terça-feira, 20 de agosto de 2013

Probióticos e Proteção

São chamados de probióticos os produtos que contém micro-organismos (bactérias ou leveduras) viáveis e em quantidade suficiente para que uma vez ingeridos pelas pessoas, possam exercer efeitos benéficos ao nosso organismo. Ao conjunto de todas as bactérias existentes no nosso intestino chamamos de microbiota. Estas bactérias exercem efeito de proteção, melhorando as nossas defesas e estão presentes no leite materno. Nos últimos anos, os produtos infantis passaram a ter a presença de probióticos pelos seus inegáveis benefícios.
 
Quais os benefícios dos probióticos?
 
Diminuem a capacidade de bactérias ruins se fixarem no intestino e provocarem doenças;
Auxiliam na atividade da enzima que faz a digestão do açúcar do leite (a lactose) diminuindo a intolerância à lactose;
Melhoram mecanismos de defesa do organismo;
Tem efeito anti-inflamatório;
Diminuição das diarreias bacterianas e virais.
 
 
Autor: Maria de Fátima Braz Menezes
 
https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWaDAxekJTQ2c0T28
 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Meu filho caiu. E agora?

Quando se fala em quedas na infância pensa-se, na maioria das vezes, em traumas da cabeça.

Sempre que acontece um acidente envolvendo trauma da cabeça, os pediatras devem tentar passar para os responsáveis a noção “nem de menos, nem demais”. Isto quer dizer que diante de um acidente desta natureza, deve- se tentar manter a calma, examinar e observar a criança. Os responsáveis já tem a noção de que um trauma na cabeça não é coisa boa. Os traumas da cabeça na infância são responsáveis por um grande número de consultas efetuadas nos prontosocorros.

Esta é a melhor opção para que se tranquilizem.

As estruturas ósseas da criança são mais frágeis. Os seios da face, cheios de ar, ajudam a
amortecer os traumas. Eles estarão, no entanto, bem desenvolvidos depois dos oito anos de idade. À princípio as crianças devem ser observadas quanto ao local da lesão, desmaios, sonolência exagerada e vômitos que não param. Outros sintomas mais coplexos podem ser:  dificuldade para falar, para engolir e para lembrar informações. Uma avaliação pelo pediatra sempre vai deixar os responsáveis mais seguros nos primeiros 2 ou 3 dias, que é o período no qual podem surgir problemas e que devem ser observados estes sinais e sintomas. A radiografia do crânio limita-se a informação da presença ou não de fraturas. 

Alguns traumas podem provocar afundamentos visíveis. A partir desta avaliação, as coisas já são mais complicadas e devem ser decididas pelos Especialistas.

A necessidade de realizar uma tomografia computadorizada do crânio deve ser reservada para os casos mais graves. O famoso “galo” é uma lesão superficial e pode ser resolvido apenas com a colocação de gelo no local. O clássico “não deixar dormir”, deve-se limitar a uma observação de que a criança reage a alguns estímulos que se faça. (a criança pode dormir, desde que, de vez em quando, se verifique que ela está se relacionando com o meio). Nos casos mais graves pode haver hemorragias que se instalam entre as diversas camadas do crânio. Algumas podem comprimir as estruturas do cérebro e causar sintomas mais importantes. A criança que caiu deve ser também avaliada quanto a outras possíveis lesões e fraturas.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWYkQzYWZIR0FPeFE

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Como cuidar dos órgãos genitais dos bebês?


Esta é uma tarefa que os pais e cuidadores vão ter de enfrentar nos primeiros dois anos de vida do bebê. Sem dúvida desperta uma grande preocupação os cuidados que devem ser efetuados quando da troca das fraldas, principalmente para os pais de primeira viagem.

Apesar dos cuidados gerais serem parecidos para meninos e meninas, existem algumas particularidades próprias de cada um. De maneira geral devemos cuidar da higiene com atenção a eventuais alterações e delicadeza. A pele não deve ser esfregada em demasia.

Quanto às meninas deve-se sempre limpar de frente para trás, evitando-se, assim, a contaminação da vagina com resíduos de fezes. Nas meninas pode ocorrer nos primeiros dias de vida um pequeno sangramento vaginal decorrente dos hormônios do parto (absolutamente normal). A separação entre os grandes e pequenos lábios pode eventualmente contaminar-se com fezes. Neste caso utilize um cotonete para retirar o resíduo. Basicamente, usa-se água morna e sabonete neutro com gaze ou algodão. A água pode ser guardada em garrafa térmica, já temperada. Secar por pressão, ou seja, sem esfregar. Podem-se utilizar lenços de papel próprios. (muitas pessoas tem certo preconceito, porém, são muito úteis). Ao final utilizar creme protetor à base de óxido de zinco. Nunca trocar simplesmente a fralda sem fazer a limpeza, pois, o que provoca assaduras são os resíduos de fezes e urina, muitas vezes invisíveis.

Nos meninos, o procedimento é o mesmo, valendo ressaltar que o pênis deve ser lavado sem sabonete para não provocar o que se chama de uretrite química, ou seja, o sabonete penetra na uretra – o canal por onde sai a urina – provocando ardor ao urinar. A preocupação quanto à presença de fimose, naqueles que não foram submetidos à circuncisão é grande. Não é motivo, no entanto, para tanto. Não se deve forçar a abertura precoce, pois, pode haver formação de uma pele menos elástica que vai atrapalhar a redução da fimose no futuro. Existem no mercado pomadas específicas para facilitar a redução da fimose com massagens. A Academia Americana de Pediatria orienta para que se aguarde os primeiros anos para se tomar providências. Muitas vezes ocorre a redução quase que espontânea.

Quanto à higiene, o procedimento é igual ao das meninas.

As fraldas deverão ser trocadas sempre que se perceba presença de urina ou fezes. Não se deve dar ouvidos às pessoas que dizem que não há necessidade de trocar as fraldas à noite, para “não acostumar” a criança. Em muitos casos é necessário a avaliação do pediatra.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes


https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWUk1meDhVVjdJNGM



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