segunda-feira, 19 de maio de 2014

Seu filho tem medo do escuro, o que fazer?

O medo é um sentimento comum a todos os seres humanos. A diferença dos adultos para as crianças é que os adultos têm ferramentas racionais e emocionais para compreender e combater o que sente e as crianças ainda não.

A criança constrói seu mundo de fantasias, na qual existem seres imaginários, como fadas, princesas e bruxas e é neste momento que começa a nascer nela o medo, principalmente no escuro, onde está sozinha e sem a proteção dos pais. É no escuro onde os monstros aparecem debaixo da cama, e as sombras se tornam verdadeiras bruxas. O medo faz parte do desenvolvimento infantil e começa aos três anos de idade (fase da fantasia) desaparecendo por volta dos seis anos.

Na hora de dormir o ideal é que a criança tenha uma rotina leve, sem histórias que possam assustar ou causar medo, mas, se mesmo assim quando você apagar a luz seu filho começar a sentir medo, é hora de ajudá-lo.

- Nunca desconsidere o que ele está sentindo, dizendo que ele já é um “homem” ou uma “moça” e que não tem que ter medo de nada ou que isso é uma bobagem. Mostre que você entende seus sentimentos, e que também as vezes sente medo de algumas oisas.

- Pergunte o que faz ele se sentir assim, quais são seus verdadeiros medos, deixar ele falar, se abrir com você, em seguida, procure tranquilizá-lo dizendo que está tudo bem e que ele está em segurança;

- É importante explicar que os monstros e fantasmas não existem na vida real, que eles ficam somente dentro dos livros e não o farão mal algum, e que você estará ali caso ele precise;

- Console seu filho na cama dele, no seu próprio quarto, não o leve para sua cama, isso não ajudará a vencer seu medo e sim fugir dele;

- Deixe que a criança tenha objetos que ela se sinta mais segura na cama, como um ursinho de pelúcia, ou seu brinquedo predileto;

- Coloque um abajur em seu quarto para que ela possa ascender quando tiver medo e se a criança pedir pra deixar a luz do corredor ou do banheiro acesa, deixe, não há mal algum, aos poucos ela vai conseguir se desvincular disso;

- Elogie-a quando exibir uma postura mais corajosa diante de seu medo.

O medo da criança de escuro é natural, mas deve ser trabalhado para que ela se sinta mais confiante e possa ter boas noites de sono, o que é fundamental para seu desenvolvimento. Todo pai quer proteger seu filho, ainda mais se ver que ela está sofrendo, mas, tome cuidado para não exagerar na proteção, achando que vai conseguir livrá-lo do medo se na hora de contar a história, contar somente a parte feliz da Branca de neve e “esquecer” completamente da bruxa que deu a maçã envenenada para ela. Não vai resolver, isso não irá protegê-lo, pelo contrário, atrasará seu processo de desenvolvimento, ele sentir medo faz parte do seu crescimento. Contos e histórias onde os heróis vencem o mal faz a criança perceber que ela também pode vencer seus medos e aos poucos irá descobrir que lutar e vencer faz parte de uma grande conquista.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWUE1XTDN1Wks1bjA


Porque quem canta seus males espanta?

Imagine a cena: Você está cansado, entrou no seu carro depois de um dia cansativo e sabe que vai encarar um trânsito terrível. Quanto stress e desânimo! Porém, ao ligar o rádio, percebe que sua música preferida está tocando. Qual a sensação imediata? Provavelmente, de satisfação, de prazer, como se de repente, todo aquele terrível stress diminuísse drasticamente. Esse é o poder da música!

Há muito tempo, pesquisadores estudam sobre a influência da música nas atividades cerebrais. Estudos comprovados mostram que pessoas que praticam música com prazer ou que ouvem músicas que gostam, fazem o cérebro produzir endorfinas e serotoninas, que atuam trazendo relaxamento, equilíbrio mental e emocional. A música também ativa o neurotransmissor do prazer no cérebro, à dopamina. Isso ajuda a explicar porque a música sempre fez parte da vida das pessoas e é muito utilizada em festas, em filmes e pelo marketing. Obviamente, para podermos usufruir deste benefício, temos que estar atentos ao repertório que escutamos. Há músicas que contribuem ainda mais para deixar o coração desanimado. Certas melodias nos remetem a situações desagradáveis e momentos não tão felizes, portanto, essas músicas devem ser evitadas, se o objetivo é utilizar a música como terapia para trazer mais ânimo para o dia-a-dia.

Além de contribuir para o bem-estar do ser humano, a música pode ajudar a melhorar o funcionamento do nosso cérebro, principalmente quando praticamos música com regularidade. Pesquisas recentes nos mostram que o cérebro pode mudar sua própria estrutura, através dos pensamentos e atividades estimulantes. O cérebro é vulnerável às influências externas e pode ser exercitado como se fosse um músculo.

O fato é que a música nos envolve em diversos níveis e através de sua prática, desenvolvemos habilidades motoras, cognitivas e linguísticas. Todos podem desenvolver o talento musical, desde que tenham contato com a música de forma agradável e pratique bastante.

A música pode fortalecer áreas importantes nos primeiros anos de vida, quando a neuroplasticidade (capacidade do cérebro de modificar sua estrutura e função através de experiências anteriores) é maior, mas é preciso salientar que a plasticidade continua na fase adulta. Nunca é tarde para praticar música. Ao aprender a tocar um instrumento musical, por exemplo, estamos exercitando nossas habilidades mentais, refinando nossa capacidade de ouvir e desenvolvendo o controle motor fino, o que ajudará na firmeza de equilíbrio e na mobilidade. Ou seja, desenvolvendo essa nova habilidade, programaremos nosso cérebro para envelhecer em melhores condições.

A música está acessível á todos, não importa a idade. Aliás, quanto antes começar, melhor. Muitas famílias levam seus filhos desde bem pequenos para as aulas de musicalização infantil, pois desta forma aprenderão muitas brincadeiras musicais para praticar com seus filhos em casa, oferecendo assim, um tempo de qualidade, afeto e atenção exclusiva através da música, além de oferecer muito estímulo ao cérebro de maneira lúdica.

A criança que tem contato com música de qualidade desde pequena, além de desenvolver o gosto pela música, será um adulto com maior sensibilidade, e utilizará a música para descarregar o stress do dia-a-dia de maneira saudável. Além disso, poderá se tornar um apreciador da boa música, pois conviveu desde pequeno com este repertório, com experiências agradáveis e provavelmente se identificará com pessoas do mesmo nível cultural.

Para os adultos, segue a dica: cante sempre, seja sozinho, com amigos, em um show com artistas ou bandas que você goste, selecione suas músicas favoritas para ouvir durante o trânsito ou para fazer ginástica... enfim! Inclua mais a música na sua vida. Ou melhor, que tal aprender a tocar um instrumento musical para estimular seu cérebro com uma nova habilidade?

A música sem dúvida pode trazer bem-estar, autoestima e melhor qualidade de vida para todas as idades.

Experimente trazer a música com mais intensidade para sua vida e da sua família. Certamente você perceberá que quem disse o famoso e antigo ditado: “Quem canta seus males espanta” estava totalmente certo e por isso este ditado é tão conhecido até hoje!

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWYVluQlNoUTN2NzQ


O que é uma lancheira saudável?

A preparação da lancheira dos filhos é um momento do dia de grande dúvida para muitos pais. Preocupados em manter uma alimentação saudável, os questionamentos vão desde quais alimentos e quantidade a oferecer até como variar e manter uma boa aceitação dos alimentos por parte dos filhos.

As crianças passam boa parte do dia na escola e oferecer uma lancheira saudável, com alimentos que oferecem os nutrientes necessários, é uma grande oportunidade de contribuir para a alimentação balanceada das crianças ao longo do dia e ajudar no desempenho escolar e na formação de hábitos alimentares saudáveis.

Como montar uma lancheira saudável?

Pensando na importância da boa alimentação durante o período escolar, a Sociedade Brasileira de Pediatria resumiu o que não pode faltar no lanche:

• Uma fruta: práticas para consumir com casca ou cuja casca pode ser retirada com facilidade (maçã, banana, pêra, morango, uva). As frutas que não escurecem podem também ser oferecidas picadas em potes hermeticamente fechados.

• Um tipo de carboidrato: para fornecer energia para as atividades escolares e do dia a dia. Pães (integral, fôrma, sírio), biscoitos sem recheio, bolos caseiros.

• Um tipo de proteína: Produtos lácteos são bem vindos. Além de serem alimentos fonte de
proteína, ajudam a atingir a necessidade de cálcio diário, importante para a formação de ossos e dentes. Ex: queijos, leite e iogurtes.

• Um líquido: Para repor os líquidos perdidos por desidratação durante as atividades escolares. Sucos, chás, água de coco e água são boas opções. Unindo sabor, saúde e praticidade Para aliar praticidade e boa nutrição, o uso de alimentos embalados e em porções é bem vindo! E, para fazer uma escolha nutricionalmente adequada, é importante ter o hábito de ler os rótulos dos alimentos, para verificar o quanto a porção de cada alimento contribui com os nutrientes.

Intercalar alimentos processados com caseiros ou in natura é uma forma inteligente de compor a lancheira, mantendo a praticidade, equilíbrio e a qualidade nutricional do lanche da criança.

Diversificar a forma de apresentação dos alimentos é outro ponto que merece destaque. Sanduíches enroladinhos, frutas no palito e biscoitos caseiros em formatos lúdicos são alguns exemplos de como tornar a lancheira divertida, sem monotonias e com isso aumentar a aceitação dos alimentos.

Outra dica é envolver os filhos na preparação da lancheira. Leve-os ao mercado para ajudarem a escolher os alimentos e peça ajuda ao preparar um patê, bolo ou biscoito em casa. Momentos gostosos e divertidos como esses são boas oportunidades de ensinar a criança a fazer melhores escolhas e, com isso, garantir que a lancheira tenha alimentos adequados, saborosos e bem aceitos pelo seu filho.

E de nada adianta oferecer uma refeição nutritiva se na hora do lanche os alimentos não estiverem adequados para o consumo. Para manter a segurança alimentar, lembre-se de higienizar a lancheira e as mãos antes do preparo e de lavar bem os alimentos consumidos in natura antes coloca-los na lancheira. Se não for térmica, utilize recipientes térmicos para colocar os alimentos que necessitem de refrigeração. Ainda assim, evite alimentos mais perecíveis como queijos e patês em dias muito quentes.

Exemplos de lancheiras saudáveis

- Vitamina com cereal infantil pronta para consumo + bolo caseiro + maçã
 
- Suco de laranja in natura + sanduíche integral com peito de peru + morangos
 
- Suco a base de soja pronto para consumo + pão integral com patê de ricota e cenoura + uva
 
- Iogurte líquido + biscoito simples + banana


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWVGdTenVZYkxQMm8

Engasgou, e agora?

Vale ressaltar que o treino dos pais pode auxiliar o atendimento inicial de uma situação de emergência. A Sociedade de Pediatria tem curso de suporte básico de vida voltado para o público leigo, onde são adequadamente ensinadas as manobras, bem como o atendimento inicial de uma parada cardiorrespiratória.

Primeira coisa a fazer: avalie rápido a situação

Se o bebê não consegue chorar nem tossir, as vias aéreas podem estar fechadas, e você vai precisar ajudá-lo a voltar a respirar. Ele pode estar fazendo ruídos estranhos ou abrindo a boca sem emitir nenhum som. A pele pode começar a ficar muito vermelha, azulada ou arroxeada.

Se o bebê estiver tossindo ou com ânsia de vômito, é boa notícia: as vias aéreas não estão
totalmente bloqueadas. Deixe seu filho tossir. Tossir é o método mais eficaz de desimpedir as vias aéreas.

Não tente retirar o objeto com suas mãos, a menos que você consiga vê-lo ao abrir a boca da criança.

Caso o bebê não consiga se desengasgar, grite e peça ajuda a alguém para levá-los ao prontosocorro, e comece a fazer as tentativas de desengasgo (ver abaixo). Se estiver sozinha em casa com o bebê, tente desengasgá-lo por dois minutos e então telefone para alguém para pedir ajuda. Se seu filho parece estar engasgado mas você não viu se ele colocou alguma coisa na boca, e ele não estava comendo, leve-o ao hospital imediatamente. Ele pode estar com uma reação alérgica a algum alimento ou uma picada de inseto, por exemplo, ou com alguma infecção, como a laringite. Segunda coisa a fazer: batidas nas costas e compressões no peito (foto inicial) Se você acha que seu filho está mesmo com alguma coisa presa na garganta, sente-se e o coloque de barriga para baixo sobre suas coxas, com a cabeça voltada para os seus joelhos. Segure-o por baixo, mantendo o antebraço sob a barriga dele e usando sua mão para sustentar a cabeça e o pescoço. Deixe que a cabeça do bebê fique mais baixa que o resto do corpo. 

 
Com a outra mão, dê cinco tapas firmes, mas não com muita força, nas costas da criança, entre as omoplatas. Em seguida, coloque essa mão livre na cabeça do bebê, com o antebraço sobre as costas dela, e vire-a devagar, ainda mantendo a cabeça mais baixa que o corpo, na mesma posição, no seu colo. Continue segurando, para dar início às compressões no peito. Imagine uma linha ligando os dois mamilos do bebê e posicione dois ou três dedos, juntos, um pouco abaixo dessa linha, no centro do tórax dele. Faça uma pressão rápida, para que o peito afunde cerca de 2 cm, e deixe que ele volte à posição normal. Repita cinco vezes, sem movimentos muito bruscos. Continue alternando os cinco tapas nas costas e as cinco pressões no peito até que o objeto seja eliminado, ou que o bebê comece a tossir. Se ele começar a tossir, deixe que ele elimine o objeto sozinho.

Se o bebê desmaiar, será necessário fazer respiração boca-a-boca. Coloque-o sobre uma
superfície firme e incline a cabeça dele para trás, erguendo um pouco o queixo, para abrir as vias aéreas. Dependendo do tamanho do bebê e de quem faz a respiração, pode-se colocar a boca sobre o nariz e a boca do bebê ao mesmo tempo e soprar, ou então cobrir só a boca do bebê e tampar o nariz dele com as mãos. Procure selar sua boca na dele para que o ar não escape, e sopre com vigor. O ideal é que você sinta o peito da criança inchar com o ar lançado para os pulmões dela. Deixe o peito voltar à posição normal e sopre de novo. Mesmo que o peito do bebê não se encha, continue fazendo a respiração.

Alterne duas respirações e 30 compressões rápidas no peito (ao ritmo de 100 compressões por minuto), com os dedos no centro do tórax, até chegar ao pronto-socorro ou conseguir ajuda especializada. Durante a operação, abra a boca do bebê para ver se consegue enxergar o objeto.

Se conseguir, retire-o com os dedos. Mesmo que o bebê se recupere completamente do episódio, leve-o ao médico no mesmo dia.

Como desengasgar crianças maiores?

Em crianças que já ficam em pé, a manobra é um pouco diferente:

- Mantenha a criança em pé e posicione-se atrás dela como se fosse abraçá-la pelas costas. Junte suas duas mãos, uma por cima da outra, abraçando a criança, e coloque-as na região logo acima do umbigo. Faça pressões rápidas na barriga para dentro e para cima, por seis a dez vezes. Esta técnica também funciona para desengasgar adultos. È a manobra de HEIMLICH, ou seja, compressão


- Já em crianças maiores de um ano, é importante que os pais aprendam a manobra de
HEIMLICH, ou seja, compressão abdominal, logo abaixo das costelas, na região do estômago e em sentido para cima, abraçando a criança por trás, para tentar expelir o objeto que causou a obstrução.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbWFlTmoyelRKSVE
 

Constipação: as fórmulas infantis tem este poder?

Muitos pais, preocupados com a pouca frequência intestinal de seus filhos, procuram o consultório pediátrico já com um diagnóstico: meu filho tem intestino preso! Contudo, poucos conhecem os verdadeiros sintomas que definem a constipação intestinal.

O que é constipação intestinal?

A constipação intestinal é caracterizada quando há a presença de ao menos dois dos sintomas abaixo descritos com duração de um mês ou mais:

- duas defecações ou menos por semana;
- evacuações dolorosas ou fezes endurecidas;
- relato de retenção fecal excessiva;
- presença de massa fecal excessiva na parte final do intestino.

O que leva à constipação intestinal?

Fatores hereditários, a constituição corporal e até aspectos psicológicos podem influenciar o trabalho intestinal, sendo a alimentação um dos grandes contribuintes para o intestino preso. Porém, não há alimentos ou bebidas que quando consumidos tem a capacidade de promover a constipação por si só. Crianças em aleitamento materno exclusivo, cujo hábito intestinal é caracterizado por evacuações frequentes e fezes sem forma, ao serem introduzidas às fórmulas infantis mudam seu padrão intestinal,o que é totalmente normal e acaba confundindo os pais, uma vez que progressivamente as fezes tornam-se mais firmes e a frequência de defecação diminui.

A mudança nas características do hábito intestinal pode ser relatada pela família como constipação porque os pais associam a redução da frequência de evacuação e a maior firmeza das fezes, somados ao esforço para defecar, não presentes no aleitamento materno e que naturalmente passam a ocorrer após a modificação para fórmula infantil. Esta situação tende a mudar com o tempo, uma vez que o aparelho digestivo destes bebês está em franco amadurecimento. Basta um pouco de paciência e insistência ao novo padrão alimentar.

O padrão das fezes nos bebês varia muito. Uns evacuam toda vez que mamam, outros uma vez por dia, alguns três vezes no dia. Às vezes as fezes tem consistência mais líquida, outras vezes é pastosa, com ou sem grumos. A cor também pode variar bastante, de amarelo até marrom claro.

Isso é normal e pode acontecer tanto com os bebês que mamam no peito quanto com os que tomam a fórmula infantil. Não há uma regra única.

O intestino do bebê nos primeiros meses de vida está em fase de “amadurecimento” e cada um tem o seu padrão e sua resposta individual à alimentação oferecida.

Portanto, dizer que fórmulas infantis constipam bebês é um mito que deve ser combatido. Intestino regular, um dos 10 sinais da boa nutrição.

Dentre os 10 sinais da boa nutrição, o funcionamento regular do intestino é um importante indicativo. Conhecendo os critérios que diagnosticam a constipação intestinal, os pais devem estar atentos não só à frequência de evacuação, mas também à consistência das fezes e à capacidade de esvaziar o intestino a fim de evitar angustias da família e assegurar o ritmo intestinal individual da criança.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWcmcxSzJBR09ya1E


Conheça o DHA - importante nutriente para a saúde do bebê

É a abreviatura em inglês de docosa-hexaenoic-acid ou ácido docosa-hexaenoico, um ácido graxo do tipo ômega 3.

O DHA ou Omega 3, principal componente da formação dos neurônios representa 15% de todos os lipídios do cérebro maduro.

Encontrado principalmente em peixes de água fria, como por exemplo, salmão, atum e sardinha, e outros alimentos ingeridos pela mãe ,como carnes, aves e gemas de ovos porém em muito menor quantidade.

Porque e como estimula o desenvolvimento do bebê?

O DHA atua na formação, no crescimento e no próprio funcionamento do cérebro. A formação do cérebro no bebê se inicia a partir da 3ª a 4ª semanas de gestação e vai crescer 260% no ultimo trimestre de gestação. Após o nascimento este importante órgão do corpo humano continua em desenvolvimento até os 2 anos de vida, crescendo em 200%, e somente 21% restante até a idade adulta.

Por este motivo o desenvolvimento das funções cerebrais ,memória , raciocínio e visão é muito mais intenso nos 2 anos iniciais do nosso bebê ou também podemos dizer nos primeiros 1000 dias de vida, assim como é chamado este período.

Dos 6 meses aos 5 anos são necessários de 70 a 150 mg de DHA por dia.

O Leite Humano é o padrão ouro para a nutrição infantil, e uma boa fonte de DHA – desde de que a mãe tenha uma ingestão adequada do nutriente. Como é difícil a criança (e até o adulto) comer peixe, começam a chegar no Brasil alimentos enriquecidos com DHA, inclusive fórmulas infantis. Para adultos, são recomendados 200 mg de DHA por dia. Um filé de 100 g de salmão silvestre, por exemplo, tem cerca de 1,4 g do nutriente, mas, como os que são vendidos no Brasil são criados em cativeiro (sem dados sobre a qualidade nutricional), o ideal é que o peixe seja consumido de duas a três vezes por semana por toda a família – até porque ainda não se sabe quanto do nutriente é absorvido pelo corpo.

Importante saber que os recém- nascidos possuem um fígado imaturo , deficiente e não vão conseguir fazer as reações necessárias para a formação dos ácidos graxos poliinssaturados:

ômega 3 e ômega 6. Por este motivo é imprescindível receber essas moléculas prontas , direto do aleitamento materno natural ou através de fórmulas infantis especialmente projetadas com a adição destas partículas prontas, facilitando a absorção e permitindo todo o potencial de crescimento cerebral logo ao nascimento e até os 2 anos ou mais.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWU1JMdmc0NkFGUFE



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