sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Nutrição adequada e prevenção da obesidade

A obesidade acontece quando o organismo acumula o excesso de energia ingerida e não utilizada, na forma de gordura. Esse acúmulo pode ser mais ou menos fácil, de maior e menor intensidade, segundo diversos fatores que aconteceram e acontecem na vida da pessoa.

Quando a pessoa já é obesa o tratamento é adequar o ingerido ao que é gasto para que não haja reserva. Para isso é fundamental uma orientação nutricional associada à prática de atividade física. Infelizmente, a obesidade tem se apresentado de forma cada vez mais frequente entre nós, em todas as faixas etárias. Sabe-se hoje que no Brasil 1 em cada 4 crianças e 1 em cada 2 adultos têm excesso de peso, respectivamente.

O tratamento da obesidade envolve várias etapas da orientação nutricional, sempre estimulando atividade física, que para criança pequena significa brincar e para os maiores pode incluir até atividades competitivas, sem exageros.

Na orientação nutricional é importante que aconteça por etapas e individualizado. Começar pelas tarefas mais fáceis:

• Desfazer mitos e crenças. Ex: só comer frutas e verduras, chocolate engorda, alface emagrece, dieta da lua, remédios.

• Organizar os horários das refeições. As refeições devem ser em número de 5 a 6 ao dia, de 3/3hs.

• Mudar o comportamento: comer devagar (mastigar bem), não comer na frente da TV, não pular refeição, não trocar refeição por lanches.

• Aos poucos, reduzir a quantidade de alimentos que estão em exagero e os ricos em açúcar e gordura. Não há alimentos proibidos mas alguns (ex: guloseimas) devem ser consumidos com moderação.

• Quando tudo estiver indo bem, aí sim é hora de introduzir os alimentos que a criança não gosta e que faltam na alimentação (Ex: verduras cruas em todas as refeições) 

• Todas as etapas devem ser acompanhadas de estimulo à atividade física. O ideal seria que a criança usasse 60 minutos por dia para brincar, andar de bicicleta, passear no parquinho, caminhar, andar com o cachorro. Coisas simples, mas que ajudam muito no tratamento e prevenção do excesso de peso.

Quando uma criança tem excesso de peso a chance dela se tornar um adulto obeso é de mais de 30%. Por isso a prevenção do ganho de peso excessivo é a melhor estratégia para se evitar a obesidade e os problemas a ela relacionados para isso é fundamental, desde muito cedo:

• Acompanhamento regular do ganho de peso, índice de massa corporal e alimentação da
criança.

• Respeitar a saciedade da criança, ela não deve ser forçada a comer se não está com fome. Mesmo bebês têm capacidade de regular sua vontade de comer.

• Ingestão adequada de proteína – ingestão excessiva de proteína em bebês é um dos fatores mais importantes que se associa o aumento do risco de obesidade no futuro. O leite de vaca,por exemplo, têm 5 vezes mais proteína do que o leite materno.

• A família precisa adequar seus hábitos alimentares para que a criança desde sempre tenha uma alimentação adequada. Os pais são modelo.

• Estimular a prática de exercícios ao ar livre as brincadeiras e atividade física regular. Evitar o sedentarismo, horas e horas de TV, computador e videogame.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWQzF3Y2twUW1XQm8

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O que é Icterícia neonatal?

A icterícia neonatal é aquele “amarelão” que acontece com muitos bebês nas primeiras semanas após o nascimento. Na grande maioria das vezes é um quadro totalmente normal, pois tem relação com o organismo do bebê que ainda não é maduro, especialmente, o fígado que precisa eliminar algumas substâncias do metabolismo da criança. Quando o bebê está muito amarelo, ainda na maternidade, o pediatra pode pedir exame de sangue para dosar a bilirrubina (substância que deixa a pele da criança amarela). Se esses valores estiverem mais altos do que deveriam para a idade e peso do bebê ele pode precisar tomar banho de luz. O banho de luz ajuda a eliminar a bilirrubina do corpinho do bebê. A tendência é que o amarelo vá melhorando em dias, sem significar que a criança esteja doente.


A icterícia pode ser mais intensa e necessitar de mais cuidados nos casos de:


- Bebês prematuros
- Bebês que nascem com menos de 2.500 g
- Quando aparece nas primeiras 24 hs de vida
- Quando há diferença do sangue da mãe e bebê
- Alguns problemas genéticos (deficiência de algumas enzimas no fígado)

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWWGtOdTV0ZlhaZXM


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Alimentação no primeiro ano de vida e seus efeitos em longo prazo

O que significa dizer que um bebê está se alimentando bem ?

Há alguns anos atrás a resposta mais importante para essa pergunta seria – Sim. Ele está se alimentando bem pois está crescendo e se desenvolvendo de forma adequada.


 
Mas será que só isso basta nos dias de hoje ?

Não. A nossa realidade atual diz que um em cada dois adultos têm excesso de peso e 30% da população brasileira jovem tem pelo menos uma doença crônica como diabetes, pressão alta e colesterol alterado. Isso quer dizer, que temos muitas doenças que levam ao desenvolvimento de problemas cardiovasculares como infarto e derrame ao nosso redor.

Como proteger nossos filhos desse futuro ?


Hoje a nutrição adequada durante gravidez e durante o primeiro ano de vida é muito valorizada como um dos itens importantes da prevenção de doenças do futuro. Isso mesmo, o que a criança come quando é pequena pode influenciar na saúde dela décadas
depois.

Como assim ?


Simples. Quanto mais jovem é a criança mais os fatores ambientais influenciam na “programação” da saúde. É o chamado período crítico. O bebê, especialmente antes do primeiro ano de vida, tem o organismo muito mais sensível do que a criança maior e o adulto. Suas células estão se multiplicando rapidamente, o cérebro se desenvolvendo e o sistema imunológico amadurecendo – tudo ao mesmo tempo e de forma muito rápida. Dá para entender como os nutrientes são importantes nesse momento e qualquer carência ou excesso pode prejudicar a formação do organismo. Se faz mal o adulto comer errado (alimentos ricos em açúcar, sal, gordura) muito pior é para o bebê. Fica muito mais difícil de consertar.

Por isso cuidar da alimentação do bebê é muito, muito importante mesmo, para que ele tenha muita saúde agora e mais para frente !

Quando hoje perguntamos se o bebê está se alimentando bem devemos pensar:

• Ele está crescendo bem ?
• Ele está se desenvolvendo bem ?
• Está faltando algum nutriente ?
• Está sobrando algum nutriente ?
• Será que comendo assim estou protegendo ele de problemas de saúde agora e no futuro?
 
Vários estudos mostram o impacto da nutrição do bebê na prevenção de doenças, por exemplo:

• Aleitamento materno:

- reduz em 30% o risco de obesidade no futuro
- reduz o risco de colesterol aumentado
- reduz o risco de alergias
- reduz o risco de diabetes

Ingestão adequada de proteína – ingestão excessiva de proteína em bebês é um dos fatores mais importantes que se associa o aumento do risco de obesidade no futuro. O leite de vaca têm 5 vezes mais proteína do que o leite materno.

• Consumo adequado de carne (após os 6 meses) – reduz a chance de anemia e melhora o desenvolvimento cerebral do bebê, por causa do ferro que está contido na carne e é facilmente absorvido;

• Ingestão adequada de frutas e verduras (após os 6 meses) – as vitaminas, fibras e minerais presentes nesses alimentos combatem os radicais livres produzidos pelo organismo que podem danificar as artérias;

• Não exagerar no sal (sódio) – reduz a pressão arterial quando o bebê for adolescente;

• Não exagerar nos sucos, mesmo natural, e preferir as frutas (pedaços, amassadas ou picadas) –pois a fruta, tem fibras e maior concentração de vitaminas;

• Comer peixes – melhora o desenvolvimento neuropsicomotor da criança e pode proteger contra algumas doenças alérgicas.
 
Criança pequena deve ter, mais do que nunca, sua alimentação cuidada por toda a família para garantir muita saúde por toda a vida.


Autor
: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWdmtNVTZ4SHhjbGs


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Uso de cadeirinha para crianças em automóveis

O uso da cadeirinha de carro agora é obrigatório no Brasil. De acordo com a OMS o uso correto da cadeirinha pode diminuir em 70% as chances de morte da criança em um acidente de trânsito grave.

O corpo das crianças é frágil, e as cadeirinhas são projetadas para segurá-las nos pontos mais resistentes do organismo, de modo a causar o mínimo de ferimentos internos. Por isso, usar cadeirinha de carro para crianças deve ser um procedimento automático, como usar o cinto de segurança é para os adultos.

Existem três tipos principais de poltronas para crianças. Mais que a idade, o que interessa é o peso e a altura do seu filho.

Bebê-conforto

São cadeirinhas adequadas para bebês recém-nascidos até cerca de 9 kg, mais reclinadas, e que devem ser colocadas de costas para o banco da frente do carro com inclinação sugerida de 45° ou conforme instruções do fabricante. Muitas vezes esses modelos possuem uma base que fica acoplada ao cinto de segurança, o que facilita a retirada da cadeirinha.

Dicas importantes:

• As tiras da cadeirinha devem ficar abaixo do ombro.

• Ajuste as tiras da cadeirinha para que fiquem confortáveis e ajustadas ao corpo da criança com uma folga de, no máximo um dedo, e posicione o clipe peitoral (se houver) na altura das axilas.

Poltronas reversíveis

São cadeirinhas projetadas para carregar desde recém-nascidos até crianças de cerca de 16 kg ou mais, dependendo do modelo. Enquanto o bebê é pequeno, esses modelos são instalados de costas para o banco da frente do carro. Essa é a posição mais segura, porque protege o pescoço do bebê em caso de impacto. Antigamente a orientação era para que a poltrona fosse virada para a frente quando o bebê completasse 1 ano e atingisse 9 kg, mas hoje em dia fabricantes e especialistas recomendam que se mantenha a criança virada para trás pelo máximo de tempo possível (até o limite de peso de cada modelo). Posição: voltada para frente, na posição vertical, no banco de trás.

Dicas importantes:

• Posicione as tiras de segurança da cadeira acima da altura dos ombros. Recomenda-se
utilizar o espaço de passagem da tira mais reforçado, geralmente o que se localiza mais no topo da cadeira. Leia as instruções do fabricante.

• Ajuste as tiras da cadeira para que fiquem confortáveis e ajustadas ao corpo da criança com uma folga de, no máximo, um dedo. Posicione o clipe peitoral (se houver) na altura das axilas.

• Nunca coloque nada entre a criança e a cadeira.

Poltronas para o posicionamento do cinto do carro (boosters) São poltronas ou "banquinhos" que servem para a criança ficar mais alta e dessa forma usar o cinto normal do carro na posição correta. Esse tipo de assento de elevação pode ou não ter encosto. No caso dos sem encosto, é necessário que o carro tenha proteção para a cabeça, que evita o efeito de "chicote" em caso de acidente, um grande causador de lesões na medula espinhal. Os assentos de elevação com encosto têm a vantagem de posicionar melhor a parte superior do cinto e ser ajustáveis à altura da criança. Só podem usar esse tipo de poltrona crianças com mais de 4 anos de idade, segundo a resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

Dicas importantes:

• Use um assento de segurança para que o cinto de três pontos do carro passe confortavelmente pelo meio do ombro, centro do peito e sobre os quadris da criança.

• Nunca permita que seu filho coloque o cinto peitoral embaixo do seu braço ou por trás das
costas. Isto pode causar ferimentos sérios.

• A criança deve apoiar as costas no encosto do assento, seja do assento de segurança ou do próprio veículo.

• O assento de segurança deve ser usado somente se houver encosto de cabeça no carro.
A legislação brasileira afirma que esse tipo de cadeira é obrigatório para crianças de até 7 anos e meio, mas o ideal é que ela seja usada até a criança ter 1,45 m de altura. A partir daí ela pode passar a utilizar o cinto normal do banco, sem assento.

Instalar a cadeirinha do carro não é tarefa fácil. É preciso passar o cinto de segurança do veículo pelos locais indicados no manual de instrução do assento e apertar bem, até que a cadeira praticamente não se mexa. O melhor lugar para a instalação da cadeirinha (de quem tem um filho só) é no assento do meio do banco traseiro, para diminuir o risco de um impacto no caso de acidentes.

Não adianta ter a cadeirinha e não prender seu filho direito. O cinto da cadeirinha precisa ser colocado de forma que apenas um dedo caiba entre o cinto e o corpo da criança, ou seja, o cinto precisa ficar justo.


Veja
qual é o tipo de cadeira de segurança mais adequado ao peso e à idade da criança.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTW1CZ1o3T1cwOE0
 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

As principais queixas e patologias na adolescência

Acne juvenil
 
Maior prevalência de 14 a 17 anos no sexo feminino, e de 16 a 19 no sexo masculino. Tem grande impacto no adolescente pelo aspecto estético, principalmente pelas cicatrizes e desfigurações, comprometendo a autoestima. É uma doença inflamatória crônica, comprometendo a glândula produtora de sebo e do pêlo rudimentar, acometendo principalmente face e tórax, Pode ser classificada em cinco graus, de acordo com a gravidade das lesões. O diagnóstico é dado pelo médico, porém em alguns casos torna-se necessário fazer o diagnóstico da presença de transtornos hormonais, como no caso de ovários policísticos. Dependendo do grau da acne, no tratamento podem ser utilizados produtos tópicos (loções) a base de ácido retinoico, peróxido de benzoíla e antibióticos aplicados diretamente na pele e, em casos mais graves, antibióticos por via oral.

Atraso puberal

No sexo masculino, caracteriza-se pelo não aumento do volume testicular até os 14 anos e nas meninas, ausência de broto mamário até 13 anos e da primeira menstruação até os 16 anos. Neste caso, marque uma consulta para conversarmos melhor.

Corrimento vaginal

Deve ser diferenciado entre possível quadro de infecção ou secreção vaginal normal. Geralmente a secreção vaginal normal tem o aspecto de muco ou “catarro”, branco-amarelada, sem cheiro e coceira associados, e que ocorre até 1 ano antes da primeira menstruação ou nos períodos ovulatórios e pré-menstrual todo mês, e está associada ao aumento de estrogênios (hormônios femininos).

Inflamação da glande e do prepúcio

Comum em adolescentes não circuncisados, podendo permanecer aderências de pele que impedem a exteriorização da cabeça do pênis, dificultando a higiene e levando ao acúmulo de secreções, daí o quadro de inflamação. O tratamento baseia-se em em antibióticos locais e medidas de higiene.

Cefaléia ou dor de cabeça

Geralmente são desencadeados por causas benignas, como processos inflamatórios das vias aéreas (gripe) ou sinusites; se de caráter repetitivo (crônico) considerar enxaqueca, síndrome prémenstrual e cefaléia tensional. Mas lembre-se de marcar uma consulta para conversarmos, pois há outras causas menos comuns porém que oferecem grande risco à saúde!

Cólicas menstruais

Tem início horas ou até 3 dias antes do sangramento menstrual e desaparece após o primeiro dia de menstruação. Ocorre geralmente quando os ciclos menstruais são ovulatórios. Se esta for uma situação recorrente, marque uma consulta para conversarmos melhor.




Clique para ampliar

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWLXlwdU5tNjlWaFU


O que observar nos 3 primeiros meses?

Hábito intestinal

Começa a mudar por volta da oitava semana de vida mesmo nos bebês que estão em aleitamento materno. As fezes ficam mais consistentes e o número de evacuações diminui durante o dia. Isso é normal.

 
Regurgitações

São muito comuns em bebês pequenos e tendem a melhorar com o passar do tempo. São
manifestações de refluxo gastroesofágico fisiológico esperadas em bebês pequenos e não
significam, necessariamente, doença. As regurgitações são consideradas normais, especialmente se forem em pequena quantidade e não provocarem desconforto nem outros problemas para o bebê.

Obstrução nasal

Problema comum em bebês pequenos porque eles respiram predominantemente pelo nariz, e o orifício de passagem do ar é bem pequeno. Qualquer secreção pode levar a esse sintoma, que não representa “resfriado” na maioria das vezes. A limpeza local com soro fisiológico e algodão pode melhorar o quadro.

Cólicas

Aparecem quando o bebê está com 2 a 3 semanas de vida. Geralmente ocorrem no mesmo horário por vários dias consecutivos e têm duração variável (minutos a horas). Na maioria das vezes não se associam a nenhuma doença e tendem a desaparecer em torno dos 4 meses de vida do bebê.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWOE1sNUZxcmo2TXM


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Como deve ser a papinha de carne, legumes e hortaliças?

SOPA

INGREDIENTES

-LEGUMES: cenoura, batata, chuchu, abóbora, beterraba, vagem, mandioquinha, quiabo, cará, berinjela, nabo, abobrinha, mandioca.
-CARNES: vaca, frango, fígado ou rim – 100 gramas.
-VERDURAS:agrião, alface, almeirão, acelga, brócolis, couve, escarola, espinafre,folhas de
beterraba, folhas de couve-flor, repolho, chicória.
-LEGUMINOSAS E CEREAIS: arroz e macarrãozinho.
-TEMPEROS: sal, cebola, tomate, 1 colherzinha de manteiga ou margarina.

MODO DE PREPARO

1 – Lavar bem os legumes e verduras.
2 – Colocar na panela 1 litro de água fria, os temperos, os legumes, os cereais, e a carne picada
em pedacinhos.
3 – Cozinhar até que fique tudo bem mole. Passar em peneira fina.
4 – Não usar liquidificador para bater a sopa. Nos primeiros dias, preparar a sopinha somente com água, carne, arroz, batata, cenoura e sal.

Oferecer a sopinha com colher, na quantidade que a criança aceitar bem. Aumentar e variar aos poucos as leguminosas, as verduras e os legumes.

GEMA DE OVO **A PARTIR DO 7º MÊS**

1 – Oferecer a gema bem cozida (dez minutos de fervura).
2 – Iniciar com uma colher de chá. Aumentar a cada 3 dias, até uma gema inteira.
3 – Depois oferecer da maneira que a criança aceitar melhor.
4 – Oferecer uma vez ao dia. Todos os dias.



Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWZFphWlhBT3BxcFE

Sinais e Sintomas mais comuns no bebê de 10 a 12 meses

Febre

Trata-se da elevação da temperatura corpórea. É considerada febre a temperatura axilar, medida por meio de termômetro, que está acima de 37,8 °C.

- O período do dia (no final da tarde a temperatura da criança é maior do que à noite ou pela manhã), a atividade física e a quantidade de roupas influenciam a temperatura corporal normal da criança.


- É uma resposta do organismo a uma situação em que ele se defende de algum agente
agressor, como uma infecção.


- As causas mais comuns da febre são infecções benignas: gripes, otites, pneumonias etc.
- A febre pode ser tratada com antitérmicos prescritos pelo médico. Além disso, deve-se reduzir o número de roupas e dar banho.


- Quando a febre preocupa mais (sinais de alerta):


- Bebês de menos de 3 meses com temperatura acima de 37,8 °C.


- Crianças de qualquer idade com febre acima de 39 °C.


- Crianças de qualquer idade, com qualquer intensidade de febre, que estejam abatidas e prostradas (sem brincar) ou que apresentem outros sintomas associados à febre, como falta de ar, manchas na pele, vômitos ou diarreia.

Tosse

Trata-se de um mecanismo de defesa do sistema respiratório diante de um agente agressor, inflamatório ou infeccioso. Pode ser seca ou produtiva (com catarro). Diversas doenças levam a quadros mais ou menos intensos de tosse. Como se trata de um mecanismo de defesa, a tosse não deve ser inibida. Ajuda muito o uso de remédios fluidificantes (que deixam a secreção menos espessa, favorecendo a expectoração), como lavagem do nariz com soro fisiológico e inalações.

É sinal de alerta de que algo não vai bem a tosse acompanhada das seguintes situações:

- Falta de ar.
- Criança prostrada, sem querer comer nem brincar.
- Criança que não consegue beber líquidos nem mamar.
- Quando a região em redor da boca ou embaixo das unhas fica azulada (arroxeada).
- Secreção nasal ou pulmonar amarela ou esverdeada.
- Vômitos repetidos após a tosse ou provocados por ela.
- Tosse com febre por mais de 3 dias.

Vômitos

É importante nesse tópico diferenciar vômito de regurgitação. A grande maioria dos bebês
pequenos (menos de 6 meses) regurgita – isto é, devido a um mecanismo fisiológico normal há o refluxo do conteúdo gástrico para a boca do bebê, causado por imaturidade dos esfíncteres esofágicos (responsáveis pela contenção do líquido dentro do estômago). Esse sintoma melhora com o passar dos meses. No vômito, há a saída abrupta do conteúdo gástrico através da boca (em jato), o que representa uma condição de doença, na maioria das vezes aguda. O que pode causar vômitos:


- Quadros infecciosos virais ou bacterianos.
- Alimentos contaminados.
- Intoxicação medicamentosa.


É muito importante considerar que a criança que vomita pode desidratar-se rapidamente, em especial se for pequena, necessitando de tratamento para a parada dos vômitos e a reidratação.

Diarreia


A diarreia é caracterizada pela alteração do hábito intestinal, com diminuição da consistência das fezes e aumento do número de evacuações. Geralmente é causada por alguma infecção (como vírus e bactérias), pode vir acompanhada de febre e tem cura espontânea: em 3 a 5 dias a criança já está bem melhor. Nesse sentido é importante:


- Aumentar a ingestão de líquidos e reidratante oral para que a criança não se desidrate.
- Saber que, se a criança tiver vômitos, a chance de desidratação será muito maior.
- Ficar atento para ver se o bebê tem diurese (sinal de boa hidratação).
- Observar a cor, a consistência e a presença de sangue ou muco nas fezes.
- Ter cuidado especial em relação à prevenção de assaduras, uma vez que na diarreia as fezes podem ser mais ácidas.


- Continuar a oferecer a alimentação habitual, não é necessário mudar nada no caso de diarreia aguda (duração de até 7 dias).

- Observar um sinal de alerta: a diarreia que não tem boa melhora após 7 dias precisa ser
investigada.


Gripes e resfriados


Gripes e resfriados são processos infecciosos das vias aéreas superiores que ocorrem com muita frequência. São causados por tipos diferentes de vírus. Os sintomas mais comuns são:


- Febre, que pode ser alta, mas não dura mais do que 3 ou 4 dias.
- Obstrução nasal.
- Tosse, que pode ser produtiva (com catarro) ou mais irritativa (seca).
- Queda do estado geral (a criança não mama direito, não dorme e fica mais irritada). 


Geralmente a gripe e os resfriados passam sozinhos (após uns 5 dias) e não trazem complicações à criança além do incômodo. As medidas mais indicadas para tratamento desses casos são:

- Fazer lavagens nasais, com solução fisiológica, várias vezes ao dia.
- Tratar a febre com antitérmicos conforme a prescrição do médico.
- Aumentar a oferta de líquidos e lembrar que nesse momento a criança pode querer comer menos.
- Manter a cabeceira do berço elevada porque, nessa fase, dormir é mais difícil para o bebê.
 

Como é a boa evolução da gripe: melhora com o passar dos dias (3 primeiros dias); a criança fica “desanimada” durante a febre e volta a brincar quando ela passa; a secreção do nariz fica clarinha e melhora com o passar dos dias; e finalmente o apetite retorna aos poucos por volta do 3º ou 5º dia.

Otite


Otite é uma inflamação do ouvido (externo, médio ou interno).


- Ouvido externo: é formado por orelha, conduto auditivo e tímpano.
- Otite externa: tem ocorrência comum devido ao contato com a água (do mar, da piscina ou do chuveiro). Aparece uma vermelhidão ou secreção no local. Deve-se evitar a entrada de água no local por meio de curativos e tratar com antibióticos de solução em gotas.


- Ouvido médio: pequena cavidade logo após o tímpano onde ficam os ossículos responsáveis pela audição (martelo, bigorna e estribo) e a tuba auditiva, que liga o ouvido à garganta. 


 - Otite média aguda: pode ocorrer em conjunto com outras infecções respiratórias. Como há dor, a criança pode ficar irritada, com febre e ter dificuldade para dormir ou mamar; há saída de secreção pela orelha e diminuição da audição. O exame com o otoscópio ajuda o médico a diagnosticar a infecção.

- Ouvido interno: é composto de duas partes, uma relacionada à audição (cóclea) e a outra ao equilíbrio (canais semicirculares).


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWMndfdTlmSUt5OTQ

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Cuidados ao fazer o bebê dormir

- Deixar o bebê de barriga para cima (decúbito dorsal).

- Se a criança regurgitar muito, pode-se adotar a posição de lado (decúbito lateral). Ter o cuidado de apoiá-la bem para que ela não - vire de barriga para baixo (decúbito ventral).

- Utilizar colchão firme e forrado com lençol.

- Ao cobrir o bebê, prender o lençol ou o cobertor em redor do colchão para evitar que durante a noite a cabeça dele fique coberta, prejudicando a respiração.

- Deixar o berço em local próximo, onde o bebê possa ser observado, especialmente nas
primeiras semanas de vida.

O nascimento de uma criança gera muita alegria, mas também muita ansiedade: a responsabilidade de cuidar de um ser tão frágil é muito grande. Nas primeiras semanas, todos estão se conhecendo.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWNFQ3MlMzdEt5VzA
 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Desenvolvimento e aprendizado da criança na fase escolar




Nessa fase há um importante avanço intelectual e de socialização, com aprimoramento do raciocínio crítico e lógico. A criança se torna mais independente e adota sua posição frente à família, escola e sociedade. Passa a compreender tendências e diferenças culturais e religiosas, por exemplo. O conhecimento aumenta de forma exponencial, especialmente, pela aquisição da leitura e escrita, que abre janelas infinitas para que a criança explore o mundo. As habilidades motoras ficam refinadas, e por isso é um momento interessante para a prática de alguma modalidade esportiva.

Entre 6 e 7 anos

A criança tem amadurecimento neurológico para aprender uma língua escrita. É frequente a inversão de letras e números, sem significar anormalidade. A adequação da escrita em geral ocorre espontaneamente no momento oportuno.

Entre 8 e 10 anos

Há um amadurecimento progressivo da leitura e escrita, que se tornam mais elaborados e complexos. O raciocínio matemático também é expandido nesse momento. As noções de tempo, história, geografia ganham significado o que aumenta o interesse da criança pelos temas abordados na escola. Surge uma identificação com o grupo, é um momento interessante para o desenvolvimento de trabalhos e atividades em conjunto.

* Distúrbios do aprendizado são cada vez mais freqüentes entre as crianças e tem etiologia multifatorial. Fique atento à evolução do seu filho na escola. Participe das reuniões de pais e tire todas as suas dúvidas.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWUFM2bUZ4aC1JWVU

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Fique atento! Como evitar os acidentes que podem ocorrer com bebês nos 3 primeiros meses

Quedas do berço, da cama ou do colo

- Habituar-se a fazer o bebê dormir no berço.
- Evitar colocar o bebê no sofá, na poltrona ou na cama dos adultos.
- Evitar que crianças peguem o bebê no colo sem vigilância adequada.
- Nunca deixar o bebê sozinho sobre uma superfície sem proteção lateral.
 
Queimaduras com água quente ou por exposição ao sol

- Conferir sempre a temperatura da água do banho.
- Checar a temperatura dos líquidos oferecidos à criança.
- Não expor o bebê ao sol após as 10 horas e antes das 16 horas.

Afogamento na banheira

- Colocar pouca água na banheira (máximo 15 cm), o suficiente para cobrir o umbigo do bebê.
- Atenção para que a criança não escorregue durante o banho. Segurá-la com firmeza.
Sufocamento com roupas, leite, talco e brinquedos
- Utilizar roupas de tamanho adequado.
- Não utilizar prendedor de chupetas.
- Sempre que o bebê mamar, fazê-lo arrotar.
- Não utilizar talco na higiene da criança.

Intoxicação por inseticidas e medicamentos

- Cuidado com a utilização de inseticidas no ambiente.
- Não dar medicamento ao bebê sem autorização médica.
- Não pingar os medicamentos diretamente na boca da criança. Usar uma colher ou seringa para medir a quantidade certa.

Acidentes de trânsito por transporte inadequado

- Utilizar assento infantil adequado.
- Evitar viagens longas com o bebê nos primeiros meses de vida.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWSDIwMU9QYnhSNkk
 

terça-feira, 3 de maio de 2011

O que o bebê consegue fazer logo que nasce?

- Observa o rosto humano a uma distância de 20 a 30 cm. Enxerga, por exemplo, o rosto da mãe enquanto está mamando.

- Acompanha com o olhar um estímulo visual até o meio do caminho.

- Apresenta sorriso ainda não social, apenas como manifestação de bem-estar ou em resposta reflexa a algum estímulo.

- Responde aos sons com movimentos oculares ou corporais, pode se assustar e até começar a chorar.

- Deitado de costas, flexiona parcialmente os membros e movimenta braços e pernas simultaneamente (movimentos sincrônicos).

- Quando é suspenso, a cabeça tende a ir para trás.

- Apresenta o reflexo de Moro, que é a abertura simultânea dos braços (como num susto) diante de um estímulo (barulho, palmas, movimento brusco).

- Colocado de bruços, mantém os braços e as pernas flexionados e tenta elevar momentaneamente a cabeça.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWcEZaUVBiNnVWNFk

Brincadeiras que estimulam o desenvolvimento nos 3 primeiros meses

Com 1 mês:

- Colocar objetos macios e coloridos a cerca de 20 cm da criança;
 
- Quanto o bebê estiver no colo ou deitado, movimentar objetos ou a mão lateralmente;
 
- Colocar o bebê de bruços e apoiar as mãos nos pés dele, dando pequenos impulsos, para que ele vá se arrastando;

- Ajudar o bebê a colocar os pés e as mãos na boca como forma de conhecer as partes do próprio corpo;

- Juntar as mãos do bebê como se ele fosse bater palmas;

- Quando o bebê estiver deitado de barriga para cima, puxá-lo com cuidado, para que ele se levante um pouquinho, e deitá-lo novamente;

- Balançar chocalhos para que o bebê associe o som ao movimento;

- Às vezes carregar o bebê no colo virado para a frente, como se fosse uma cadeirinha, para ajudá-lo a firmar a cabecinha.

Com 2 meses:


- Colocar o bebê de bruços, com brinquedos coloridos em ambos os lados, para estimular a noção de lateralidade.

- Movimentar objetos coloridos na frente do bebê, brincando e conversando com ele; isso estimula a movimentação ocular.

- Cantar e conversar muito com o bebê.

- Pendurar no berço objetos coloridos que façam barulho, em várias alturas e posições, para que o bebê possa até alcançá-los.

Com 3 meses:

- Manter mais vezes o bebê de barriga para baixo para ele brincar, ficando sempre junto dele.

- Colocar brinquedos ao alcance da mão do bebê para que ele tente pegá-los.

- Utilizar mobiles para que o bebê brinque e tente tocá-los com as mãos ou os pés enquanto está deitado.

- Tocar e movimentar o corpo do bebê durante as brincadeiras para que ele perceba o espaço que ocupa e os movimentos que pode realizar.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWMTNqOXYxMDhkVGc
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...