terça-feira, 24 de março de 2015

Dentes de leite merecem todo o cuidado !!

Existe e é comum a concepção que os dentes de leite, por serem temporários, não precisam de cuidados e tratamento. Eles são realmente temporários, porém nem por isso devem ser descuidados.

Os dentes de leite são 20 ao todo. Primeiramente os dentes anteriores começam a nascer dos 6 aos 12 meses e entre os 18 aos 36 meses nascem os posteriores e os caninos. São dentes importantes porque permite a estética, a correta mastigação, deglutição e ajudam na fala também. Além disso, funcionam como guia para a erupção dos permanentes, mantendo a posição e o espaço adequado e a perda prematura pode ocasionar sérios problemas ortodônticos.

São dentes que possuem a mesma estrutura dos dentes permanentes, ou seja, possuem esmalte, dentina, raiz e canal. Como na troca pelos permanentes há a reabsorção da raiz, muitos pais acham o dente não dói e consequentemente não há necessidade de tratamento.

É justamente o oposto, os dentes de leite são suscetíveis a cárie, essa sendo profunda, ocasiona dor e pode ser até necessário o tratamento de canal, para assim preservar o dente e suas funções.

Um problema muito comum é a cárie de mamadeira. Ela ocorre quando há um excesso de açúcar na alimentação ou mesmo quando a criança dorme logo após mamar, sem fazer a higiene bucal.

Para prevenir a criança nunca deve dormir sem fazer a higiene oral. É difícil, mas necessário, já que durante o sono o fluxo salivar diminui e consequentemente aumenta o risco do desenvolvimento da cárie.

As crianças também precisam de flúor para um desenvolvimento dental saudável e muitas cidades já adicionam flúor na água

Se a criança necessitar de uma complementação, o pediatra ou o dentista podem orientar a melhor forma de introduzi-lo.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes



terça-feira, 17 de março de 2015

Vitaminas fundamentais para o crescimento saudável: Vitamina A e Niacina

Desde o nascimento, a alimentação exerce grande influência em todos os aspectos da saúde da criança. A falta de nutrientes essenciais pode resultar em falhas no crescimento e no desenvolvimento infantil, aumentando a vulnerabilidade às infecções, atrasos no processo de maturação do sistema nervoso e intelectual, podendo até ser irreversível dependendo da intensidade e do tempo que a criança ficou exposta à falta de nutrientes.

No Brasil as pesquisas apontam que 17,4% das crianças até 5 anos tem falta de vitamina A. Esta carência pode a ocorrer em qualquer fase da vida, entretanto, ela é potencialmente um problema de saúde entre as crianças de até 6 anos de idade. Este período é caracterizado pela alta necessidade desta vitamina para suportar o rápido crescimento, transição da alimentação do leite materno para a dependência de outras fontes alimentares e aumento da frequência de infecções.

A consequência da deficiência de vitamina A nos primeiros anos de vida incluem o retardo do crescimento e desenvolvimento e em casos mais graves pode levar à cegueira. A vitamina A é encontrada em alimentos de origem animal, como leite humano, carnes, fígado, óleos de fígado de peixe, gema de ovo, leite integral e seus derivados. Aproveita-se também a vitamina A de alimentos de origem vegetal como as frutas amarelo alaranjadas não ácidas como manga, damasco e mamão, além de hortaliças verdes como espinafre, também na cenoura e suas folhas.

A niacina, ou vitamina B3, também conhecida como ácido nicotínico, pode ser produzida dentro do organismo, com a presença de um aminoácido (parte das proteínas) chamado triptofano.Sua função é fundamental durante a infância pois ela participa da produção de energia a partir dos alimentos ingeridos. Quando a alimentação não é adequada às suas necessidades e a família não tem a orientação correta, a criança pode desenvolver fraqueza muscular, perda de apetite, e alterações na pele, decorrentes da falta da niacina. A forma grave é o surgimento da pelagra ("pele áspera") que se caracteriza por pele avermelhada e áspera, principalmente nas áreas mais expostas à luz solar: rosto, pescoço, joelhos, cotovelos; língua vermelha e lisa; ardor na boca; estomatite; diarreia e alterações mentais (cefaleia, irritabilidade, esquecimento, etc.)

As principais fontes da vitamina B3 são: fígado, carnes em geral (aves e peixes), amendoim e cereais integrais, como trigo. O leite e os ovos, apesar de pobres em niacina, são boas fontes de triptofano. Estes alimentos devem participar rotineiramente da alimentação das crianças.

Para garantir a oferta de nutrientes importantes como vitaminas e minerais, a alimentação da criança não deve ser sempre a mesma, contendo somente os alimentos que ela gosta. 

Quanto maior a variedade de alimentos oferecidos, maior a quantidade de nutrientes que será ingerido. A monotonia alimentar é muito comum na infância devido à rejeição de determinados grupos de alimentos como frutas, verduras, legumes, castanhas e leguminosas, porém esta condição pode ser evitada e prevenida, expondo a criança a diferentes cores de alimentos, texturas e consistência variadas rotineiramente.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWaGpZdmJnN216bGs

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