sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Qual é a diferença entre Prebióticos e Probióticos?

PREbióticos: É um tipo de fibra não digerível que serve de alimento para as bactérias benéficas normalmente presentes no cólon (intestino grosso) estimulando o seu crescimento.

Benefícios: Essas fibras podem melhorar a saúde intestinal, a função imunológica, o metabolismo de glicose, a absorção de gorduras, cálcio, ferro e a consistência das fezes. 

Os mais conhecidos são a inulina e a oligofrutose

Fontes: Alimentos que normalmente são fonte de prebióticos: grãos integrais (especialmente aveia), linhaça, cevada, baga, frutas em geral, legumes, cebola e alho. O leite materno contém naturalmente uma quantidade significativa e muito variada de prebióticos chamados oligossacarídeos.

PRObióticos – São microorganismos vivos (bactérias e fungos) que estão presentes em alguns alimentos e medicamentos comuns ao nosso dia a dia. Quando consumidos em quantidades adequadas esse microorganismos conseguem sobreviver à digestão e acidez gástrica, chegando vivos ao intestino grosso (cólon) onde se instalam e modificam a microbiota (Flora intestinal ), trazendo benefícios à saúde do hospedeiro.

A microbiota intestinal é um conjunto de diferentes espécies de bactérias que normalmente habitam e protegem nosso intestino. Uma microbiota saudável tem mais de 1.000 espécies diferentes de bactérias, com predomínio dos lactobacilos e bifidobactérias (probióticos).

Benefícios: Formação de uma microbiota com predomínio de bactérias protetoras como bifidobactérias e lactobacilos. A instalação de bactérias protetoras protege o intestino contra agentes e microorganismos agressores;
Melhora da digestão de lactose;
Influenciam na imunidade em curto e longo prazo;
Protegem contra infecções intestinais, como diarreias.

Fontes:
Uma fonte importante de probióticos é o leite materno. Hoje, por meio de estudos avançados, sabe-se que a mãe passa para o seu bebê uma série de bactérias que ajudam na formação das defesas do intestino e do amadurecimento da imunidade.



Alguns alimentos para bebês indicados para a faixa etária;
Alguns cereais infantis fortificados;
Iogurtes e leite fermentados
Alguns queijos
Medicamentos: cápsulas ou sachês
 
Além dos benefícios já conhecidos o uso de probióticos também tem sido estudado para:

Tratamento da diarréia aguda
Prevenção da diarréia associada ao uso de antibiótico
Diarréia em crianças hospitalizadas
Enterocolite necrozante (infecção grave que atinge recém-nascidos prematuros internados)
Prevenção de doenças alérgicas
Prevenção de infecções respiratórias
Prevenção de infecção por H.pylori (bactéria relacionada à úlcera gástrica)
Constipação
 
Prebióticos = Fibras alimentares
Probióticos = Bactérias benéficas


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWdWtLY180Q0pRaWs

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Posso dar açúcar para o meu bêbe ?

Açúcar (sacarose) e doces não devem ser utilizados para crianças menores de 1 ano. Isso porque o uso de açúcar em crianças pequenas associa-se, no futuro, a maior risco para excesso de peso, cáries e preferência pelo sabor doce, prejudicando a formação de um hábito alimentar saudável.

Outro fator importante de se lembrar é que as frutas já possuem um tipo de açúcar chamado frutose e o leite outro tipo chamado lactose. Isso quer dizer que não há necessidade de se adicionar açúcar na alimentação da criança.

A partir do segundo ano de vida pode-se utilizar, com moderação, açúcar ou doce na alimentação da criança.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWNU5DOE1XQjAyRjA
 


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Entenda mais sobre a ANEMIA, suas causas e como evitá-la

A anemia é caracterizada pela queda dos níveis de hemoglobina no sangue da criança. A hemoglobina (substância que dá a cor vermelha ao sangue) é uma molécula que carrega o oxigênio para os tecidos.

Para se detectar a anemia é necessário fazer um exame de sangue (hemograma) e ela é confirmada quando os valores de hemoglobina são menores do que 11 g/dL (< 5 anos).

São vários os tipos e causas de anemia:
 

Anemia fisiológica

Acontece por volta dos 3 meses de idade quando a criança está substituindo a hemoglobina fetal (aquela que ela possui intra-útero) pela hemoglobina normal. Não é necessário tratamento e o bebê recupera sozinho os níveis normais

Anemias hereditárias


são anemias que tem causa genética, passam de pai ou mãe para filho. Podem ser mais ou menos intensas. O teste do pezinho identifica esse tipo de anemia. Neste caso o pediatra avalia se há necessidade de tratamento específico

Anemia ferropriva


É o tipo mais comum de anemia e as crianças menores de 2 anos são as mais atingidas. Este tipo de anemia ocorre por deficiência da ingestão de ferro na alimentação ou perda constante de sangue em pequenas quantidades. O ferro é parte fundamental da estrutura da hemoglobina, sem ele a hemoglobina não consegue carregar o oxigênio com eficiência

Por que existe o risco de anemia ferropriva no bebê?


Nessa idade, a criança tem um acelerado crescimento e desenvolvimento cerebral e a necessidade de se obter ferro da dieta é, proporcionalmente, muito mais alta do que a de um adulto. O ferro, além de participar da formação da hemoglobina, também é importante para o funcionamento e formação das estruturas cerebrais.

Apesar da necessidade aumentada, por vezes, a criança não consegue ingerir toda a quantidade de ferro que precisaria ou podem existir fatores na dieta que atrapalham a sua absorção.

Alguns fatores alimentares, no entanto, podem contribuir para reduzir o risco de anemia nos bebês:

A dieta materna

a alimentação durante a gravidez já é importante. A ingestão adequada de alimentos fontes de ferro, o acompanhamento pré-natal adequado e a utilização das vitaminas/ferro conforme a recomendação do obstetra ajudam a formar os depósitos de ferro do bebê, o que o ajudará a não desenvolver anemia durante os primeiros meses

O aleitamento materno

o bebê deve mamar exclusivamente no peito até os 6 meses, sem nenhum outro alimento. O leite materno tem a quantidade adequada de ferro que é muito facilmente absorvida. A mãe também deve se alimentar bem nessa fase

Usar um substituto adequado do leite materno na impossibilidade do aleitamento materno o adequado é o uso de fórmulas infantis e não de leite de vaca. O leite de vaca tem pouco ferro e não é bem absorvido, além disso, pode levar a pequenos sangramentos intestinais que aumentam as perdas de hemoglobina e com ela o ferro. As fórmulas infantis fornecem quantidades adequadas de ferro para o bebê

Alimentação complementar adequada


À partir do sexto mês de vida deve-se introduzir a alimentação complementar. Ela deve ser rica em alimentos como a carne bovina que possui grandes quantidades de ferro de boa absorção (chamado ferro heme).

Não oferecer para os bebês:

Café, grandes quantidades de chá e refrigerantes. Eles atrapalham a absorção do ferro proveniente da alimentação

Se a criança já está com anemia, além de ajustes na alimentação, pode ser necessária a suplementação de ferro na forma de medicamento.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWWV9wQ21neHY0cTg


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