quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Como falar de morte com as crianças?

Com certeza esse é um tema muito delicado e difícil de ser falado em qualquer época da nossa vida. Se é difícil e confuso para nós adultos imagina para as crianças. Infelizmente a morte é um aspecto inevitável e pode acontecer a qualquer momento e quando ela acontece, seja ela com o bichinho de estimação ou com um ente querido, as crianças precisam de todo nosso apoio e principalmente de nossa sinceridade para que haja confiança.

Antes de começar a explicar temos que ter claro em nossa mente o que é a morte para nós mesmos, pensar em que realmente acreditamos, porque só assim poderemos responder aos questionamentos delas.

Muitos pais tem dúvida de quando começar a falar sobre o assunto ou então preferem nem falar. Deixar de falar não é a melhor solução, pois infelizmente a morte é algo que acontece e faz parte da vida de todos nós, ela está nas plantas, nos bichinhos, amigos e familiares. A melhor época para falar sobre o assunto é quando a situação acontecer, e essa situação pode ser a morte de alguém querido ou o questionamento da criança sobre o porquê a florzinha do vaso morreu. Entre 5 a 7 anos a criança começa a entender melhor como relacionar sua vida com o mundo, então, automaticamente ela conseguirá relacionar a morte com algo que ela perdeu, como um brinquedo por exemplo.

A morte faz parte do ciclo da vida, uma ótima maneira de preparar seu filho de maneira simples é ensiná-la desde pequena com exemplos práticos. Plante uma semente e vá mostrando como ela nasce, cresce e morre. Lembra daquele feijãozinho plantado no algodão que todos nós fizemos na escola? pode ser um ótimo aliado neste momento. O mais importante desta experiência é mostrar que esse processo é natural e que independe se ela cuidou direitinho da planta.

Existem três itens em relação à morte que a criança precisa entender:

- Tudo que é vivo vai morrer um dia;
- Quando morre não volta mais;
- Depois que morre, o morto não sente dor, não corre, não sente medo, não dorme, não pensa, não age mais.

Para contar para a criança que alguém morreu, o melhor é não mentir e nem contar historinhas do tipo: “ele dormiu para sempre”, “descansou”, ou “fez uma longa viagem”. As crianças entendem as frases como elas exatamente são e podem achar que a vovó que morreu está apenas dormindo e vai acordar a qualquer momento e chegar em casa ou que todo mundo que viaja nunca mais volta, ou quando o papai chegar e disser que está cansado, ela vai achar que então ele irá morrer. Dizer também que “fulano virou uma estrelinha”, a criança vai acreditar e quando olhar para o céu irá achar que todas as estrelas são pessoas mortas.

Se um ente querido estiver muito doente a criança deve saber o que está acontecendo, por mais nova que ela seja, ela irá perceber o clima da casa. Explique que a pessoa está doente e que é grave. Se caso a pessoa morrer nunca chegue na criança contando o que aconteceu de repente, comece a conversa relembrando do ciclo da vida da plantinha, daquele feijãozinho que vocês plantaram. Dê espaço para a criança tirar todas as dúvidas que ela tenha neste momento.

Nunca esconda seus sentimentos, não queira passar a imagem de que está tudo bem, pelo contrário, exponha suas emoções, chorar e dizer que será difícil para todos da família, vai fazer a criança perceber que o que ela está sentindo é normal e que não está sozinha. O mais importante de tudo é sempre agir com honestidade, com a verdade, para que ela possa sempre confiar em você. Se não souber responder a alguma pergunta que ela faça, não tem nenhum problema em dizer “não sei”, buscar as respostas junto com seu filho, poderá uni-los ainda mais.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWOWlCVE5WM3AzNEk


Segurança das crianças nos ambientes aquáticos

Com a chegada do verão, que coincide com férias escolares e aumento da procura por praia e piscinas, é importante os pais conhecerem algumas medidas de seguranças para seus filhos nestes ambientes para protegê-los.
 
Segundo o Conselho Científico de Segurança da Criança e Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria:
 
1) A área de piscina deve estar cercada por uma grade de proteção de, no mínimo, 1,20 metro de altura, sendo trancada por portões automáticos (para que a criança não possa destravar essa porta de segurança);
 
2) Quando não estiver em uso a piscina tem que ser coberta por uma estrutura de material
resistente, que seja capaz de suportar um peso de, pelo menos, 120 quilos, para não ceder.
 
3) O piso em volta da piscina tem que ser anti-derrapante para evitar quedas e escorregões;

4) Piscinas plásticas, de uso doméstico, quando não estão em uso devem ser guardadas sem água. Atenção porque um acúmulo de 30 centímetros de água, é suficiente para afogar uma criança;

5) Se a criança tiver menos de 4 anos, tem que ter sempre um adulto perto dela, de preferência dentro da água, ou muito perto, ao alcance dos braços. Esse adulto tem que estar lúcido, não pode estar embriagado, e tem que estar totalmente dedicado a cuidar dessa criança;

6) É importante que na piscina tenha algum adulto capacitado para atendimento de primeiros socorros;

7) O uso do maquinário de manutenção e limpeza da piscina devem estar desligados enquanto as crianças estiverem na água;

8) Sobre o uso de equipamentos de segurança: Para uma criança com menos 4 anos, ela deve sempre estar usando um colete salva vidas de tamanho apropriado. Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, o colete é melhor do que a bóia de braços, mesmo tendo alguma noção de natação, pois a boia de braços pode ser facilmente retirada pelas crianças. Eles dizem para nunca usar as boias "tipo pneu" porque elas não garantem a flutuação e podem escorregar do corpo da criança.

Em praias estas dicas não são tão diferentes, apenas destaca-se a importância de estar sempre perto de um guarda-vidas e questioná-lo o melhor local para banho com as crianças.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWS3FNcGJkYUo4V0U

Interprete melhor o rótulo dos alimentos

Dados recentes do Ministério da Saúde, demonstra que aproximadamente 70% das pessoas consultam os rótulos dos alimentos no momento da compra, porém, mais da metade não entende o significado correto das informações.

O objetivo maior é estimular que você e a sua família interprete de forma correta as informações disponibilizadas nos rótulos dos alimentos e saber mais sobre aquilo que você come. Os dois pontos mais analisados na rotulagem pelos consumidores são: tabela nutricional e alegações de saúde contidas nos rótulos.

O que significa os itens da Tabela Nutricional presente nos rótulos?


- valor energético: é a energia produzida pelo nosso corpo proveniente dos carboidratos, proteínas e gorduras totais;

- carboidratos: são os componentes dos alimentos cuja principal função é fornecer a energia para as células do corpo, principalmente do cérebro;

- proteínas: são componentes dos alimentos necessários para construção e manutenção dos nossos órgãos, tecidos e células;

- gorduras totais: são as principais fontes de energia do corpo e ajudam na absorção das vitaminas A,D, E e K. As gorduras totais, referem-se à soma de todos os tipos de gorduras, tanto de origem animal quanto de origem vegetal;

- gorduras saturadas: tipo de gordura presente em alimentos de origem animal. O consumo desse tipo de gordura deve ser moderado porque, quando consumido em grandes quantidades, pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças do coração;

- gorduras trans ou ácidos graxos trans: gordura encontrada em grandes quantidades em alimentos industrializados. O consumo desse tipo de gordura deve ser muito reduzido, considerando que o nosso organismo não necessita deste tipo de gordura e quando consumida em grandes quantidades pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças do coração;

- fibra alimentar: está presente em alimentos de origem vegetal. A ingestão de fibras auxilia no funcionamento do intestino;

- sódio: está presente no sal de cozinha e alimentos industrializados. Deve ser consumido com moderação, uma vez que o seu consumo em excesso pode levar ao aumento da pressão arterial.

- vitaminas: são indispensáveis para o bom funcionamento do organismo, por isso são chamadas de substâncias reguladoras. A falta na alimentação ou quantidade insuficiente pode nos levar a adoecer. Vegetais, como verduras e frutas são ótimas fontes de vitaminas.

Alegação de saúde nos rótulos:cada vez mais os alimentos possuem informação nutricional ou benefícios à saúde como "baixo teor de gordura", "baixo teor de sódio", "fonte de fibras", "livre de gordura trans", etc. Estas alegações são utilizadas para apresentar os produtos como contendo propriedades benéficas adicionais de nutrição ou de implicações para a saúde.

Estas informações na embalagem dos alimentos são fortemente regulamentadas pela lei, que nos garante que sejam honestas e não sejam enganosas e que possam ser fundamentadas com provas científicas.

Curiosidade !!

Ao consultar a lista de ingredientes de um determinado alimento saiba que eles estão em ordem de quantidade. Por exemplo, o primeiro ingrediente citado da lista é aquele que possui maior quantidade quando comparado com os demais ingredientes.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbDNIMzJhWFhZMHM
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