quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Os benefícios em seu filho conviver com crianças especiais

Primeiramente vamos entender quem são essas crianças especiais ou crianças com necessidades especiais.

São aquelas que, por alguma diferença no seu desenvolvimento, requerem certas modificações ou adaptações no programa educacional, visando torná-las autônomas, capazes e mais independentes, para que possam atingir todo seu potencial. Podem elas ser de condições visuais, auditivas, intelectuais (mentais), físicas e ter duas ou mais dessas deficiências, como visual e intelectual ao mesmo tempo.

Hoje em dia, algumas escolas já estão aceitando alunos com necessidades especiais em classes regulares. Naturalmente, como em toda mudança, existem dúvidas dos pais, será positiva a convivência entre crianças com diferenças? É benéfico?

Esse assunto tem sido matéria de jornais e revistas e trata da inclusão social de crianças com deficiências físicas e intelectuais.

A proposta educacional é oferecer educação de qualidade para todos, sem discriminação. Dessa forma, alunos especiais frequentariam as mesmas escolas das demais crianças.

O que está na base desse movimento mundial, responsável por uma grande transformação, é a valorização da diversidade (ser diferente). Assim sendo, é garantida a cada aluno a oportunidade de desenvolver ao máximo o seu potencial, num ambiente enriquecedor e estimulante. A inclusão social nas escolas passa ser normal a cada dia, apesar, de muitas escolas ainda recusarem crianças especiais por diversos motivos, dentre eles, dizer que não quer denegrir a imagem da escola, ou então, dizer que não estão preparados para trabalharem com esse tipo de criança, e esquecem que existe uma lei desde 1994 quando a Unesco recomendou o fim da barreira entre as escolas especiais.

Os educadores, reunidos em Salamanca, decidiram garantir o direito de acesso a salas de aulas regulares a todas as crianças, independente de suas limitações. A intenção é possibilitar a integração de todos os indivíduos à comunidade.

Nas escolas que recebem crianças especiais, é percebido que o ambiente se modifica para melhor.

A convivência entre alunos com deficiência desenvolve significativamente a tolerância e a solidariedade. Ocorre uma melhora na qualidade dos relacionamentos. Há, inclusive, relatos que mostram que a agressividade e a violência diminuem bastante. As crianças especiais, estimuladas pelos outros alunos, alcançam progressos muito superiores aos que teriam em escolas especializadas, onde estariam “protegidas” desse contato e, portanto, segregadas. Dessa forma, ao participar das atividades regulares, as crianças deficientes desempenham maior quantidade de tarefas do que antes, aprendem mais com o amigo que tem uma habilidade maior, que de contra partida desenvolve características nas crianças ditas “normais” que não  eria desenvolvida se ela não se encontrasse nessa situação, na qual ele ajuda o outro, ou o próximo. Os educadores, diante de uma turma ainda mais heterogênea, passam a considerar e valorizar as diferenças e particularidades de cada aluno, vendo cada um como um ser individual, com suas próprias características e dificuldades. Com isso, a avaliação feita pelo professor se torna mais individualizada, deixando de tratar a sala como um todo e sim na individualidade, pois, todo ser é único e diferente um dos outros.

Os pais também aprendem, pois, todos terão contato e se interessarão por questões que antes não os afetavam, pois, não faziam parte de seu universo.

Alguns pais temem que haja uma queda no rendimento de todo o grupo, pois acham que a professora irá “esperar” a criança deficiente acompanhar os demais, o que provocaria atraso na programação e interferência negativa no desempenho acadêmico dos próprios filhos.

A proposta da inclusão é que as crianças especiais se beneficiem do convívio, tenham uma melhor socialização, embora, talvez, não alcancem a mesma produção dos demais, dessa forma o cronograma seria mantido, sem prejuízo para os outros alunos.

Não há o que temer entre a amizade e convivência com o especial, essa convivência não irá diminuir a capacidade intelectual das crianças. Alguns pais acham que seus filhos convivendo com crianças especiais, se tornarão como ele, então, vale ressaltar que o especial nasce assim muitas vezes por uma anomalia genética (irregularidade na formação da criança ainda no ventre) e anomalias não são transmissíveis como um vírus.

Todos nós temos algo a aprender e a ensinar uns para os outros, independente do nosso nível intelectual, de nossas habilidades e de nossas idades. Crescendo com este pensamento, as crianças ditas “normais” tendem a crescer com uma visão ampla da vida e com muito menos preconceitos. Aproveitar a oportunidade para gerar nas crianças a compaixão e a  solidariedade, certamente ajudará a ter um mundo melhor, com cidadãos que crescerá respeitando, compreendendo e olhando as diferenças como algo normal.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWdW5ReC1jejJxMzg




segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Os 1.000 dias mais importantes da vida do seu filho

Você se esforça para fornecer a melhor escola ao seu filho, ajuda nas lições de casa, faz questão de matriculá-lo em aulas de esportes, música, línguas... faz de tudo para fornecer o melhor no início da vida.

Uma recente pesquisa realizada pela Universidade de Southampton, na Inglaterra, aponta que os primeiros mil dias da vida de uma criança podem ser fundamentais para o seu futuro.

Tudo o que acontece durante os primeiros nove meses, ainda dentro do útero materno, e nos outros dois anos seguintes, podem determinar o que essa criança poderá desenvolver futuramente como diabetes com 40 anos ou se sofrerá um ataque cardíaco aos 50, se terá osteoporose precoce entre outras doenças crônicas.

Segundo os médicos, a expectativa de vida também pode ser rastreada nesses dois anos. Esta teoria vem sendo estudada há décadas pelo professor David Barker.

Situações de hábitos de vida como ALIMENTAÇÃO e atividade física, faz a diferença, pois, má nutrição, sedentarismo, drogas, tabagismo e álcool são os grandes vilões do "futuro" dos bebês.

Barker afirma que o cérebro e o sistema imunológico das crianças são vulneráveis até o segundo aniversário, o fornecimento de nutrientes específicos e estímulos nessa faixa etária, possibilitam um melhor desenvolvimento cognitivo.

O aleitamento materno, a introdução adequada de alimentos e nutrientes nos 2 primeiros anos de vida, tem sido chamados de PROGRAMADORES METABÓLICOS, que podem favorecer ou até contrariar heranças genéticas.

Estudos indicam que se for seguida a recomendação de amamentar exclusivamente durante os 6 primeiros meses de vida há uma redução do risco de obesidade em 25%. Na impossibilidade da amamentação, formulas infantis com baixo teor proteico (1,8g/100Kcal) protegem a criança em até 13% contra a Obesidade, já o oferecimento precoce de Leite de Vaca Integral nesta faixa etária, aumenta esse risco.

Toda esta pesquisa, portanto, só reafirma a tese de que os pais que mantêm um estilo de vida saudável, tanto antes como depois de conceber um bebê, serão capazes de dar a seus filhos um começo de vida melhor.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbVNqMkpaLVN2SmM


terça-feira, 15 de outubro de 2013

O desenvolvimento da audição - O teste da orelhinha

O desenvolvimento da audição se faz de modo gradual, em etapas cada vez mais complexas desde a vida intrauterina.

Para que uma criança desenvolva a fala ela deve ser capaz de detectar sons. Uma vez que ouça, deverá então, poder localizar de onde eles vêm, reconhecê-los, e saber o seu significado. Estas etapas não podem ser interrompidas sem que ocorram prejuízos funcionais importantes no desenvolvimento da criança. Por este motivo é necessário que se identifique no período de recém-nascido uma deficiência auditiva. Se descoberta precocemente, o Sistema Nervoso Central permite, quando estimulado, melhores resultados no desenvolvimento da linguagem e reabilitação auditiva.

Assim, os Pediatras, Fonoaudiólogas e Otorrinos tem chamado a atenção para a identificação e diagnóstico precoce da deficiência auditiva através do exame da orelhinha e se necessário fazer o seguimento com especialistas.

Além de doenças hereditárias que provocam deficiência auditiva, devemos seguir atentamente os recém-nascidos prematuros, especialmente os de peso menor do que 1.500 g, os que sofreram algum grau de asfixia no parto, os que tiveram infecções congênitas, como, toxoplasmose, rubéola, sífilis entre outras, os que fizeram uso de drogas ototóxicas e os que tiveram icterícia muito acentuada.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWZzFMS21RdlVja0E

 
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