajustar os horários da festa (dar só aquela “passadinha”, sair mais cedo ou selecionar a dedo as confraternizações), conversar ainda mais com o pequeno e até ativar a rede de apoio (avós, padrinhos e tios confiáveis e dispostos a ajudar) por algumas horinhas. Tudo vai depender do clima!

Autor
: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWR3RkNE5sbjVKZGM


O Filho Adotivo

O ato de adotar uma criança deve ser bem pensado e planejado. Esta escolha deve ser, sem dúvida, de caráter permanente. A aceitação da criança tem de ser um desejo de ambos os pais. Uma vez que o casal não possa, definitivamente, ter um filho, a criança adotada deverá ter aceitação incondicional. Isto não quer dizer que um casal com filhos não possa adotar outra criança.

É importante haver consciência do aumento dos custos e das mudanças que este ato acarretará. A resolução deve ser conjunta.

Muito bem, a criança chegou!

Ela deverá ser avaliada rotineiramente pelo pediatra como qualquer outra criança. Nos casos em que não haja informações concretas sobre o pré-natal, alguns exames especiais deverão ser realizados. Dependendo da faixa de idade, o vínculo entre a criança e os pais pode demorar um pouco mais, e será mais fácil para os bebês.

Quando devo contar que o meu filho é adotado?

Contar a verdade é a regra fundamental para que tudo corra da melhor forma para o relacionamento. A faixa de idade em que começam as perguntas ou dúvidas é no período pré-escolar ( 2 a 7 anos ). A conversa tem o tempo certo para acontecer, mas a preferência é o momento em que a criança toca no assunto, mas ao mesmo tempo não podemos deixar o caso não resolvido por muito tempo.

A ocasião certa é aquela em que a criança já vai poder entender ou que seja capaz de começar a perceber alguns detalhes. As diferenças serão maiores com o passar dos anos. Por exemplo, pais claros e criança morena, pais com cabelos lisos e criança com cabelos encaracolados.

Tentar explicar sempre de modo simples e sem muitos rodeios.

Deve-se garantir à criança que o fato de ser adotada não muda os sentimentos que os pais têm por ela.

Evite tocar em condições desfavoráveis anteriores à adoção.

Baseado em “do pediatra às mães e filhos – da gravidez aos 2 anos de idade".

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWeEpFWFBWT2dMOWM

O que é composto lácteo?

Durante décadas os Pediatras, Nutrólogos e a Indústria de Alimentos tentaram achar uma fórmula mágica de substituísse o leite materno.

Inicialmente se promoveu a diluição do leite de vaca para facilitar a digestão e torná-lo em composição, mais parecido com o leite materno. Faltava, no entanto, adequar as calorias, adicionou-se então açúcar ou farinhas.

As gorduras não eram de fácil digestão (Gorduras Saturadas). Retirou-se então, as gorduras de origem animal e foram introduzidos os óleos vegetais, porém a qualidade não era a mesma do leite materno.

Progrediu-se a busca até chegar nas Fórmulas Infantis Modernas, com diversificação de finalidades e divisão por idades: fórmulas para prematuros, fórmulas para o primeiro e segundo semestre, fórmulas sem lactose, leites espessados para bebês regurgitadores, fórmulas hipoalergênicas e outras mais complexas como por exemplo para aqueles com Alergia ao Leite de Vaca e etc...

Hoje, existe o Composto Lácteo, que é o leite de vaca modificado para atender a necessidade de crianças em diversas faixas etárias e possuem composição Nutricional adequada para cada idade.

Estas Fórmulas NÃO SÃO LEITE DE VACA!

São leites cujos componentes foram deliberadamente trocados para melhores benefícios das crianças, como exemplo pode-se citar a retirada das gorduras saturadas presentes no Leite de Vaca e substituí-las por gorduras vegetais, balanceadas para que seus componentes tenham um perfil mais adequado à espécie humana. A Proteína também é modificada no sentido de melhorar a qualidade e diminuir a quantidade. Procedimentos desta natureza acarretam na diminuição dos riscos da obesidade, melhora do desenvolvimento cerebral e o estado imunológico.

Dicas de uma alimentação saudável:

Na alimentação das crianças, deve-se tomar todo o cuidado para que além da escolha do “leite” mais adequado, seja também fornecida uma dieta saudável sob outros aspectos;

- Evite o consumo excessivo de açúcares e sal;
- Deve – se estimular a ingestão de frutas, verduras e dar preferência as carnes brancas às
vermelhas;
- Óleos vegetais são mais adequados à saúde;
- Menos sucos e mais frutas!

O Leite de Vaca é bom somente para o Bezerro!

Siga sempre a orientação do seu Pediatra quanto à alimentação mais adequada.


 Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWUFIwc3lQRmNmOE0

Água - importante para bebês e crianças

O conteúdo total de água no corpo de um adulto corresponde a 60 - 65 % do peso corpóreo; já as crianças possuem cerca de 80% do peso corpóreo constituído de água (nos recém - nascidos, essa porcentagem pode ser ainda maior); e os idosos apresentam de 40 a 50% do peso corpóreo constituído por água.

Normalmente as pessoas bebem pouca água no dia a dia, isso inclui as mamães e futuras mamães.

Como consequência deste mau hábito, as mamães e/ou cuidadores das crianças acabam não oferecendo água suficiente para seus filhos, ignorando a importância da hidratação diária das crianças.

Um bebê que é amamentado não necessita de água, chá ou suco. O leite materno oferece ao bebê até os seis meses de idade quantidades de água suficiente para sua hidratação, já que sua composição é de aproximadamente 88% de água.

Por isso, no período da amamentação, quem precisa de muita água para garantir quantidade de nutrientes suficiente para o leite materno é a mãe. Nos dias mais quentes, o que ocorre é que aumenta a necessidade do bebê mamar mais vezes (e, como consequência, a mãe precisa ingerir uma quantidade a mais de água).

Para as crianças a água exerce um papel importante no crescimento e funcionamento do organismo, melhora as funções dos rins, bexiga e intestinos.

Sempre ofereça água às crianças, pois elas são menos sensíveis a sentir sede durante uma atividade e podem não perceber a necessidade de água requerida pelo organismo.

Caso a criança perca muita água através de transpiração excessiva ou pelo trato gastrointestinal, como febre, diarréia ou vômito, consulte seu pediatra e verifique a necessidade de se aumentar a ingestão de água para garantir a perfeita idratação do seu filho.

Quantidade de água requerida conforme a faixa etária de acordo com a DRI (Dietary Reference Intakes):



Clique para aumentar
 

 

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWOURKckg4ZWpyMms


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Exercício mamãe bebê

Depois do nascimento do bebê, a vida muda para todos que o acompanham. Parece que tudo vira de cabeça para baixo, não é? Principalmente para a mamãe, que tem grandes alterações no dia a dia, na mente e, é claro, no corpo.

Afinal, cuidar de uma criança pequena é uma atividade que demanda muita energia! Nos primeiros meses, então, nem se fala: a dedicação é total para manter aquele serzinho totalmente dependente de você saudável e feliz.

Repetição de tarefas: atenção em todos os sentidos e em tempo integral é justamente essa
soma de tarefas, das simples às complexas, que pode ser capaz de causar algumas mudanças no corpo da mãe.

Sabe aquele braço que você acostumou a segurar a criança quando ela está no seu colo? Pois é, com o passar do tempo, é possível que você o sinta diferente. Até mesmo o “simples” movimento de abaixar/levantar para pegar ou colocar a criança no berço, no chão, na banheirinha pode fazer você sentir alguns músculos mais trabalhados.

Aventuras do desenvolvimento: por volta do oitavo mês, o bebê consegue se levantar com
ajuda e, geralmente, já consegue se sentar sozinho e engatinhar. A partir daí, mamãe, se
prepare!

É aquela cena que a gente bem sabe: ele todo risonho ensaiando passos descoordenados e o pai ou a mãe logo atrás, de olho em qualquer coisa que aconteça no meio do caminho. E haja pernas para acompanhar o ânimo...

Pois é! Que tal aproveitar o momento e abraçar essas tarefas com todo o carinho, entrar logo no ritmo e, muito importante, ouvir o próprio corpo. Manter uma alimentação equilibrada, prestar atenção à postura e a possíveis incômodos são atitudes que podem fazer toda a diferença para a sua saúde e, claro, para o seu bem-estar.

E você, sentiu algum músculo mais fortalecido depois que o seu filho nasceu?


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbEVoazJHc29RSVU

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Qual vacina que o bebê de 7 a 12 meses deve tomar?

Influenza (segunda dose)

Influenza (segunda dose) - Protege contra o Vírus Influenza, responsável pela Gripe sazonal ou pandêmica, que pode causar pneumonia grave, sobretudo nos bebês, idosos e grávidas. Como esse vírus sofre mutações com muita frequência, a vacina necessita que sua composição seja modificada todos os anos e por isso precisa ser repetida anualmente. É constituída por frações do Vírus Influenza inativado. A segunda dose deve ser administrada aos 7 meses de vida.

Febre Amarela – 1ª dose

Protege contra a Febre Amarela, doença causada por um vírus que pode infectar o ser humano ao visitar áreas silvestres em algumas regiões do Brasil e do mundo. É uma vacina constituída pelo Vírus da Febre Amarela enfraquecido e é recomendada para habitantes e visitantes dessas regiões a partir de 9 meses de idade. A necessidade de ser repetida a cada dez anos está sendo revisada.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWcVAtenJNMjcxWWc

Quais vacinas que o adolescente deve tomar?

dTpa (difteria, tétano e coqueluche) – Protege contra Difteria (crupe), Tétano e Coqueluche (tosse comprida). É constituída por uma combinação das toxinas inativadas do tétano e da difteria (em menor quantidade que na DTP) e de produtos purificados da bactéria que causa a coqueluche (em menor quantidade que na DTPa). Essas modificações na composição permitem que vacina possa ser aplicada com segurança nos adolescentes e adultos. Essa dose deve ser dada entre 14 e 16 anos de idade, ou seja, dez anos após a vacina DTP ou DTPa, administrada entre 4 e 6 anos de idade. Dependendo de indicação do médico, poderá ser substituída pela vacina dTpaIPV, que adiciona a proteção contra a Poliomielite. Essas vacinas não estão disponíveis no calendário do adolescente no sistema público.

Meningocócica ACW135Y – Amplia a proteção contra outros Meningococos (A, W135 e Y) além do tipo C, que estão entre as bactérias que mais causam meningite e que tem grande capacidade de propagação entre indivíduos. A vacina é feita de componentes da parede dessas bactérias. O reforço nessa idade é importante para tentar manter níveis de anticorpos protetores adequados para proteção contra esses Meningococos. Essa dose deve ser dada a partir dos 11 anos de idade. Não está disponível no sistema público, apenas no privado. 

Vacina contra o HPV – A infecção pelo HPV (Papilomavírus Humano) é responsável pelo câncer do colo do útero e pelas verrugas genitais ou condiloma. A vacina contém apenas o envoltório do vírus HPV sem o seu material genético. Existem duas vacinas, indicadas a partir de 9 anos de idade. Uma contém os HPV 16 e 18 e está indicada para meninas, num esquema de doses com intervalos de 0, 1 e 6 meses. A outra contém os HPV 6, 11, 16 e 18 e está indicada para meninas e meninos, num esquema de doses com intervalos de 0, 2 e 6 meses. Idealmente, devem ser aplicadas antes do início da atividade sexual. O sistema público anunciou em julho/2013 que disponibilizará essa vacina HPV 6, 11, 16 e 18 a partir de 2014. A escolha da vacina no sistema privado dependerá da indicação do médico.
 
Varicela ou catapora – Protege contra Varicela ou catapora (doença febril acompanhada por vesículas na pele e pode causar pneumonia grave, encefalite e infecções graves na pele). A vacina é produzida com vírus vivos atenuados. A imunização está indicada para os que não foram vacinados e não tiveram catapora anteriormente e deve ser feita em duas doses com intervalo mínimo de três meses em menores de 13 anos e mínimo de um mês em maiores de 13 anos. Não está disponível no sistema público para adolescentes.

Hepatite B – É a vacina que protege contra a Hepatite B, uma doença que pode ser adquirida em qualquer momento da vida e causar cirrose e câncer do fígado. Ela é produzida por engenharia genética, sendo constituída por apenas uma “pequena parte” da superfície do vírus que causa a doença. É muito segura e eficaz. Para adolescentes ainda não imunizados deve ser administradas em três doses (esquema 0, 1 e 6 meses de intervalo) por injeção intramuscular para garantir proteção adequada. Está disponível no sistema público. Alternativamente, para adolescentes também não imunizados para Hepatite A, está disponível no sistema privado uma vacina combinada para Hepatite A e B, que pode ser aplicada no esquema de 0 e 6 meses de intervalo para menores de 16 anos e no esquema 0, 1 e 6 meses de intervalo para maiores de 16 anos.

Hepatite A – A vacina que protege contra a Hepatite A, uma infecção viral que pode causar icterícia e inflamação aguda e potencialmente grave do fígado. É constituída pelo vírus da Hepatite A inativado. Para adolescentes não imunizados deve ser administrada em duas doses (esquema 0 e 6 meses de intervalo). Alternativamente, para adolescentes também não imunizados para Hepatite B, está disponível no sistema privado uma vacina combinada para Hepatite A e B, que pode ser aplicada no esquema de 0 e 6 meses de intervalo para menores de 16 anos e no esquema 0, 1 e 6 meses de intervalo para maiores de 16 anos.
 
SCR (sarampo, caxumba, rubéola) – Protege contra três infecções virais: Sarampo (doença febril acompanhada por manchas vermelhas na pele e que pode causar pneumonia, diarreia e morte); Caxumba (inflamação da glândula parótida, também chamada de papeira); Rubéola (doença acompanhada por manchas vermelhas na pele e que pode causar surdez, cardiopatia e alterações oculares no feto). A vacina é constituída por vírus vivos atenuados. Para adolescentes não imunizados a vacina deve ser feita em duas doses com intervalo mínimo de 30 dias.

Influenza ou Gripe -
reforço anual Protege contra o Vírus Influenza, responsável pela Gripe, que pode causar pneumonia grave, sobretudo nos bebês, idosos e grávidas. Como esse vírus sofre mutações com muita frequência, a vacina necessita que sua composição seja modificada todos os anos e por isso precisa ser repetida anualmente. É constituída por frações do Vírus Influenza inativado. Esse reforço anual deve ser administrado antecedendo o período de maior circulação desse vírus (inverno).

Febre Amarela – Protege contra a Febre Amarela, doença causada por um vírus que pode infectar o ser humano ao visitar áreas silvestres em algumas regiões do Brasil e do mundo. É uma vacina constituída pelo Vírus da Febre Amarela enfraquecido e é recomendada para habitantes e visitantes dessas regiões. A necessidade de ser repetida a cada dez anos está sendo revisada.

Observação importante: O Pediatra deverá ser consultado sobre possíveis contraindicações das vacinas, inclusive gravidez


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbVdOMkhSamt6cG8

Quais vacinas que a criança de 2 a 6 anos deve tomar?

DTP (difteria, tétano e coqueluche) – 5ª dose :

Protege contra Difteria (crupe), Tétano e Coqueluche (tosse comprida). É constituída por uma combinação das toxinas inativadas do tétano e da difteria e da bactéria da coqueluche inativada (vacina de célula inteira ou DTP) ou de produtos purificados dessa bactéria (vacina acelular ou DTPa). Com a DTP, disponível no sistema público, são mais frequentes alguns efeitos adversos após a aplicação, tais como febre alta e dor. Já na forma acelular (DTPa), disponível no sistema privado, essas reações costumam ser mais brandas e menos frequentes. A quinta dose deve ser dada entre 4 e 6 anos de idade. No sistema público a criança recebe a vacina DTP. No sistema privado a criança pode receber essa quinta dose numa vacina combinada com a Poliomielite inativada (DTPaIPV ou dTpaIPV) ou receber separadamente a vacina DTPa.

Pólio oral ou Pólio inativada – 5ª dose

Protege contra a Poliomielite ou paralisia infantil. Existem dois tipos de vacina: Pólio Oral, constituída pelo vírus da Poliomielite vivo e enfraquecido, e a vacina contendo o vírus da Poliomielite inativado (IPV), injetável. A quinta dose deve ser dada entre 4 e 6 anos de idade. No sistema público a criança recebe a vacina Pólio Oral. No sistema privado a criança pode receber essa quinta dose numa vacina combinada com a proteção para difteria, tétano e coqueluche (DTPaIPV ou dTpaIPV), ou receber separadamente IPV ou Pólio Oral. Independentemente dessa dose as crianças devem receber reforços durante as campanhas anuais contra a paralisia infantil do Ministério da Saúde.

Influenza ou Gripe - reforço anual

Protege contra o Vírus Influenza, responsável pela gripe, que pode causar pneumonia grave, sobretudo nos bebês, idosos e grávidas. Como esse vírus sofre mutações com muita frequência, a vacina necessita que sua composição seja modificada todos os anos e por isso precisa ser repetida anualmente. É constituída por frações do Vírus Influenza inativado. Esse reforço anual deve ser administrado antecedendo o período de maior circulação desse vírus (inverno).

Meningocócica ACW135Y – 2ª dose

Amplia a proteção contra outros Meningococos (A, W135 e Y) além do tipo C, que estão entre as bactérias que mais causam meningite e que tem grande capacidade de propagação entre indivíduos. A vacina é feita de componentes da parede dessas bactérias. O reforço nessa idade é importante para tentar manter níveis de anticorpos protetores adequados para proteção contra esses Meningococos. Essa dose deve ser dada entre 4 e 6 anos de idade. Não está disponível no sistema público. Observação importante: O Pediatra deverá ser consultado sobre possíveis contraindicações das vacinas.

 
Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWY2ExdkZrR21pUFU

Quais vacinas a criança de 6 a 11 anos deve tomar?

Vacina contra o HPV – 3 doses

A infecção pelo HPV (Papilomavirus Humano) é responsável pelo câncer do colo do útero e pelas verrugas genitais ou condiloma. A vacina contém apenas o envoltório do vírus HPV sem o seu material genético. Existem duas vacinas, indicadas a partir de 9 anos de idade. Uma contém os HPV 16 e 18 e está indicada para meninas, num esquema de doses com intervalos de 0, 1 e 6 meses. A outra contém os HPV 6, 11, 16 e 18 e está indicada para meninas e meninos, num esquema de doses com intervalos de 0, 2 e 6 meses. O sistema público anunciou em julho/2013 que disponibilizará essa vacina HPV 6, 11, 16 e 18 a partir de 2014. A escolha da vacina no sistema privado dependerá da indicação do médico.


Observação importante: O Pediatra deverá ser consultado para indicar a atualização das vacinas que não tenham sido realizadas antes da criança completar 6 anos de idade e sobre possíveis contraindicações das vacinas.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWeTRaUWdQUXRRUEU

Estimulando os bebês em casa com a música - Parte 2

Todos os pais e mães têm o desejo de melhorar o relacionamento com seu filho e ao mesmo tempo estimular seus talentos e potencialidades. A música é sem dúvida, uma solução fácil e disponível para desenvolver habilidades musicais e outras áreas também.

No artigo anterior (Estimulando bebês em casa através da música - Parte 1), falamos sobre a importância de utilizar fantoches e dedoches nas histórias cantadas, pois possibilita uma maior interação da criança com a proposta sugerida.

As primeiras canções são simples, tendo os gestos um papel muito importante para estabelecer a comunicação entre o som e o movimento. Os gestos com bebês, não devem ser muito variados em uma mesma canção, evitando assim muito acúmulo de informações. A canção “Fui morar numa casinha”, por exemplo, atrai a atenção das crianças, por ter elementos surpresas, contar uma historinha e ao mesmo tempo ter uma parte gestual que pode ser explorada. A matéria-prima da música é o som, portanto, trabalhar com histórias sonorizadas são sempre um meio eficiente e divertido de promover a aprendizagem.

Escolha histórias com temas na qual é possível retratar o ambiente sonoro da cena. Histórias com animais estão entre as prediletas dos bebês e crianças da educação infantil, mas explore temáticas diferentes como sons do campo, da praia, dos meios de transportes, diversificando as fontes sonoras, utilizando objetos do dia-a-dia e instrumentos musicais. As histórias devem ser bem sucintas, porém com muita expressividade, para não ficar cansativo aos pequeninos. Os sons do ambiente, quando contextualizados em uma história, tornam a experiência mais significativa e prazerosa. Imite, por exemplo, o som do patinho quando este aparecer, cante uma música que você conheça que seja curtinha sobre “pato”, utilize gestos e expressões corporais, imite o som do pato nadando na lagoa, enfim, use a criatividade para revelar diferentes ambientes sonoros através da história, treinando assim a percepção auditiva e a imaginação da criança. São atividades simples, porém eficientes, que oportunizam uma exposição sonora que irá introduzi-lo no convívio social.

Observe também as canções que seu filho mais gosta de cantar e pense em formas diferentes de brincar. Todos os momentos podem se tornar educativos enquanto interagimos com o bebê que, assimila tudo o que vivencia. Durante o banho, por exemplo, é importante agir de forma afetiva, conversando com a criança, nomeando as partes do corpo, cantando, brincando com ela, utilizando bonecos de borracha, livrinhos próprios para serem utilizados no banho, com o objetivo de estimular a linguagem, o contato físico/afetivo e a memória musical. Existem hoje no mercado, CDs com repertórios específicos para essa faixa etária. É muito interessante conversar com um professor de música e pedir indicação de bons materiais. Temos excelentes profissionais que compuseram jogos cantados para estimular os bebês e brincar com os pequeninos. Muitos destes CDs acompanham livro ensinando as brincadeiras, tornando as experiências cotidianas mais ricas e prazerosas. Não se esqueça que o ambiente musical no qual ele estiver inserido desde sua infância de uma forma prazerosa, irá afetar diretamente seu gosto musical no futuro e o repertório que terá prazer em prestigiar na fase adulta. Portanto, uma ajuda profissional fará toda a diferença.

Apresentar instrumentos de percussão (chocalhos pequenos e leves, clavas, tambores) para que os bebês possam explorar ou acompanhar as canções, também desenvolve a coordenação fina dos membros superiores, além de, estimular a fala e a percepção para os instrumentos musicais. Os mais adequados, são os da pequena percussão, pois são leves, tem um som curto e preciso, facilitando o trabalho do desenvolvimento da pulsação na música, que é o primeiro aspecto da rítmica a ser estimulada com crianças pequenas. Até os 2 anos principalmente, as crianças costumam levar tudo o que pegam na boca (fase oral), portanto, é muito importante que os instrumentos e objetos utilizados na atividade estejam limpos, não possam ser engolidos e ofereçam segurança ao bebê. Explore tocando com músicas de diferentes estilos, toque seguindo o pulso musical seguindo o andamento da canção, toque mais forte, mais fraco, em cima, embaixo, etc.

Os momentos que antecedem à hora de dormir, devem ser momentos prazerosos e a música também é uma grande facilitadora deste processo. As canções de ninar podem ser usadas para relaxar, tocar e trazer proximidade, além de fazer com que a criança de sinta amparada e cuidada de acordo com a letra da canção.

A mamãe pode, por exemplo, escolher músicas de ninar que tenham uma melodia agradável e uma letra apropriada. Canções como “Boi da cara preta”, “Bicho papão”, foram canções feitas pelas mucamas na época da escravidão e que cuidavam muitas vezes dos filhos dos seus senhores sem a menor afetividade. Por serem curtas e terem andamento lento, foram passando de geração em geração, mas existem canções bem mais apropriadas para estimularem o sono do seu bebê do que estas, que se formos analisar a letra, mais parecem canções de terror.

Um exemplo outro exemplo de atividade simples que acalmam os bebês e que proporcionam momentos agradáveis entre mãe e filho, é a massagem relaxante com fundo musical. A mamãe pode acariciar o corpinho do bebê lentamente, nomeando cada parte, o beijando, etc., enquanto o prepara para a hora de dormir. O uso de texturas diferentes, como lã, bolinhas de algodão, bichinhos de látex, promovem um interesse especial no momento destinado às massagens, sempre conectadas à música. Pincéis com cerdas macias (pincéis de blush, por exemplo), quando passados em cima das sobrancelhas e ao redor do seu rostinho, o acalmam e o preparam para o sono.

As famílias certamente se beneficiam trazendo a música, sempre que possível, ao convívio familiar. Através dela, você pode expressar seu amor, ensinar conteúdos de forma lúdica e estreitar ainda mais os laços familiares. A música é terapêutica e é um canal muito importante para entrar em contato com seu filho de forma natural, além de prepará-lo para o mundo, reforçando sua autoestima, sua sensibilidade e percepção auditiva, criando um ambiente mais feliz e agradável. Um verdadeiro presente de amor!

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbmV0UWYyU3dUREk


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Os benefícios em seu filho conviver com crianças especiais

Primeiramente vamos entender quem são essas crianças especiais ou crianças com necessidades especiais.

São aquelas que, por alguma diferença no seu desenvolvimento, requerem certas modificações ou adaptações no programa educacional, visando torná-las autônomas, capazes e mais independentes, para que possam atingir todo seu potencial. Podem elas ser de condições visuais, auditivas, intelectuais (mentais), físicas e ter duas ou mais dessas deficiências, como visual e intelectual ao mesmo tempo.

Hoje em dia, algumas escolas já estão aceitando alunos com necessidades especiais em classes regulares. Naturalmente, como em toda mudança, existem dúvidas dos pais, será positiva a convivência entre crianças com diferenças? É benéfico?

Esse assunto tem sido matéria de jornais e revistas e trata da inclusão social de crianças com deficiências físicas e intelectuais.

A proposta educacional é oferecer educação de qualidade para todos, sem discriminação. Dessa forma, alunos especiais frequentariam as mesmas escolas das demais crianças.

O que está na base desse movimento mundial, responsável por uma grande transformação, é a valorização da diversidade (ser diferente). Assim sendo, é garantida a cada aluno a oportunidade de desenvolver ao máximo o seu potencial, num ambiente enriquecedor e estimulante. A inclusão social nas escolas passa ser normal a cada dia, apesar, de muitas escolas ainda recusarem crianças especiais por diversos motivos, dentre eles, dizer que não quer denegrir a imagem da escola, ou então, dizer que não estão preparados para trabalharem com esse tipo de criança, e esquecem que existe uma lei desde 1994 quando a Unesco recomendou o fim da barreira entre as escolas especiais.

Os educadores, reunidos em Salamanca, decidiram garantir o direito de acesso a salas de aulas regulares a todas as crianças, independente de suas limitações. A intenção é possibilitar a integração de todos os indivíduos à comunidade.

Nas escolas que recebem crianças especiais, é percebido que o ambiente se modifica para melhor.

A convivência entre alunos com deficiência desenvolve significativamente a tolerância e a solidariedade. Ocorre uma melhora na qualidade dos relacionamentos. Há, inclusive, relatos que mostram que a agressividade e a violência diminuem bastante. As crianças especiais, estimuladas pelos outros alunos, alcançam progressos muito superiores aos que teriam em escolas especializadas, onde estariam “protegidas” desse contato e, portanto, segregadas. Dessa forma, ao participar das atividades regulares, as crianças deficientes desempenham maior quantidade de tarefas do que antes, aprendem mais com o amigo que tem uma habilidade maior, que de contra partida desenvolve características nas crianças ditas “normais” que não  eria desenvolvida se ela não se encontrasse nessa situação, na qual ele ajuda o outro, ou o próximo. Os educadores, diante de uma turma ainda mais heterogênea, passam a considerar e valorizar as diferenças e particularidades de cada aluno, vendo cada um como um ser individual, com suas próprias características e dificuldades. Com isso, a avaliação feita pelo professor se torna mais individualizada, deixando de tratar a sala como um todo e sim na individualidade, pois, todo ser é único e diferente um dos outros.

Os pais também aprendem, pois, todos terão contato e se interessarão por questões que antes não os afetavam, pois, não faziam parte de seu universo.

Alguns pais temem que haja uma queda no rendimento de todo o grupo, pois acham que a professora irá “esperar” a criança deficiente acompanhar os demais, o que provocaria atraso na programação e interferência negativa no desempenho acadêmico dos próprios filhos.

A proposta da inclusão é que as crianças especiais se beneficiem do convívio, tenham uma melhor socialização, embora, talvez, não alcancem a mesma produção dos demais, dessa forma o cronograma seria mantido, sem prejuízo para os outros alunos.

Não há o que temer entre a amizade e convivência com o especial, essa convivência não irá diminuir a capacidade intelectual das crianças. Alguns pais acham que seus filhos convivendo com crianças especiais, se tornarão como ele, então, vale ressaltar que o especial nasce assim muitas vezes por uma anomalia genética (irregularidade na formação da criança ainda no ventre) e anomalias não são transmissíveis como um vírus.

Todos nós temos algo a aprender e a ensinar uns para os outros, independente do nosso nível intelectual, de nossas habilidades e de nossas idades. Crescendo com este pensamento, as crianças ditas “normais” tendem a crescer com uma visão ampla da vida e com muito menos preconceitos. Aproveitar a oportunidade para gerar nas crianças a compaixão e a  solidariedade, certamente ajudará a ter um mundo melhor, com cidadãos que crescerá respeitando, compreendendo e olhando as diferenças como algo normal.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWdW5ReC1jejJxMzg




segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Os 1.000 dias mais importantes da vida do seu filho

Você se esforça para fornecer a melhor escola ao seu filho, ajuda nas lições de casa, faz questão de matriculá-lo em aulas de esportes, música, línguas... faz de tudo para fornecer o melhor no início da vida.

Uma recente pesquisa realizada pela Universidade de Southampton, na Inglaterra, aponta que os primeiros mil dias da vida de uma criança podem ser fundamentais para o seu futuro.

Tudo o que acontece durante os primeiros nove meses, ainda dentro do útero materno, e nos outros dois anos seguintes, podem determinar o que essa criança poderá desenvolver futuramente como diabetes com 40 anos ou se sofrerá um ataque cardíaco aos 50, se terá osteoporose precoce entre outras doenças crônicas.

Segundo os médicos, a expectativa de vida também pode ser rastreada nesses dois anos. Esta teoria vem sendo estudada há décadas pelo professor David Barker.

Situações de hábitos de vida como ALIMENTAÇÃO e atividade física, faz a diferença, pois, má nutrição, sedentarismo, drogas, tabagismo e álcool são os grandes vilões do "futuro" dos bebês.

Barker afirma que o cérebro e o sistema imunológico das crianças são vulneráveis até o segundo aniversário, o fornecimento de nutrientes específicos e estímulos nessa faixa etária, possibilitam um melhor desenvolvimento cognitivo.

O aleitamento materno, a introdução adequada de alimentos e nutrientes nos 2 primeiros anos de vida, tem sido chamados de PROGRAMADORES METABÓLICOS, que podem favorecer ou até contrariar heranças genéticas.

Estudos indicam que se for seguida a recomendação de amamentar exclusivamente durante os 6 primeiros meses de vida há uma redução do risco de obesidade em 25%. Na impossibilidade da amamentação, formulas infantis com baixo teor proteico (1,8g/100Kcal) protegem a criança em até 13% contra a Obesidade, já o oferecimento precoce de Leite de Vaca Integral nesta faixa etária, aumenta esse risco.

Toda esta pesquisa, portanto, só reafirma a tese de que os pais que mantêm um estilo de vida saudável, tanto antes como depois de conceber um bebê, serão capazes de dar a seus filhos um começo de vida melhor.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbVNqMkpaLVN2SmM


terça-feira, 15 de outubro de 2013

O desenvolvimento da audição - O teste da orelhinha

O desenvolvimento da audição se faz de modo gradual, em etapas cada vez mais complexas desde a vida intrauterina.

Para que uma criança desenvolva a fala ela deve ser capaz de detectar sons. Uma vez que ouça, deverá então, poder localizar de onde eles vêm, reconhecê-los, e saber o seu significado. Estas etapas não podem ser interrompidas sem que ocorram prejuízos funcionais importantes no desenvolvimento da criança. Por este motivo é necessário que se identifique no período de recém-nascido uma deficiência auditiva. Se descoberta precocemente, o Sistema Nervoso Central permite, quando estimulado, melhores resultados no desenvolvimento da linguagem e reabilitação auditiva.

Assim, os Pediatras, Fonoaudiólogas e Otorrinos tem chamado a atenção para a identificação e diagnóstico precoce da deficiência auditiva através do exame da orelhinha e se necessário fazer o seguimento com especialistas.

Além de doenças hereditárias que provocam deficiência auditiva, devemos seguir atentamente os recém-nascidos prematuros, especialmente os de peso menor do que 1.500 g, os que sofreram algum grau de asfixia no parto, os que tiveram infecções congênitas, como, toxoplasmose, rubéola, sífilis entre outras, os que fizeram uso de drogas ototóxicas e os que tiveram icterícia muito acentuada.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWZzFMS21RdlVja0E

 

domingo, 29 de setembro de 2013

Meu filho é hiperativo?

A hiperatividade conhecida também como TDAH (Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) é um distúrbio comum, mas, pouco divulgada, difícil de detectar e fácil de confundir. O distúrbio trata-se da síndrome da conduta, de origem neurobiológica, mais frequente durante a infância. Estima-se que cerca de 5% da população infantojuvenil, de 3 a 16 anos, desencadeou TDAH, porém, esse distúrbio ocorre mais frequentemente nos meninos.

Uma das causas da hiperatividade é a hereditariedade. No entanto, muitas crianças que não apresentam histórico familiar possuem o hiperativismo. Nestes casos, cientistas afirmam que uma das principais razões para ter desencadeado o distúrbio, foi na gravidez. De acordo com a DSM-IV (Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais), gestantes que abusam do cigarro, ou de substâncias químicas, tem grandes chances de desenvolver uma criança hiperativa. Problemas no parto também aumentam as chances da criança desenvolver o transtorno.

Um grande problema nas escolas com pais e professores é a dificuldade que eles sentem para identificar se a criança é portador de TDAH, ou se o que lhe falta é limites, pois os sintomas são muito parecidos.

Para identificar o hiperativismo alguns comportamentos devem ser observados com mais atenção, como:

Inquietude: a criança move os pés, mãos e o corpo sem parar ou sem um objetivo claro. A criança levanta, salta e corre quando naquele momento deveria estar sentado;

Baixa autoestima: A criança desenvolve baixa autoestima devido a sua impopularidade;
Impulsividade: reagem sem pensar nas consequências, são impacientes e interrompem
conversas e tarefas sem nenhum receio. Não respeita a vez dos outros;

Concentração: a falta de concentração é uma das características marcantes, eles não se
atentam aos detalhes, nem à organização, nem as instruções.

Persistência: a falta de persistência é comum na hiperatividade, eles não terminem as tarefas, evitam as que precisam de um esforço contínuo;

Distração: se distrai com muita facilidade e esquece o que deveria fazer;

Surdez fictícia: pois, parece não escutar o que a outra está falando.

Para um diagnóstico preciso é necessário que esses sintomas ocorram com frequência e não de vez em quando. A criança pode ser avaliada por um pediatra ou até mesmo por um psicólogo infantil, que é o profissional mais indicado e que irá realizar diversos testes de atenção e também de autocontrole.

A criança hiperativa necessita de ajuda e de um acompanhamento profissional para melhorar ou anular os sintomas do transtorno, diminuir ou eliminar os sintomas associados e melhorar a aprendizagem, linguagem, escrita, relação social e familiar.

Para que isso ocorra, o especialista deverá oferecer informações aos pais e professores, além de tratamento farmacológico (uso de remédios) se necessário e tratamento psicopedagógico. Os pais desempenham um papel fundamental e muito importante durante o tratamento. As crianças hiperativas necessitam de muito apoio, compreensão e carinho, além de muita paciência para que aos poucos sua vida entre no ritmo normal.

Geralmente, com a passagem da puberdade os sintomas da hiperatividade vão reduzindo e a grande maioria que sofre com o transtorno apresenta significativa melhora na fase adulta.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWM21zNkI5d2ZqSUk


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Estimulando bebês em casa com a música – Parte 1

Seu filho gosta de ouvir música? Sente prazer em mexer o corpinho quando ouve uma canção? Pois saiba que é possível incentivar a musicalidade desde cedo e que isso só trará aspectos positivos para a vida de seu filho.

As aulas de música em escolas especializadas são uma excelente opção e podem iniciar na vida dos pequenos geralmente, a partir de 8 meses, quando são capazes de sentar sozinhos. Os professores irão desenvolver atividades variadas e específicas à faixa etária, proporcionando muito estímulo e desenvolvimento aos pequeninos. 

Nas aulas, o pai ou a mãe também participam e podem vivenciar momentos preciosos do seu bebê interagindo com o grupo, além de aprender também, um repertório rico de canções e brincadeiras para praticar com seus filhos em casa.

Mas se por algum motivo não for possível participar de aulas de música com especialistas, a mamãe pode estimular seu filho em casa com atividades que irão proporcionar prazer e estimular o desenvolvimento da criança.

Escolha um local em sua casa que seja seguro, arejado e sempre trabalhe com materiais que não ofereçam perigo ao bebê. Separe um tempinho da rotina diária ou semanal para essas atividades. Planeje as brincadeiras musicais que serão realizadas com antecedência.

É de suma importância utilizar canções com letra adequada e com temas do universo infantil. Tenha cuidado na escolha das gravações, arranjos e tessitura que serão utilizadas. Escolha canções curtas (canções folclóricas são muito úteis nestes momentos, como “Caranguejo não é peixe”, “Samba- lele”, “Borboletinha”, etc). Utilize fantoches e dedoches para representarem os personagens que são citados na canção. Por ser um material concreto (o fantoche), promove uma maior interação da criança com a proposta sugerida. Convém no entanto, depois de algumas vezes manuseando os fantoches, substituir o apoio visual pela expressão gestual e instigar a criança a reagir falando. Ao dispensar o recurso visual (fantoches), estamos estimulando a imaginação, além de promover a necessidade da comunicação verbal. Apesar de serem canções simples, são interessantes às crianças porque contam na sua grande maioria, pequenas historinhas e ajudam seu filho a entender o significado das palavras e a conexão com as ações. Por exemplo, a música “Palma, palma, palma” induz a criança a bater palmas, “Cabeça, ombro, joelho e pé” explora o esquema corporal. Canções que estimulam a percussão corporal (bater palmas, pés, sons com a boca, etc), movimentos de correr, pular, andar, marchar não apenas trarão momentos divertidos entre vocês, como também contribuirão para o fortalecimento da musculatura, desenvolvimento do senso rítmico, da percepção e da coordenação motora do seu filho.

É muito importante estar atento às oportunidades de brincadeiras que surgem através das letras das canções. Muitas solicitam que mostrem partes do corpo, mandem beijos, abracem, como por exemplo, a música “Sai piaba” (folclore). É uma canção curta, simples, onde a letra sugere o movimento que deve ser feito, oportunizando momentos de afetividade entre pais e filhos, pois termina com um gostoso abraço.

A música é uma ferramenta muito eficiente para ensinarmos qualquer tipo de informações, como: números, cores, comportamentos como guardar os brinquedos, cumprimentar as pessoas, passar o brinquedo para o colega, etc.

Temos à disposição músicas especificas no ensino de conteúdos e regras comportamentais. Pesquisa, disposição, disciplina e planejamento são essenciais para que as atividades musicais sejam eficientes em casa.

Trabalhar com rimas, parlendas e brincadeiras infantis com os bebês são atividades indispensáveis, pois possibilita que a criança tenha contato com a linguagem de forma lúdica e prazerosa. Um exemplo é a parlenda que brinca com os dedinhos (Dedo mindinho, seu vizinho, maior de todos, fura bolo, cata piolho...) que conta os dedinhos e que termina tocando o bebê e fazendo cócegas. Os pequenos demonstram entusiasmo com atividades assim.

Conte a história contada pela música antes de cantá-la e crie efeitos sonoros para enfatizar alguns momentos. Crie gestos para fazer durante a canção. A música “A Dona Aranha subiu pela parede”, pode se tornar uma brincadeira divertida, quando o adulto pega o bracinho da criança e sobe com os dedos como se fosse à aranha. Essa mesma canção pode ser sonorizada com instrumentos, balançando o pandeiro para representar o sol, tocando o pau-de-chuva para representar a chuva.

Brincadeiras de colo, como “Upa, upa cavalinho” são uma das brincadeiras favoritas dos bebês. O adulto pode cantar variando a velocidade da canção, ora mais rápida, ora mais devagar, para que brincando a criança perceba diferentes andamentos. Canções que brinquem de esconder e achar o bebê também estão entre as brincadeiras prediletas. Atividades em duplas, como serra-serra serrador, também são muito interessantes, pois fazem com que a criança vivencie a pulsação da música e ao mesmo tempo interagem de mãos dadas com quem está brincando com ela. São atividades simples e que atraem até os bebês mais pequeninos.

Além do repertório folclórico, atualmente temos uma infinidade de CDs produzidos por professores de música e compositores muito competentes, que muitas vezes lidam com esta faixa etária diariamente e fazem músicas especificas para interação entre pais e filhos. Pesquise, converse com um professor de música pedindo indicação de bons materiais e selecione um repertório de qualidade para a educação musical do seu filho.

DVDs com ênfase em música são muito didáticos, mas se a intenção é também desenvolver o vínculo afetivo entre você e seu filho, é importante que você assista com ele e enfoque alguns pontos que achar interessante no vídeo.

Cantar, dançar, brincar, é só começar! O mais importante é proporcionar a você e seu filho, momentos de prazer e diversão. Faça isso por ele e por você mesmo. Desta forma ele vai perceber como é divertido cantar e estar com você, e naturalmente, laços afetivos recheados de boas lembranças serão construídos, de uma forma natural e eficiente, no conforto da sua casa.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWWU1GSFFfZDhBSEk

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Como cuidar de gêmeos, trigêmeos ou mais

No tempo dos nossos avós era comum que os casais tivessem muitos filhos. Eram doze, dez, oito etc.! Mas, a vida era bem diferente dos tempos atuais. Não que nossas avós tivessem mais tempo do que nós.

Já pensaram em lavar e passar roupa, preparar as refeições, cuidar da casa e tantas outras atividades de todo este pessoal? Na verdade, os cuidados com uma criança já são uma tarefa bastante grande. Já pensaram para os pais de primeira viagem?


E agora, vão chegar gêmeos ou mais!

Em primeiro lugar, depois de passado o choque, a alegria, prepare-se para se programar. Se um casal cuida de um bebê, considere que para dois serão necessárias quatro pessoas. Isto pode incluir avós, irmãs mais velhas, tias, madrinhas, babás etc. A programação deve incluir uma divisão bem clara de atividades e considere como perda de tempo a realização de tarefas não essenciais. Não fique estressada se não conseguir deixar a casa como era antes dos bebês chegarem. Procure descansar sempre que possível não se sentindo culpada por isso. Programe-se quanto aos gastos, necessidades básicas como fraldas, produtos para os bebês etc. Não considere os gêmeos como pacotes. Cada um tem a sua individualidade e suas próprias necessidades.

Quanto à alimentação, podemos dizer que é possível amamentar os gêmeos, apenas com um pouco mais de imaginação. Por exemplo, dar de mamar na mesma hora vai economizar bastante tempo. Lembre-se, que quanto mais eles mamarem, mais leite você irá produzir. É claro que às vezes você pode ser vencida pelo cansaço de modo que não é nenhum demérito lançar mão de uma fórmula láctea que pode ser ministrada por outra pessoa.

Se você já tem outros filhos, verá que os gêmeos, em todos os locais por onde passarem vão atrair mais a atenção das pessoas, fazendo você perder mais tempo até com a simples tarefa de passear com eles. O cuidado que você deve ter com o irmão mais velho é de ordem psicológica, pois, poderá gerar ciúmes pelo maior tempo que você deverá despender com os bebês.

Quando estiverem maiores, não pense que o trabalho vai diminuir. Quando começarem as papas, quando começarem a andar, quando correrem um para cada canto!

O amor, no entanto, não se divide, ele se soma. Deste modo, a retribuição pelos seus esforços será amplamente recompensada. Pelo menos em dobro.

Planeje tudo com antecedência, pois muitas vezes os gêmeos chegam antes da hora, o que pode complicar um pouquinho mais as coisas.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWcWR6Q1VDcDVXRDQ

Meu filho está com piolho. E Agora?

A infestação por piolhos não é acompanhada de complicações sérias para a criança.

No entanto, há um alto grau de ansiedade entre os pais e responsáveis por escolas e creches. Piolhos na cabeça ou Pediculose têm sido companheiros do homem desde a antiguidade. Há algumas décadas, tínhamos problemas com resistência aos produtos disponíveis para uso. Porém, as maneiras de remover estes incômodos visitantes têm melhorado.

Em nosso meio é comum a infestação em pré-escolares e escolares (entre 2 e 12 anos). Antes da chegada dos modernos inseticidas, usava- se produtos derivados do petróleo e tratamentos com ervas. Houve progressos com a chegada do DDT, mas, caiu em desuso devido à grande contaminação do meio ambiente e perigo de intoxicações. Apareceram, então, agentes como a permetrina, deltametrina, o benzoato de benzila e o monossulfiram que se tornaram os medicamentos de uso atual. Mais recentemente também passou a ser utilizada a ivermectina – único dos medicamentos de uso oral. Seu uso não é autorizado, no entanto, em crianças com menos de 15 Kg. 

Uma fêmea de piolho põe dez ovos por dia durante sua vida de três a quatro semanas. Esses ovos se fixam firmemente ao pêlo e duram oito a nove dias para saírem do ovo e vão  atingir o estágio adulto em oito a nove dias. Estes dados são muito importantes para se calcular quando deve ser repetido o tratamento.

Numa infestação inicial a coceira demora algumas semanas para aparecer. Desta forma a infestação se espalha mais facilmente porque não chama a atenção dos pais. É muito difícil fazer a prevenção. As crianças fazem muito frequentemente o contato cabeça-a-cabeça, o que ajuda na disseminação.

O tratamento inicial deve ser feito com produto à base de permetrina diluído conforme orientação da Academia Americana de Pediatria. Este produto é considerado o menos tóxico dos disponíveis no mercado. As instruções de uso devem ser atentamente lidas pelo usuário. Existem cuidados especiais de como aplicar e são diferentes para cada um destes produtos. O tempo de permanência do medicamento em contato com a pele também deve ser observado atentamente. Pode ser usado mais de uma vez desde que se constate a presença de insetos vivos. Deve-se fazer novo tratamento após nove dias de terminado o tratamento devido ao ciclo de vida do inseto. O retorno às aulas deve ser avaliado com cuidado. A coceira pode permanecer por períodos de 2 semanas após a eliminação dos insetos por questões de sensibilização.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTWpwZlZIUHpjOW8


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Probióticos e Proteção

São chamados de probióticos os produtos que contém micro-organismos (bactérias ou leveduras) viáveis e em quantidade suficiente para que uma vez ingeridos pelas pessoas, possam exercer efeitos benéficos ao nosso organismo. Ao conjunto de todas as bactérias existentes no nosso intestino chamamos de microbiota. Estas bactérias exercem efeito de proteção, melhorando as nossas defesas e estão presentes no leite materno. Nos últimos anos, os produtos infantis passaram a ter a presença de probióticos pelos seus inegáveis benefícios.
 
Quais os benefícios dos probióticos?
 
Diminuem a capacidade de bactérias ruins se fixarem no intestino e provocarem doenças;
Auxiliam na atividade da enzima que faz a digestão do açúcar do leite (a lactose) diminuindo a intolerância à lactose;
Melhoram mecanismos de defesa do organismo;
Tem efeito anti-inflamatório;
Diminuição das diarreias bacterianas e virais.
 
 
Autor: Maria de Fátima Braz Menezes
 
https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWaDAxekJTQ2c0T28
 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Meu filho caiu. E agora?

Quando se fala em quedas na infância pensa-se, na maioria das vezes, em traumas da cabeça.

Sempre que acontece um acidente envolvendo trauma da cabeça, os pediatras devem tentar passar para os responsáveis a noção “nem de menos, nem demais”. Isto quer dizer que diante de um acidente desta natureza, deve- se tentar manter a calma, examinar e observar a criança. Os responsáveis já tem a noção de que um trauma na cabeça não é coisa boa. Os traumas da cabeça na infância são responsáveis por um grande número de consultas efetuadas nos prontosocorros.

Esta é a melhor opção para que se tranquilizem.

As estruturas ósseas da criança são mais frágeis. Os seios da face, cheios de ar, ajudam a
amortecer os traumas. Eles estarão, no entanto, bem desenvolvidos depois dos oito anos de idade. À princípio as crianças devem ser observadas quanto ao local da lesão, desmaios, sonolência exagerada e vômitos que não param. Outros sintomas mais coplexos podem ser:  dificuldade para falar, para engolir e para lembrar informações. Uma avaliação pelo pediatra sempre vai deixar os responsáveis mais seguros nos primeiros 2 ou 3 dias, que é o período no qual podem surgir problemas e que devem ser observados estes sinais e sintomas. A radiografia do crânio limita-se a informação da presença ou não de fraturas. 

Alguns traumas podem provocar afundamentos visíveis. A partir desta avaliação, as coisas já são mais complicadas e devem ser decididas pelos Especialistas.

A necessidade de realizar uma tomografia computadorizada do crânio deve ser reservada para os casos mais graves. O famoso “galo” é uma lesão superficial e pode ser resolvido apenas com a colocação de gelo no local. O clássico “não deixar dormir”, deve-se limitar a uma observação de que a criança reage a alguns estímulos que se faça. (a criança pode dormir, desde que, de vez em quando, se verifique que ela está se relacionando com o meio). Nos casos mais graves pode haver hemorragias que se instalam entre as diversas camadas do crânio. Algumas podem comprimir as estruturas do cérebro e causar sintomas mais importantes. A criança que caiu deve ser também avaliada quanto a outras possíveis lesões e fraturas.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWYkQzYWZIR0FPeFE

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Como cuidar dos órgãos genitais dos bebês?


Esta é uma tarefa que os pais e cuidadores vão ter de enfrentar nos primeiros dois anos de vida do bebê. Sem dúvida desperta uma grande preocupação os cuidados que devem ser efetuados quando da troca das fraldas, principalmente para os pais de primeira viagem.

Apesar dos cuidados gerais serem parecidos para meninos e meninas, existem algumas particularidades próprias de cada um. De maneira geral devemos cuidar da higiene com atenção a eventuais alterações e delicadeza. A pele não deve ser esfregada em demasia.

Quanto às meninas deve-se sempre limpar de frente para trás, evitando-se, assim, a contaminação da vagina com resíduos de fezes. Nas meninas pode ocorrer nos primeiros dias de vida um pequeno sangramento vaginal decorrente dos hormônios do parto (absolutamente normal). A separação entre os grandes e pequenos lábios pode eventualmente contaminar-se com fezes. Neste caso utilize um cotonete para retirar o resíduo. Basicamente, usa-se água morna e sabonete neutro com gaze ou algodão. A água pode ser guardada em garrafa térmica, já temperada. Secar por pressão, ou seja, sem esfregar. Podem-se utilizar lenços de papel próprios. (muitas pessoas tem certo preconceito, porém, são muito úteis). Ao final utilizar creme protetor à base de óxido de zinco. Nunca trocar simplesmente a fralda sem fazer a limpeza, pois, o que provoca assaduras são os resíduos de fezes e urina, muitas vezes invisíveis.

Nos meninos, o procedimento é o mesmo, valendo ressaltar que o pênis deve ser lavado sem sabonete para não provocar o que se chama de uretrite química, ou seja, o sabonete penetra na uretra – o canal por onde sai a urina – provocando ardor ao urinar. A preocupação quanto à presença de fimose, naqueles que não foram submetidos à circuncisão é grande. Não é motivo, no entanto, para tanto. Não se deve forçar a abertura precoce, pois, pode haver formação de uma pele menos elástica que vai atrapalhar a redução da fimose no futuro. Existem no mercado pomadas específicas para facilitar a redução da fimose com massagens. A Academia Americana de Pediatria orienta para que se aguarde os primeiros anos para se tomar providências. Muitas vezes ocorre a redução quase que espontânea.

Quanto à higiene, o procedimento é igual ao das meninas.

As fraldas deverão ser trocadas sempre que se perceba presença de urina ou fezes. Não se deve dar ouvidos às pessoas que dizem que não há necessidade de trocar as fraldas à noite, para “não acostumar” a criança. Em muitos casos é necessário a avaliação do pediatra.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes


https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWUk1meDhVVjdJNGM



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