quarta-feira, 22 de maio de 2013

Descobrindo o terror noturno

Imagine só: você está dormindo tranquilamente em sua cama e de repente, na madrugada, seu sono é interrompido pelo choro do seu filho. Essa cena é considerada normal, afinal, as crianças acordam no meio da noite porque estão com fome, querem ir ao banheiro, chamam pela mãe ou pai por conta de um pesadelo, etc., certo? Mas, se ela não despertou, continuou dormindo e chorando ao mesmo tempo, pode ser terror noturno.

Calma! Apesar do nome horroroso – você há de concordar conosco – geralmente, esse distúrbio do sono não é grave. Atualmente, estima-se que 3% dos pequenos, entre três e seis anos, passam por isso.

A maioria dos pais confunde pesadelo e terror noturno, mas vale ressaltar que eles são diferentes. Os pesadelos são caracterizados por um sonho amedrontador, que faz a criança acordar assustada, ficar com medo e, muitas vezes, querer dormir na cama dos pais. No dia seguinte, se lembra do sonho. Já o terror noturno, o pimpolho fica aterrorizado, pode até se mexer, abrir os olhos, mas não desperta. Ele senta, grita, chora e, após alguns minutos, volta a dormir, como se nada tivesse acontecido e depois não se recorda do ocorrido.

Normalmente, os pais ficam mais apavorados que os filhos com o terror noturno. Mas saiba que, apesar do susto, não há muito o que fazer. Os especialistas dizem que se deve simplesmente colocar a mão sobre a criança e esperar que a crise passe, observando-a para que não se machuque, caso esteja muito agitada.

Se esse distúrbio se repetir várias vezes, para tentar diminuir as chances de outra crise, você pode acordar seu filhote calmamente de 15 a 30 minutos antes da hora que o terror noturno tem acontecido. Verifique também se ele está dormindo o suficiente; acalmá-lo próximo ao horário de dormir e fixar uma rotina do sono também podem ajudar.

Quando o terror noturno acontece esporadicamente, não oferece nenhum risco aos pequenos. Porém, se for muito recorrente, é aconselhável conversar com o pediatra do seu filho, para que ele possa investigar as possíveis causas e definir o melhor tratamento. Esse distúrbio costuma desaparecer naturalmente entre os seis e oito anos de idade.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/file/d/0BzyjX7Mgk5QWYmNzZzlCdGgwbTQ/view?usp=sharing

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Como cortar as unhas do bebê

As unhas dos bebês, principalmente os recém- nascidos, são molinhas (como se fossem de couro). Elas, entretanto, cortam ou arranham o bebê. Com o passar das semanas elas se tornam mais duras. Pode parecer uma tarefa fácil, mas, exige alguns cuidados para evitar o corte da pele dos dedos.

A primeira regra é que o procedimento seja feito por duas pessoas – uma segura o bebê e outra corta as unhas. O melhor momento é quando o bebê está mamando ou dormindo.

Existem nas lojas especializadas tesouras de ponta redonda ou cortadores retos. O principal é que se preste bastante atenção e se separe bem a unha da ponta do dedo. Um jeito bom de segurar a mão do bebê é deixar que ele agarre o dedo polegar da pessoa que está segurando. Quem vai cortar segura um a um o dedo da unha a ser cortada.

Deve-se sempre cortar em linha reta, pois, isto evita o encravamento da unha, principalmente, as dos dedos do pé. Alguns bebês já nascem com as unhas encravadas. Mesmo com pequena inflamação dos cantinhos deve-se ter paciência e deixar a unha crescer. Pode-se nestes casos usar uma pomada com Neomicina.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWWlR2QUhtSUhIWTg




quinta-feira, 9 de maio de 2013

Dúvidas comuns sobre alimentação complementar


Porque a alimentação complementar tem que ser introduzida aos 6 meses ?

Porque nessa idade a criança tem suas necessidades nutricionais aumentadas. Ela precisa de outros alimentos complementares e adequados à sua idade, além do leite materno para que não corra o risco de ter a temida anemia e a desaceleração do crescimento.

Porque quando se coloca a colher na boca do bebê ele empurra com a língua?

Na verdade isso é bem normal. É assim que ele mama. Coloca a língua para frente e puxa o leite do peito. Na mamadeira o mecanismo é diferente, mas ele também tem que colocar a língua para frente. Nas primeiras colheradas ele vai fazer isso mesmo. É comum até se atrapalhar um pouco, mas com criança tudo é muito rápido, em poucos dias ela aprende a usar a colher com facilidade. Quando se oferece um alimento que a criança não aceita significa que ela não gosta ou tem algo que faz mal para ela?

Não é porque o bebê não come o alimento na primeira vez que se deve desistir. A criança precisa entrar em contato com aquele alimento – em diferentes preparações, dias, consistências – umas 8 a 10 vezes para se acostumar. Por isso é importante variar, para ele ir acostumando com tudo. Quando não é possível preparar a alimentação do bebê, há problemas em se oferecer as papinhas prontas? Quando entrar com a alimentação da família?

Especialmente para bebês, na fase entre 6 a 10 meses, recomenda-se não se introduzir a alimentação dos adultos. A quantidade de sal, óleo refogado, tipo de alimento, quantidade de gordura, entre outros fatores, pode não ser saudável para uma criança que ainda é imatura (rins, intestinos, cérebro amadurecendo). Há recomendações nutricionais específicas para esses bebês que devem ser respeitadas para se reduzir o risco de desenvolvimento de doenças em curto e longo prazo. Nesse caso utilizar os alimentos específicos para bebês é melhor opção – realmente eles não têm conservantes, contém produtos naturais, sua composição é adequada para cada idade do bebê. Pode-se pensar em usá-los de forma isolada ou combinada com outros alimentos, na composição de um cardápio saudável. Isso é uma opção, também, quando é necessário levar alimentos para o bebê em passeios, viagens, consultas. É mais seguro do que manter alimentos preparados em casa fora de refrigeração – que podem rapidamente entrar em deterioração. A alimentação usual da família somente deverá ser oferecida a partir do primeiro ano de idade, desde que contenha pouca quantidade de sal e gordura e seja rica e variada na oferta de legumes e verduras em geral.

O bebê só quer mamar e não quer comer, o que fazer?

Essa é uma situação comum no começo da alimentação complementar. Há crianças que preferem mamar, mas elas devem ser estimuladas a provar os alimentos complementares. É importante que a família toda esteja segura e tire as dúvidas com o pediatra nessa fase. Cada criança se comporta de uma forma diferente – imprimi a sua personalidade desde muito cedo. É
como aprender a andar, precisa de ajuda, cuidado e carinho para que ela entre e ultrapasse essa etapa tão importante. No começo é mais difícil, mas de repente ela deslancha. Aí é só alegria e satisfação.

Há algum alimento proibido para o bebê?

Todos os alimentos saudáveis estão liberados. Não se deve usar, especialmente nos menores de um ano, sucos artificiais, refrigerantes, café, alimentos com adição de açúcar (sacarose), salgadinhos, alimentos com adição de gordura hidrogenada, entre outros. Não é porque a criança está olhando um pacote colorido que ela quer comer ou beber o que tem dentro. Todos da família devem estar unidos para que ele tenha, nessa fase tão especial, uma alimentação cada vez mais saudável.

Deve-se continuar amamentando o bebê quando ele já come?

Sem dúvida, a criança que está sendo amamentada deve continuar. O aleitamento materno deve acontecer até dois anos ou mais. O tempo vai passando e os horários de “comida” e “mamada” vão ficando bem organizados. Ao final do primeiro ano de vida é comum a criança mamar umas 3 a 4 vezes ao dia e nos outros horários comer. Não é verdade que mamar no peito “vicia” e por isso a criança deixa de comer “comida”. É uma transição natural de comum acordo, sempre que possível, entre criança e mãe. Se a criança estiver recebendo mamadeira – fórmula infantil – o volume a ser ingerido, em média durante o dia, deve ser de 500 a 600 ml. Crianças menores de um ano não devem receber leite de vaca integral e não se deve adicionar alimentos que não são próprios ao bebê como açúcares, farinhas, mel, achocolatados, entre outros. Os cereais infantis enriquecidos são uma opção adequada e contribuem para melhorar a oferta de vitaminas e sais minerais. Converse sempre com o seu Pediatra. É ele quem mais entende da saúde do seu bebê.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWMnQxcFdpQlluTGM
 
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