sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O que significa a puberdade?

É uma fase do desenvolvimento que transforma o corpo da criança em corpo de “adulto”, que acontece na fase da adolescência. Trata-se de uma sequencia de intensas transformações biológicas secundárias à ação hormonal, que resulta.

 

O que se observa:

- crescimento acelerado: estirão pubertário.
- surgimento de características sexuais femininas ou masculinas.

Cada adolescente possui um “relógio biológico” para o início da puberdade, dependendo de
fatores genéticos (familiares) e ambientais.

 Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbmo5dEZuYXpMQkE





Características da consulta do adolescente no Pediatra

Um dos maiores desafios do pediatra ao atender um adolescente é estabelecer limites entre o que deve e o que não deve ser feito em relação às questões de confidencialidade, privacidade e autonomia do adolescente. Isso acontece porque o adolescente pode revelar ao pediatra informações desconhecidas até mesmo para a sua família.

A confidencialidade só será quebrada em caso de risco de morte para ele ou para terceiros como: risco de suicídio, doenças graves, procedimentos de notificação compulsória, maus-tratos, intenção de aborto, gravidez, uso de drogas, distúrbios alimentares e crimes.

Procedimentos invasivos e intervenções cirúrgicas só podem ser realizados com a autorização dos responsáveis.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTlhNMUx6b1ZTR1k

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

É Febre?

Quando a criança fica um pouco mais quente, a maioria das mães corre para pegar o termômetro e verificar se é febre. Se confirmada, surgem algumas dúvidas sobre como proceder, medicação e quando levá-la ao pediatra. Para saber como agir, é preciso antes entender o que é febre, identificar seus sintomas e, acima de tudo, manter a calma.

Claro que nenhuma mãe gosta de ver seu filho jururu e derrubadinho, dá uma sensação de
impotência, não é mesmo? Mas, segundo especialistas, em 95% dos casos a febre é menos grave do que parece e, na maioria das vezes, é preciso paciência para que a medicação e a orientação de tratamento dada pelo pediatra façam efeito.

A febre normalmente está relacionada a uma infecção, inflamação ou virose, e seus principais sintomas são aumento da temperatura corporal, sensação de frio, rosto vermelho, coração acelerado, moleza no corpo e dores de cabeça ou musculares. Então, já sabe, se seu filho apresentar esses sintomas, é hora de pegar o termômetro.

Só é considerado febre quando a temperatura do termômetro indicar mais de 37,5 ºC nas axilas e acima de 37,3 ºC na boca ou no reto. Abaixo disso, não é preciso desespero, e a recomendação é que você monitore a temperatura do seu pequeno a cada hora para ver se o quadro evolui ou regride.

Caso a temperatura do seu pequeno chegue a 37,8 °C ou ultrapasse esse número, o ideal é que você entre em contato com o pediatra dele. Ele irá orientá-la sobre como agir e provavelmente pedirá para ver a criança.

Nunca medique seu filho sem a orientação prévia de um médico. Apesar de os antitérmicos
serem aparentemente inofensivos, estudos mostram que, em muitos casos, os pais acabam errando na dosagem, e isso pode implicar em alguns riscos para o seu pequeno. Fique atento e leve regularmente seu filho ao pediatra.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWT1VTN1RmZVhpMzQ

Respostas sobre a ASMA

A asma pode ser definida como uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Esse processo inflamatório leva a episódios recorrentes de sibilância (chiado), falta de ar, tosse ou dor no peito.

O diagnóstico da asma é essencialmente clínico


Sintomas mais comuns:

- Falta de ar
- Chiado
- Tosse
- Sensação de aperto no peito

É comum que a própria criança ou outros membros da família também tenham asma, pois se trata de uma doença alérgica com relação genética.

Quais as perguntas que devem ser respondidas para se pensar em asma?
A criança já teve alguma ou várias vezes chiado?
A criança tem tosse noturna?
Tem chiado ou tosse após fazer exercício físico?
Chia quando entra em contato com pó, fungos, animais ou poluição?
A criança já teve uma gripe que levou a chiado e demorou mais do que 10 dias para melhorar?
Há melhora dos sintomas com medicamentos para asma ?
Quais os principais objetivos do tratamento da asma?

Reduzir a intensidade dos sintomas
Prevenir crises e evitar que a criança tenha que ir ao pronto socorro para ser atendida
Melhorar a qualidade de vida
Reduzir a quantidade e número de medicamentos utilizados.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWSkZxNWtwcjFSRGM


Atividade física na criança de 10 a 15 anos

Benefícios da atividade física para crianças e adolescentes
 

• Estímulo ao bem estar e hábitos de vida saudáveis;

• Formação de hábitos de vida saudáveis no futuro;

• Estímulo para o desenvolvimento da massa óssea, muscular e articulações;

• Aumento da força e resistência muscular;

• Contribui na saúde e controle de peso;

• Redução do risco para doenças crônicas: doenças cardiovasculares, tumores, diabetes e hipertensão arterial;

• Promoção da convivência saudável em comunidade;

• Estímulo ao amadurecimento das habilidades cognitivas e motoras.


Dicas importantes para que os pais estimulem seus filhos a gostar de praticar atividade física

 
• Crianças e adolescentes devem ter pelo menos 60 minutos por dia de atividade física moderada a vigorosa;

• Sirva de exemplo: organize eventos familiares ao ar livre que tenham momentos de prática de atividade física regular;

• Encoraje a criança a ser ativa. Ensine e participe de brincadeiras como: chutar bola, pular corda, andar de bicicleta, pega-pega, amarelinha, esconde-esconde, etc;

• Apoie a participação da criança e do adolescente em atividades esportivas individuais ou
coletivas que ele goste. Natação, futebol, voleibol, etc;

• Estabeleça limites de tempo para ver televisão, computador e jogos eletrônicos. Alternando períodos de inatividade com atividade;

• O tempo de atividade física não precisa ser contínuo, deve haver períodos de sono, refeições, etc.
 
Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

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Qual a diferença entre gripe e resfriado?



Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

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Qual a diferença entre gripe e resfriado

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Dicas de alimentação nas férias

Durante as férias de verão é muito comum que a família toda saia da rotina, seja porque os horários mudam ou porque uma parte do tempo é utilizada para passeios e viagens. Com essas mudanças é muito importante que alguns cuidados sejam tomados com a alimentação das crianças, especialmente os bebês, para se evitar problemas com a saúde deles.

Alguns problemas comuns:

- Comer fora de casa nas férias associa-se com maior risco para consumo de alimentos contaminados (descuido na manipulação), estragados (exposição a altas temperaturas ou conservação inadequada), com conteúdo nutricional inadequado (guloseimas que estão de fácil acesso).

- Transportar alimentos também exige muitos cuidados. Por vezes a exposição por tempo maior do que o recomendado de alimentos ou preparações nas altas temperaturas do verão, mesmo que o alimento tenha sido preparado de forma adequada em casa, pode levar a deterioração e inadequação para o consumo.

- Com o calor é normal o apetite da criança diminuir, por sua vez, há necessidade de aumentar a ingestão de líquidos para que não haja desidratação.

- Em viagens, por vezes, pode-se não encontrar os alimentos que as crianças estão acostumadas. O que pode significar um problema para adaptar as refeições.

Algumas sugestões importantes:

- Muito cuidado no consumo de água, alimentos frescos (verduras, legumes e frutas), leite e derivados em locais de procedência não conhecida. Na dúvida não consuma e não dê para a criança. Os quadros de intoxicação alimentar podem ser muito sérios nessa faixa etária.

- Higienize as frutas a serem consumidas com solução de hipoclorito de sódio (10 gotas para 1 litro de água por 20 minutos)

- Tenha certeza da procedência e segurança da água a ser consumida. Se não tiver prefira água mineral para oferecer às crianças.

- Não transporte mamadeiras prontas, iogurtes, queijos, frios ou qualquer outro produto perecível sem conservação adequada. Em épocas muito quentes fica muito difícil garantir que esses alimentos vão se manter adequados para consumo. Previna problemas.

- Em viagens, sempre que possível, organize-se para preparar as refeições e alimentos para as crianças (ex: casa alugada com cozinha, ou um quarto de hotel tipo flat). Higienize e prepare no momento do consumo.

- Em passeios prolongados ou quando não é possível preparar os alimentos para os bebês nas viagens da família, prefira os alimentos prontos para bebês (suco, fruta e papinhas). Eles podem ser transportados e oferecidos prontamente.

- Ofereça líquidos que a criança está habituada a consumir com frequência, antes mesmo que ela peça. A sede já significa algum grau de má hidratação. Quanto mais jovem a criança maior a chance de desidratação

- Organize-se para que mesmo as crianças maiores não passem os dias comendo somente alimentos nutricionalmente inadequados (ex: sorvete, refrigerante, doces, frituras). Mesmo nas férias é importante que haja uma rotina do que é mais ou menos permitido.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

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Como é o crescimento do bebê no primeiro mês de vida

O acompanhamento sequencial do crescimento do bebê é muito importante para saber como vai a saúde dele. A criança não deve ganhar pouco nem muito peso. O que se pode esperar nessa fase:

 
- Ganho de peso = 700 g/mês (20 a 30 g/dia).
- Comprimento = 3 a 4 cm/mês.
- Perímetro cefálico = 2 cm/mês.

Uma ótima forma de acompanhar o crescimento do bebê são os gráficos de crescimento. O objetivo do acompanhamento sequencial e gráfico dos dados de peso, estatura e circunferência craniana é diagnosticar precocemente qualquer coisa que não vai bem. Por exemplo: ganho de peso a mais ou a menos.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTm9IOVVnVS16aGs
 

Primeira Infância entenda esta etapa da vida

Mamãe, o termo primeira infância está sempre em evidência, por meio dos pediatras, educadores, em reuniões de pais, noticiários, escolas e em muitos outros lugares. Porém, você sabe o que ele significa e qual a sua importância?

A infância, em termos gerais, é a etapa da vida que começa no nascimento e vai até os 12 anos de idade. É a época em que seu filho mais se desenvolve, adquire conhecimento da vida e do mundo por meio dos sentidos – visão, audição, tato, olfato e paladar – e da própria existência. Por isso, corre, brinca, pula... é tudo novo e ele tem uma imensidão de coisas para descobrir.

Por ser tão importante, a infância pode ser dividida em três etapas: lactentes, do nascimento até o bebê completar um ano de idade; a primeira infância, de um a três aninhos de idade; e a criança propriamente dita, dos três anos completos até os 12 anos de idade. Depois disso vem a adolescência, a fase adulta e a terceira idade.


Mas afinal, por que a primeira infância recebe tanto destaque?


Porque este é o período de maior aprendizagem e descobertas. É justamente nesta fase,
principalmente até o primeiro ano de vida, que a criança cresce e se desenvolve rapidamente.

Basta observar: com cerca de quatro meses seu bebê ganhou peso, está mais encorpado e
consegue ficar sentado junto a um apoio; por volta dos cinco meses, este apoio já não é mais necessário; entre os seis e oito meses, começa engatinhar; aos nove, geralmente fica em pé com uma pequena ajudinha; perto de completar um ano, ele já consegue manter-se em pé sozinho e, após essa idade, surgem as primeiras palavras.

Podemos dizer que a palavra da primeira infância é a descoberta. Descoberta de formas, cores, texturas, sabores, espaços e é também uma fase de maior vulnerabilidade, pois seu bebê está começando a conhecer os limites. Por isso, ele necessita de uma proteção extra para ensinar o que pode ou não ser feito e o que implica perigo, ao mesmo tempo em que você o respeita e deixa que ele ganhe conhecimento do mundo ao seu redor.

A saúde, nutrição e bem-estar do seu pequeno nesta fase devem ser suas maiores preocupações, já que é justamente na primeira infância que se inicia a formação dos hábitos alimentares, o desenvolvimento mental, emocional, de aprendizagem e socialização da criança que irão acompanhá-la para o resto da vida.

Mesmo com todos esses cuidados e atenção extras que a primeira infância requer, não é preciso desespero nem desgaste, pois com certeza, esta também é uma das fases mais deliciosas que existem.

Redescobrir o mundo por meio do desenvolvimento do seu filho pode ser realmente emocionante, você concorda?


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWX3BWODhQV256LVU
 

Como prevenir e tratar assaduras

A assadura é um dos principais problemas na pele dos bebês. Ela acontece por uma irritação no local das fraldas ou dobras, locais mais quentes e que suam mais. No caso da assadura de fraldas há a presença de fezes e urina cujo contato prolongado é irritante para a pele e pode levara proliferação de bactérias e fungos no local.

Como evitar as assaduras de fralda ?

Trocar as fraldas com frequência para evitar o contato prolongado da urina e fezes com a pele Toda vez que trocar a fralda lavar o bumbum com água (para remover os resíduos) e, quando possível, sabão. Não é necessário esfregar ou usar lenços umedecidos. A limpeza deve ser delicada pois a pele da criança é muito sensível

Escolher com cuidado a fralda a ser utilizada. Se não está apertada, muito larga ou tem algum local que irrita ou fere a pele

E se a criança já tem uma assadura o que fazer ?

Algumas vezes mesmo com cuidados adequados a criança pode assar. Se houve mudança brusca de temperatura, alteração da consistência das fezes e frequência das evacuações (diarreia, mudança de alimentação, uso de antibióticos) ou em bebês que tem pele muito sensível.

Quando isso ocorre – pele vermelha e irritada - é importante:

Aumentar a frequência das trocas de fraldas e lavar o bumbum com água corrente e sabão, com delicadeza, em todas as trocas

Deixar um tempo do dia, se possível, o bebê sem as fraldas para a pele ficar exposta o que ajuda a diminuir a irritação

Utilizar pomada para assadura. Aplicar com cuidado e em pequena quantidade, lembrando que ela pode ajudar a diminuir a irritação mas também pode prejudicar a higiene do local. A remoção da pomada deve ser feita de forma cuidadosa para não ferir a pele (não esfregar) Não usar talco ou receitas caseiras, eles aumentam a chance de infecção e a irritação no local.

Se não houver melhora em alguns dias, se houver infecção no local, saída de secreção com odor ruim, muita dor ou sangramento marque uma consulta para que eu possa fazer uma avaliação.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWcEM1TTJscEtfZW8



Brincadeiras que estimulam o desenvolvimento do bebê de 10 a 12 meses

Com 10 meses

- Estimular e deixar o bebê engatinhar pela casa toda.
- Ensinar movimentos como tchau, sim, não e vem.
- Perguntar por pessoas e objetos para que ele aponte ou balbucie algo.
- Estender a mão e pedir algo para que ele se movimente até você e entregue.

Com 11 meses

- Colocar o bebê próximo a sofás, camas e mesas baixas para que ele tente se apoiar e andar em volta. Fique próximo dele.
- Dar um carrinho (grande) para que ele empurre.
- Dar potinhos ou caixinhas para empilhar.
- Nas refeições oferecer a colher para que ele tente comer.
- Colocar brinquedos na banheira na hora do banho e deixar o bebê brincar.
- Quando estiver trocando o bebê, explique os movimentos e peça para ele ajudar.
- Brincar de bola com ele.

Com 12 meses

- Ajudar o bebê a caminhar segurando-o pelas mãos.
- Dar um pote grande com brinquedos dentro e com tampa de rosca para ele tentar abrir.
- Dar papel, jornal e revistas para o bebê manusear.
- Dar brinquedos com cordinhas para que ele faça “movimento de pinça” para segurar a corda.
- Estimular o bebê a tirar seus próprios sapatos.
- Mostrar livros e revistas e contar histórias curtas para que ele reconheça objetos, animais e partes do corpo.
 
Todas essas atividades devem ser prazerosas para a criança e para você. Quando ela não
conseguir fazer uma das brincadeiras propostas, não desanime, repita em outra ocasião. Evite brincadeiras agitadas antes do horário de dormir, isso pode deixá-lo inquieto.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWVXpicndNYk1CSTA


Conjuntivites

Conjuntivite é toda a inflamação da mucosa conjuntiva*, caracterizada por vermelhidão, edema (inchaço) e saída de secreção do olho (exsudação). Pode ou não ter comprometimento da córnea (ceratoconjuntivite).

Os principais fatores de risco relacionados ao aparecimento de conjuntivite são uso de lente de contato, trauma, infecções virais e bacterianas.



As conjuntivites podem ser:

Hiperaguda: início e término em 24 horas
Agudas: início em horas e dias e duram até 3 semanas
Crônicas: duram mais do que 3 semanas

Os vírus são os principais causadores de conjuntivites em crianças – conjuntivite viral. Trata-se de um processo autolimitado que, geralmente, acompanha alguma infecção de vias aéreas superiores. Cursa com vermelhidão importante nos olhos, com saída de secreção clara (acúmulo durante a noite) e dilatação dos vasos sanguíneosda conjuntiva*. O processo dura por volta de 3 a 7 dias. Não é necessário, na maioria das vezes, nenhum tratamento específico.

A conjuntivite bacteriana apesar de menos comum é mais séria, mesmo assim é um processo autolimitado, cura espontânea em até 3 semanas e além da vermelhidão ocular, há saída de secreção mais espessa amarela e esverdeada. Algumas vezes pode ser necessário o uso de antibiótico tópico, sempre sob orientação médica, que pode reduzir a duração do quadro – especialmente quando o processo se estende por mais do que três semanas.

As conjuntivites alérgicas são comuns em crianças e adolescentes com outras doenças alérgicas. É comum associar-se ao quadro de rinite alérgica - rinoconjuntivite. Os fatores desencadeantes ou de piora do quadro são os mesmos para as outras doenças alérgicas – poeira (ácaros), fungos, poluição, animais de estimação e produtos químicos. Quando há piora do quadro alérgico o olho também tende a piorar, o inverso também acontece. O tratamento é afastar as causas que desencadeiam o processo (controle ambiental) e podem ser necessários medicamentos antialérgicos de uso local (colírios) ou por via oral, sempre sob orientação médica.

Processos que não melhoram com o passar dos dias, cursam com dor intensa, saída de secreção abundante, prejuízo da visão, aparecimento de lesões oculares (embaçamento, membranas, etc) precisam ser avaliados com atenção. Procure sempre o seu médico.

*membrana que recobre a parte branca do olho.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Chegou a hora da Papinha. Eba!!

Durante a evolução da alimentação da criança, um momento importante é a introdução de alimentos complementares.Essa etapa deve-se iniciar aos seis meses de idade. A formação do hábito alimentar saudável deve durar por toda a vida e o início da alimentação complementar é muito importante. É um momento especial.

As orientações nessa fase relacionam-se com a oferta de alimentos naturais, variados e saudáveis, evitando-se a monotonia (variar cor, sabor, textura e temperatura) e ajustar a consistência dos alimentos para que a criança possa recebê-los de forma mais fácil e segura. A comida do bebê deve ter, desde o início, consistência de papa ou purê, preferencialmente, amassada com um garfo até que ele possa receber pedacinhos pequenos. Outra coisa importante é que não é necessário o acréscimo de sal, os alimentos já contêm sódio e a quantidade que a criança precisa é muito pequena. Sabemos hoje que o acréscimo de sal representa um excesso de sódio para o bebê que pode sobrecarregar os rins e aumentar o risco de pressão alta no futuro.

Quanto à composição, a papa deve conter porções de vários grupos de alimentos:

Grupo dos cereais, pães, tubérculos e raízes: arroz, batata, macarrão, mandioca, etc;
Grupo das verduras e legumes: beterraba, abobrinha, cenoura, alface, escarola, etc;
Grupo das leguminosas: feijão, ervilha, lentilha, grão de bico;
Carnes e ovos: bife, filet de frango, peixe;
Óleos e gorduras: óleo de soja, canola, girassol, oliva.

Os alimentos devem ser bem cozidos com a menor quantidade de água possível, amassados e, ao final, o óleo não aquecido deve ser adicionado (1 colher de chá) sobre a papa a ser oferecida para o bebê.

Quando não é possível preparar a alimentação do bebê, há problemas em se oferecer a alimentação da família (amassada) para a criança ou é melhor usar os alimentos próprios para bebês (papas prontas em potinhos)?

Especialmente para bebês, na fase entre 6 a 10 meses, recomenda-se não se introduzir a
alimentação dos adultos.A quantidade de sal, óleo refogado, tipo de alimento, quantidade de gordura, entre outros fatores, pode não ser saudável para uma criança que ainda é imatura (rins, intestinos, cérebro amadurecendo). Há recomendações nutricionais específicas para esses bebês que devem ser respeitadas para se reduzir o risco de desenvolvimento de doenças em curto e longo prazo. Nesse caso utilizar as papinhas prontas com preparo e alimentos específicos para bebês, é melhor opção – realmente eles não têm conservantes, contém produtos naturais, sua composição é adequada para cada idade do bebê.Pode-se pensar em usá-los de forma isolada ou combinada com outros alimentos, na composição de um cardápio saudável.

Isso é uma opção, também, quando é necessário levar alimentos para o bebê em passeios,
viagens, consultas. É mais seguro do que manter alimentos preparados em casa fora de
refrigeração – que podem rapidamente entrar em deterioração.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWRjRlNFpreUtBSE0
 

Saiba sobre os sintomas da Rinite e como previni-la

A rinite é uma inflamação da mucosa nasal. É uma doença que pode ser causada por vírus, bactérias, fungos, ser decorrente de processos alérgicos, mudança de temperatura, medicamentos e irritação por fatores ambientais (poluição, produtos químicos e cigarro).

 

Os sintomas podem acontecer todos ao mesmo tempo ou predominar algum deles:

- Obstrução:sensação de nariz entupido
- Prurido: nariz que coça e espirros
- Secreção:saída de secreção (clara ou esverdeada), escorrimento nasal

Quando muito frequente, pode levar a sinusite, dor de cabeça, dor de ouvido e outras repercussões em vias aéreas superiores.

Situações como gripes e resfriados podem vir acompanhadas de rinite temporária de intensidade variável.

Em dias secos, é muito importante manter a mucosa nasal hidratada, para isso, utilize solução de soro fisiológico com freqüência e estimule ingestão adequada de líquidos. Se a rinite é de causa alérgica, pode vir acompanhada de outros sintomas de alergia como asma e dermatite. Os ácaros e o pólen são os principais envolvidos nesse processo. Um quadro de rinite alérgica não tratada pode desencadear uma crise de asma. 

Para se reduzir as repercussões da rinite alérgica, alguns cuidados são importantes:

Deixar os ambientes secos e arejados;
Reduzir a exposição aos ácaros: evitar cortinas, bichos de pelúcia, tapetes, carpetes e almofadas da casa;
Preferir pisos lisos e fáceis de limpar;
Proteger colchões e travesseiros com material antialérgico ou plástico para impedir o acúmulo de poeira e trocar roupas de cama com frequência;
Em alguns casos, pode ser necessário afastar animais de estimação.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWQWxfeWZoQUdDNW8
 

Cada um na sua...Cama!

Há muitos anos, uma das cenas mais comuns da vida de mãe é a criança acordar no meio da noite, caminhar até o quarto dos pais e pedir para passar o restante da noite na cama com eles. Com certeza, você já passou por isso.

Na primeira vez, tudo bem; na segunda, ele pode ter se assustado com um pesadelo; na terceira, estava doentinho ou com saudades da mamãe... E por aí vai. Nós sabemos como é difícil negar “abrigo” ao pequeno, ainda mais quando se passa o dia fora. Mas pense em quantas vezes você abriu uma exceção e viu a cena se repetir dias depois.

Apesar de ser prazeroso dividir a cama com seu filho e, muitas vezes, você mesma querer fazer isso, essa situação pode ser prejudicial a você, além de ser contraindicada pelos pediatras. Os movimentos ficam restritos; você passa a noite com medo de machucá-lo; quando um se mexe, o outro logo desperta; e no final, ninguém consegue aproveitar totalmente a noite de sono. Sem contar que isso atrapalha a vida íntima do casal e o desenvolvimento da criança, deixando-a mais dependente dos pais e insegura.

De acordo com especialistas, até os três meses de idade é recomendável que a mãe e o bebê dividam o mesmo quarto – quarto, jamais a cama! – para fortalecer o vínculo entre eles. Assim que a criança ficar maiorzinha, dormir profundamente e os pais se sentirem seguros em colocá-la em outro quarto, está na hora de a mudança acontecer. Não há uma idade certa para isso, porém, quanto antes, melhor.

Se você está iniciando essa transição ou está no meio dela, saiba que precisará de muita
paciência, já que a mudança não ocorre da noite para o dia.

Lembre-se de que pode haver exceções, mas elas precisam acontecer esporadicamente.
 
Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWN3VEeExEZVJmQTQ
 

Excesso de Proteína no 1° ano de vida pode fazer mal!

Além da quantidade, a qualidade do que é oferecido na alimentação também é muito importante. O tipo de gordura, carboidrato e a fonte da proteína influenciam na qualidade da alimentação como um todo.

A ingestão excessiva de Gorduras, Carboidratos e Proteínas aumentam o risco de desenvolvimento de doenças em curto e longo prazo:

Ingestão de gorduras = dislipidemias (aumento de colesterol) e excesso de peso.

Ingestão de carboidratos = risco maior para diabetes, dislipidemias (aumento de triglicérides) e excesso de peso.

Ingestão de proteína = risco maior para obesidade na vida adulta. A relação entre a ingestão excessiva de proteína nos primeiros anos de vida, especialmente, no primeiro ano, e o maior risco de desenvolvimento de obesidade no futuro é, relativamente, recente.

O leite materno é o alimento que contém menor quantidade e melhor qualidade de proteínas. Acredita-se que esse seja um dos fatores que se associa com a redução do risco de obesidade futura – por volta de 20 a 30% - em crianças amamentadas. O efeito da ingestão de proteína no risco de obesidade está relacionado ao efeito dela no equilíbrio hormonal da criança pequena que é “programada” para ganhar mais peso ao longo da vida.

Quando comparamos a quantidade de proteína que uma criança recebe por meio de leite de vaca, é possível perceber que a quantidade é superior a de crianças amamentadas.

O leite materno tem para cada 100 kcal por volta de 1,4 a 1,8g de proteínas. O leite de vaca possui 5 vezes mais proteínas quando comparado ao leite materno. Esse excesso de proteína do leite de vaca é um entre vários fatores para que não se recomende o seu uso para crianças menores de um ano e mesmo para crianças mais velhas (acima de um ano) a ingestão não deveria ser maior que 700 mL por dia.

No caso da impossibilidade do aleitamento materno, converse sempre com o seu Pediatra. Ele poderá ajudá-la a encontrar alternativas que ofereçam os nutrientes - tais como as proteínas - em quantidades e qualidade mais próximas ao leite materno.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWZnJDWEJEeElUY2M

Engatinhar para Desenvolver

Mamãe, você não vê a hora de vibrar com os primeiros passinhos do seu bebê? Normalmente, os primeiro passos e as primeiras palavras são bem esperados pelos pais, porém, as etapas que vêm antes são de extrema importância para os pequenos, como o ato de engatinhar. Engatinhar é superimportante para o desenvolvimento do seu bebê, afinal, é primeira ação de locomoção dos pequenos, quando eles começam a descobrir o mundo por si só. Além de ser um ótimo exercício para coordenação motora – já que ajuda a desenvolver a capacidade de mexer bracinhos e perninhas simultaneamente –, esta atividade também favorece a coordenação visual, dá aos pequenos a noção de espaço e distância, e ajuda a alinhar a coluna, preparando-os, assim, para ficar em pé com mais firmeza e equilíbrio.

Mas, e os andadores?

Atualmente, muitos pais ainda optam pelos andadores para dar mais independência aos seus filhos e por acreditarem que são mais seguros, o que é um erro. Os andadores não são recomendados nem pelos pediatras e muito menos pela Sociedade Brasileira de Pediatria, a SBP, já que estes acessórios são responsáveis por grande parte dos acidentes graves que acontecem com crianças menores de quatro anos de idade. Seus riscos vão desde queimaduras – devido à proximidade da criança com as tomadas e panelas –, intoxicações, afogamentos e, principalmente, quedas. Neste último caso, uma em cada três quedas resulta em lesões graves, como fraturas e traumas cranianos.

Sem contar que com a utilização do andador, pula-se a fase do engatinhar e todos os seus benefícios. Assim, a criança acaba demorando mais para ficar em pé e caminhar sem apoio. No Brasil, diferentemente do Canadá, por exemplo, ainda não há uma legislação que proíba o uso dos andadores. Por isso, os especialistas contam com o bom senso dos pais. Fique atenta, mamãe!

Estimule seu bebê


A maioria das crianças começa engatinhar entre sete e oito meses. Claro que cada uma tem seu tempo, algumas nem passam pela fase do engatinhar, outras a pulam para tentar ficar em pé e depois acabam retornando a ela. O importante é incentivar o seu filho, e isso pode ser mais fácil do que você imagina, sabe como?

Se seu pequeno já senta, coloque-o no chão, em lugar limpo e seguro, e deixe-o livre para explorar. Outra dica bem bacana é colocar os brinquedos que ele mais gosta em seu campo de visão, mas distante do seu corpo; assim, para pegá-los, ele terá que se locomover. E que tal você se colocar à frente do seu bebê e chamá-lo para vir até você? Além de ser um grande incentivo, você irá se deliciar com as risadas, gracinhas e esforço dele. Mamãe, é importante que você saiba que existem diferentes modos de engatinhar. Podemos dizer que cada bebê tem um estilo: há os que engatinham sentados, com quatro apoios, bumbum para cima, com uma perna só, e por ai vai. Todas as variações são normais, mas caso ache algo estranho, não hesite em perguntar ao pediatra.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWR3U0RVVKWkJodkU

Infecção de Urina

Trata-se de um quadro infeccioso, causado por bactérias, comum entre crianças e adolescentes. Quanto mais jovem a criança, maior o risco de evoluir para uma infecção mais séria. O que se deve considerar, além da idade, é se a infecção urinária aconteceu uma única vez (sem outras causas) ou se acontece várias vezes. Isso porque infecções de urina repetidas podem estar associadas a outras doenças e levar a prejuízo do funcionamento do rim em longo prazo.

Em relação aos sintomas, eles variam conforme a idade.

Em recém-nascidos: quadro mais sério que vai desde ganho de peso inadequado, vômitos, falta de apetite, irritabilidade, até uma infecção generalizada

Em lactentes: a febre é a principal manifestação. Não se espera observar nessa idade mudança do aspecto da urina e nem dor para urinar.

Em pré-escolares e escolares: comumente há febre associada à dor ao urinar, mudança da cor e odor da urina. Se houver febre e dor abdominal ou nas costas, pode-se pensar em um quadro infeccioso mais sérico, com comprometimento do rim.

Em adolescentes: febre é pouco frequente, só aparece nos quadros mais avançados e o mais comum é se observar dor ao urinar, mudança do aspecto da urina, urgência para urinar e sangramento na urina.

Frente a suspeita de uma infecção urinária deve-se proceder a coleta de exames para análise da urina e cultura da mesma para se observar se cresce alguma bactéria. Dependendo dos resultados das características da urina e da presença de colônias de bactérias, pode-se confirmar o diagnóstico.

O exame de cultura da urina não apenas identifica se há, mas também consegue dizer qual o nome e sobrenome da bactéria que está causando o quadro, o que ajuda muito a escolher qual o antibiótico adequado para cada situação.

Se for confirmado o diagnóstico de infecção de urina, alguns exames podem ser feitos,
dependendo da idade da criança podem ser mais simples ou mais complexos, para se procurar a causa da infecção urinária. É comum haver alterações da formação da bexiga, dos ureteres, do próprio rim como causa de infecção urinária.

O importante é evitar que ela aconteça outras vezes, para preservar o adequado funcionamento do sistema de produção, armazenamento e liberação da urina.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWaUtUMWRBVXhnODQ


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