segunda-feira, 6 de junho de 2011

As principais queixas e patologias na adolescência

Acne juvenil
 
Maior prevalência de 14 a 17 anos no sexo feminino, e de 16 a 19 no sexo masculino. Tem grande impacto no adolescente pelo aspecto estético, principalmente pelas cicatrizes e desfigurações, comprometendo a autoestima. É uma doença inflamatória crônica, comprometendo a glândula produtora de sebo e do pêlo rudimentar, acometendo principalmente face e tórax, Pode ser classificada em cinco graus, de acordo com a gravidade das lesões. O diagnóstico é dado pelo médico, porém em alguns casos torna-se necessário fazer o diagnóstico da presença de transtornos hormonais, como no caso de ovários policísticos. Dependendo do grau da acne, no tratamento podem ser utilizados produtos tópicos (loções) a base de ácido retinoico, peróxido de benzoíla e antibióticos aplicados diretamente na pele e, em casos mais graves, antibióticos por via oral.

Atraso puberal

No sexo masculino, caracteriza-se pelo não aumento do volume testicular até os 14 anos e nas meninas, ausência de broto mamário até 13 anos e da primeira menstruação até os 16 anos. Neste caso, marque uma consulta para conversarmos melhor.

Corrimento vaginal

Deve ser diferenciado entre possível quadro de infecção ou secreção vaginal normal. Geralmente a secreção vaginal normal tem o aspecto de muco ou “catarro”, branco-amarelada, sem cheiro e coceira associados, e que ocorre até 1 ano antes da primeira menstruação ou nos períodos ovulatórios e pré-menstrual todo mês, e está associada ao aumento de estrogênios (hormônios femininos).

Inflamação da glande e do prepúcio

Comum em adolescentes não circuncisados, podendo permanecer aderências de pele que impedem a exteriorização da cabeça do pênis, dificultando a higiene e levando ao acúmulo de secreções, daí o quadro de inflamação. O tratamento baseia-se em em antibióticos locais e medidas de higiene.

Cefaléia ou dor de cabeça

Geralmente são desencadeados por causas benignas, como processos inflamatórios das vias aéreas (gripe) ou sinusites; se de caráter repetitivo (crônico) considerar enxaqueca, síndrome prémenstrual e cefaléia tensional. Mas lembre-se de marcar uma consulta para conversarmos, pois há outras causas menos comuns porém que oferecem grande risco à saúde!

Cólicas menstruais

Tem início horas ou até 3 dias antes do sangramento menstrual e desaparece após o primeiro dia de menstruação. Ocorre geralmente quando os ciclos menstruais são ovulatórios. Se esta for uma situação recorrente, marque uma consulta para conversarmos melhor.




Clique para ampliar

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWLXlwdU5tNjlWaFU


O que observar nos 3 primeiros meses?

Hábito intestinal

Começa a mudar por volta da oitava semana de vida mesmo nos bebês que estão em aleitamento materno. As fezes ficam mais consistentes e o número de evacuações diminui durante o dia. Isso é normal.

 
Regurgitações

São muito comuns em bebês pequenos e tendem a melhorar com o passar do tempo. São
manifestações de refluxo gastroesofágico fisiológico esperadas em bebês pequenos e não
significam, necessariamente, doença. As regurgitações são consideradas normais, especialmente se forem em pequena quantidade e não provocarem desconforto nem outros problemas para o bebê.

Obstrução nasal

Problema comum em bebês pequenos porque eles respiram predominantemente pelo nariz, e o orifício de passagem do ar é bem pequeno. Qualquer secreção pode levar a esse sintoma, que não representa “resfriado” na maioria das vezes. A limpeza local com soro fisiológico e algodão pode melhorar o quadro.

Cólicas

Aparecem quando o bebê está com 2 a 3 semanas de vida. Geralmente ocorrem no mesmo horário por vários dias consecutivos e têm duração variável (minutos a horas). Na maioria das vezes não se associam a nenhuma doença e tendem a desaparecer em torno dos 4 meses de vida do bebê.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWOE1sNUZxcmo2TXM


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Como deve ser a papinha de carne, legumes e hortaliças?

SOPA

INGREDIENTES

-LEGUMES: cenoura, batata, chuchu, abóbora, beterraba, vagem, mandioquinha, quiabo, cará, berinjela, nabo, abobrinha, mandioca.
-CARNES: vaca, frango, fígado ou rim – 100 gramas.
-VERDURAS:agrião, alface, almeirão, acelga, brócolis, couve, escarola, espinafre,folhas de
beterraba, folhas de couve-flor, repolho, chicória.
-LEGUMINOSAS E CEREAIS: arroz e macarrãozinho.
-TEMPEROS: sal, cebola, tomate, 1 colherzinha de manteiga ou margarina.

MODO DE PREPARO

1 – Lavar bem os legumes e verduras.
2 – Colocar na panela 1 litro de água fria, os temperos, os legumes, os cereais, e a carne picada
em pedacinhos.
3 – Cozinhar até que fique tudo bem mole. Passar em peneira fina.
4 – Não usar liquidificador para bater a sopa. Nos primeiros dias, preparar a sopinha somente com água, carne, arroz, batata, cenoura e sal.

Oferecer a sopinha com colher, na quantidade que a criança aceitar bem. Aumentar e variar aos poucos as leguminosas, as verduras e os legumes.

GEMA DE OVO **A PARTIR DO 7º MÊS**

1 – Oferecer a gema bem cozida (dez minutos de fervura).
2 – Iniciar com uma colher de chá. Aumentar a cada 3 dias, até uma gema inteira.
3 – Depois oferecer da maneira que a criança aceitar melhor.
4 – Oferecer uma vez ao dia. Todos os dias.



Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWZFphWlhBT3BxcFE

Sinais e Sintomas mais comuns no bebê de 10 a 12 meses

Febre

Trata-se da elevação da temperatura corpórea. É considerada febre a temperatura axilar, medida por meio de termômetro, que está acima de 37,8 °C.

- O período do dia (no final da tarde a temperatura da criança é maior do que à noite ou pela manhã), a atividade física e a quantidade de roupas influenciam a temperatura corporal normal da criança.


- É uma resposta do organismo a uma situação em que ele se defende de algum agente
agressor, como uma infecção.


- As causas mais comuns da febre são infecções benignas: gripes, otites, pneumonias etc.
- A febre pode ser tratada com antitérmicos prescritos pelo médico. Além disso, deve-se reduzir o número de roupas e dar banho.


- Quando a febre preocupa mais (sinais de alerta):


- Bebês de menos de 3 meses com temperatura acima de 37,8 °C.


- Crianças de qualquer idade com febre acima de 39 °C.


- Crianças de qualquer idade, com qualquer intensidade de febre, que estejam abatidas e prostradas (sem brincar) ou que apresentem outros sintomas associados à febre, como falta de ar, manchas na pele, vômitos ou diarreia.

Tosse

Trata-se de um mecanismo de defesa do sistema respiratório diante de um agente agressor, inflamatório ou infeccioso. Pode ser seca ou produtiva (com catarro). Diversas doenças levam a quadros mais ou menos intensos de tosse. Como se trata de um mecanismo de defesa, a tosse não deve ser inibida. Ajuda muito o uso de remédios fluidificantes (que deixam a secreção menos espessa, favorecendo a expectoração), como lavagem do nariz com soro fisiológico e inalações.

É sinal de alerta de que algo não vai bem a tosse acompanhada das seguintes situações:

- Falta de ar.
- Criança prostrada, sem querer comer nem brincar.
- Criança que não consegue beber líquidos nem mamar.
- Quando a região em redor da boca ou embaixo das unhas fica azulada (arroxeada).
- Secreção nasal ou pulmonar amarela ou esverdeada.
- Vômitos repetidos após a tosse ou provocados por ela.
- Tosse com febre por mais de 3 dias.

Vômitos

É importante nesse tópico diferenciar vômito de regurgitação. A grande maioria dos bebês
pequenos (menos de 6 meses) regurgita – isto é, devido a um mecanismo fisiológico normal há o refluxo do conteúdo gástrico para a boca do bebê, causado por imaturidade dos esfíncteres esofágicos (responsáveis pela contenção do líquido dentro do estômago). Esse sintoma melhora com o passar dos meses. No vômito, há a saída abrupta do conteúdo gástrico através da boca (em jato), o que representa uma condição de doença, na maioria das vezes aguda. O que pode causar vômitos:


- Quadros infecciosos virais ou bacterianos.
- Alimentos contaminados.
- Intoxicação medicamentosa.


É muito importante considerar que a criança que vomita pode desidratar-se rapidamente, em especial se for pequena, necessitando de tratamento para a parada dos vômitos e a reidratação.

Diarreia


A diarreia é caracterizada pela alteração do hábito intestinal, com diminuição da consistência das fezes e aumento do número de evacuações. Geralmente é causada por alguma infecção (como vírus e bactérias), pode vir acompanhada de febre e tem cura espontânea: em 3 a 5 dias a criança já está bem melhor. Nesse sentido é importante:


- Aumentar a ingestão de líquidos e reidratante oral para que a criança não se desidrate.
- Saber que, se a criança tiver vômitos, a chance de desidratação será muito maior.
- Ficar atento para ver se o bebê tem diurese (sinal de boa hidratação).
- Observar a cor, a consistência e a presença de sangue ou muco nas fezes.
- Ter cuidado especial em relação à prevenção de assaduras, uma vez que na diarreia as fezes podem ser mais ácidas.


- Continuar a oferecer a alimentação habitual, não é necessário mudar nada no caso de diarreia aguda (duração de até 7 dias).

- Observar um sinal de alerta: a diarreia que não tem boa melhora após 7 dias precisa ser
investigada.


Gripes e resfriados


Gripes e resfriados são processos infecciosos das vias aéreas superiores que ocorrem com muita frequência. São causados por tipos diferentes de vírus. Os sintomas mais comuns são:


- Febre, que pode ser alta, mas não dura mais do que 3 ou 4 dias.
- Obstrução nasal.
- Tosse, que pode ser produtiva (com catarro) ou mais irritativa (seca).
- Queda do estado geral (a criança não mama direito, não dorme e fica mais irritada). 


Geralmente a gripe e os resfriados passam sozinhos (após uns 5 dias) e não trazem complicações à criança além do incômodo. As medidas mais indicadas para tratamento desses casos são:

- Fazer lavagens nasais, com solução fisiológica, várias vezes ao dia.
- Tratar a febre com antitérmicos conforme a prescrição do médico.
- Aumentar a oferta de líquidos e lembrar que nesse momento a criança pode querer comer menos.
- Manter a cabeceira do berço elevada porque, nessa fase, dormir é mais difícil para o bebê.
 

Como é a boa evolução da gripe: melhora com o passar dos dias (3 primeiros dias); a criança fica “desanimada” durante a febre e volta a brincar quando ela passa; a secreção do nariz fica clarinha e melhora com o passar dos dias; e finalmente o apetite retorna aos poucos por volta do 3º ou 5º dia.

Otite


Otite é uma inflamação do ouvido (externo, médio ou interno).


- Ouvido externo: é formado por orelha, conduto auditivo e tímpano.
- Otite externa: tem ocorrência comum devido ao contato com a água (do mar, da piscina ou do chuveiro). Aparece uma vermelhidão ou secreção no local. Deve-se evitar a entrada de água no local por meio de curativos e tratar com antibióticos de solução em gotas.


- Ouvido médio: pequena cavidade logo após o tímpano onde ficam os ossículos responsáveis pela audição (martelo, bigorna e estribo) e a tuba auditiva, que liga o ouvido à garganta. 


 - Otite média aguda: pode ocorrer em conjunto com outras infecções respiratórias. Como há dor, a criança pode ficar irritada, com febre e ter dificuldade para dormir ou mamar; há saída de secreção pela orelha e diminuição da audição. O exame com o otoscópio ajuda o médico a diagnosticar a infecção.

- Ouvido interno: é composto de duas partes, uma relacionada à audição (cóclea) e a outra ao equilíbrio (canais semicirculares).


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWMndfdTlmSUt5OTQ
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...