terça-feira, 30 de abril de 2013

Farmacinha doméstica

A finalidade destas informações não é fornecer aos pais a lista de todos os medicamentos que possam ser necessários para situações de emergência.

Vamos listar alguns produtos e medicamentos necessários em situações do dia-a-dia e que possam diminuir o desconforto das crianças.

Podemos dividir a nossa “farmácia” em produtos destinados ao recém-nascido, a crianças maiores e o que levar em viagens.

Para os recém-nascidos é conveniente providenciar antes de ir para a maternidade os seguintes itens:

1. Um pacote de fraldas de recém-nascidos.

2. Caixa de hastes flexíveis de algodão.

3. Algodão de bolas ou quadrados, para higiene genital.

4. Lenços umedecidos de qualidade.

5. Pacotinhos de gaze estéreis, para higiene genital e/ou limpeza dos olhos. Não usar algodão.

6. Recipientes para acondicionar adequadamente estes produtos.

7. Sabonete neutro (que deve ser usado em pequena quantidade e testado quanto à
sensibilidade do bebê).

8. Álcool a 70 para higiene do coto umbilical.

9. Garrafa térmica para água morna, para higiene genital.

10. Tesourinha sem ponta ou cortador reto de unhas.

11. Escovinha de cerdas macias, para pentear o cabelo do bebê.

12. Termômetro, para medir a temperatura corporal e outro para medir a temperatura da água do banho.

13. Pomada para prevenção de assaduras, a base de óxido de zinco.

14.Soro fisiológico nasal para ajudar na higienização das narinas.

15.Bolsa de água quente e aspirador nasal.

16.Medicamento antitérmico, inicialmente à base de paracetamol.

17.Medicamento para gases,conforme orientação do Pediatra, à base de simeticona.

18.Cesta para acondicionar todos esses itens.

FARMÁCIA PARA CRIANÇAS MAIORES

Muitos pais pais administram medicamentos para as crianças, mesmo com sintomas mínimos. Evite o abuso de medicamentos

Febre:

No caso da febre, ela não é a causa primária da doença. É um aviso do organismo de que algo não vai bem. O primeiro objetivo de tratar a febre é dar conforto à criança. Este é o princípio que deve nortear o uso de medicamentos em casa. Deve -se estar sempre atento a possíveis sinais e sintomas de alguma doença mais séria.

Medicamentos para febre:

Acetaminofen, ibuprofeno e dipirona. Procurar utilizar a forma mais aceita pela criança. Os
medicamentos em gotas são mais fáceis de memorizar a dose. Existem medicamentos com
sabor, em solução e supositórios de dipirona, quando as crianças não aceitam via oral.
Os medicamentos para febre também servem para dor.

Vômitos / náuseas / viagens:

Utilize medicamentos em gotas (Bromoprida ou Dimenidrato).

Gases e cólicas:

Uso generalizado, efeito controverso. Sal: Simeticona gotas.

Anti-inflamatórios:

Deveriam ser utilizados apenas com receita médica, porém, para viagens, com maior dificuldade de acesso à assistência médica utilizar o prescrito pelo seu Pediatra.

Antibióticos:

Sempre levar a criança antes ao Pediatra.

Antialérgicos:

Os pais de crianças portadoras de rinite, eczema e asma já sabem qual o medicamento a ser levado. Para eventual alergia alimentar ou picadas de insetos levar antialérgicos mais modernos e que não dão sono como a desloratadina ou a fexofenadina. Estes medicamentos servem também para coriza de um resfriado mais forte.

Asma:

Geralmente as crianças asmáticas têm a sua farmácia especial para crises e medicamentos de manutenção. Levar sempre os medicamentos que já estão em uso.
Diarreia:

O melhor é fazer dieta adequada e aumentar a oferta de líquidos e/ou soros orais. Podem ser usados os probióticos em sachês ou cápsulas.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWZkpIb2JxRmZVbk0

terça-feira, 23 de abril de 2013

Musicalização para Bebês

Muitas mães, interessadas em aprender e estimular seus filhos com brincadeiras musicais procuram aulas de musicalização infantil.

Estudos mostram o quanto os bebês demonstram uma aptidão musical muito grande e o quanto eles se envolvem com as atividades propostas nas aulas.

Nos primeiros 3 anos de vida, a criança aprende com muita facilidade e velocidade, pois nesta fase, as conexões cerebrais se desenvolvem de maneira intensa. A música atrai a criança e faz com que ela desenvolva a fala, a parte motora, a socialização, a escuta ativa, o fortalecimento do vínculo afetivo com o adulto que a acompanha nas aulas, etc.

Mas para que o bebê possa usufruir de tantos benefícios, é importante que o professor ofereça um repertório de canções e brincadeiras específicas à faixa etária, além de um espaço seguro e arejado, material sonoro rico e ao mesmo tempo, próprio para ser manipulado sem oferecer perigo ao bebê.

Mas como saber a melhor fase do bebê para frequentar as aulas e o que geralmente acontece nestas aulas? Escolhemos as dúvidas mais frequentes pelos pais sobre este assunto.


A partir de qual idade posso levar meu bebê para as aulas de música?


Quanto antes à criança iniciar a musicalização, melhor. É aconselhável principalmente a partir dos 8 meses, quando a criança já senta sem apoio e deve ser acompanhada pelo pai ou pela mãe.

Quais as atividades geralmente são desenvolvidas em uma aula de música?

As aulas de música com os bebês geralmente são em grupo, pois um dos objetivos é o desenvolvimento da socialização. Para começar, são utilizadas canções que falam o nome de cada criança e cada um tem sua vez. Assim a criança aprende a perceber o outro e ao mesmo tempo demonstram muita alegria quando todos cantam o seu nome na roda.

Ao começar a primeira música da aula, geralmente os bebês já ficam mais calmos e receptivos as atividades. Logo em seguida, são trabalhadas algumas canções que exploram diferentes estímulos, como por exemplo, as canções gestuais. Desta forma, o bebê vai aprendendo a relação do gesto e da fala e vai ampliando seu vocabulário e expressividade. Nestas canções, o professor geralmente utiliza brinquedos com efeito visual que atraem ainda mais a atenção dos pequeninos.

Pequenas histórias cantadas ou histórias sonorizadas explorando uma temática (explorando sons do corpo, da casa, dos animais e da rua), também podem ser utilizadas, pois estimulam a atenção, a concentração e a percepção auditiva, o chamado “ouvido musical”, que é desenvolvido principalmente até aos 6 anos.

Atividades explorando movimentos locomotores (andar, pular, galopar, saltitar) acompanhando diversos andamentos da música, brincadeiras de roda, também fazem parte das aulas, pois com o movimento, através de um repertório rico e diversificado, a criança brinca com seu corpo e interioriza os ritmos de forma natural, desenvolvendo não só a musicalidade e o vínculo afetivo com quem está dançando com ela, mas também seu raciocínio espacial-temporal. Brincadeiras de colo, jogos musicais com parlendas (brincadeiras com as palavras), atividades em duplas são sempre um momento de diversão, onde a criança recebe o carinho e afeto no colo do adulto e ao mesmo tempo, vivencia a pulsação e o ritmo da música.

Nas aulas, o professor de musica oferece diversos objetos sonoros e materiais com texturas diferentes para que os bebês explorem e percebam através dos sentidos, manipulando de forma lúdica e prazerosa. Além de explorarem, as crianças têm a oportunidade de acompanharem as canções com instrumentos musicais (chocalhos, tambores, clavas, sinos, etc.), vivenciando a pulsação e o senso rítmico, intensidade (tocar forte ou fraco), percepção ao estimulo sonoro e o silêncio, lateralidade (lado esquerdo, direito, para cima e para baixo), estimulando também o desenvolvimento psicomotor da criança.

O canto (linguagem musical) sempre é a viga-mestra de todo o processo, contribuindo para
melhorar a articulação de diversos sons da fala.

Depois de tanto estímulo e tantas atividades divertidas, as crianças necessitam de um momento de relaxamento, onde acompanhados por uma música apropriada, recebem carinho do adulto, com instrumentos de massagem.

As aulas de musicalização para bebês são sem dúvida, um momento de grande prazer para os bebês e adultos que acompanham as aulas. Depois de cada aula, é comum os pais relatarem que seus filhos reproduzem as atividades em casa em alguns momentos. O familiar que vivenciou a aula poderá praticar as brincadeiras e repertórios de canções aprendidas, motivando seus filhos com a música desde cedo, de forma prazerosa e lúdica.

Quem vivencia música desde pequeno, se torna mais sensível, com uma concentração mais focada, com um ouvido mais apurado para aprender em qualquer área, além do aprimoramento do senso estético para escolher músicas de qualidade. A música faz bem para qualquer idade, então é bom que comecemos desde cedo, brincando e aprendendo, contribuindo assim para que a criança, além de desenvolver-se globalmente, tenha uma vida mais plena e feliz.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWQkZvb0xZcWpmVjg

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O mundo mágico na fase pré-escolar

Nessa fase a criança já tem total controle do seu corpo, desenvolveu a linguagem e já vivenciou experiências diversas dentro e fora de casa. As crianças, nessa fase, estão em constante movimento – eles não param. Os pais não devem ficar preocupados com o intenso nível de atividade, pois favorece a coordenação motora da criança.

 



Aos 4 anos

A criança já corre com segurança, anda de bicicleta, salta sobre um pé só, reconhece várias cores, brinca com outras crianças e domina um amplo vocabulário de cerca de 1500 palavras.

Aos 5 anos


A criança já pode dar nó no cadarço do sapato, vestir-se sozinha, desenhar outras pessoas e figuras geométricas. Eles gostam de saber o significado de palavras novas que entram em contato e reconhecem algumas letras do alfabeto. Seu vocabulário nesse momento é de cerca de 2500 palavras.

Aos 6 anos

Todas essas características estão aperfeiçoadas e a criança já mostra interesse pelas atividades relacionadas à linguagem (escrita e leitura). As brincadeiras vão ficando cada vez mais variadas e o raciocínio se desenvolve rapidamente. O aprender torna-se uma atividade prazerosa.

O MUNDO MÁGICO

A curiosidade e a imaginação são características marcantes dessa faixa etária. A criança vive rodeada de questionamentos até para as coisas mais simples – fase dos porques – e pratica intensamente a imaginação, por meio de brincadeiras, histórias e “amigos imaginários”. É uma fase especial, onde o contar histórias, filmes, desenhos animados e teatro devem ser utilizados porque estimulam de forma muito intensa a imaginação e o raciocínio da criança.



Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWak9wUG9kalBmak0


O Teste da Orelhinha

Também chamado de “Triagem auditiva neonatal”, deve ser realizado entre o segundo e terceiro dias de vida e no máximo com até 30 dias de vida. Trata-se de um exame bem simples. É colocado um pequeno fone na orelha do bebê ligado a um aparelho que emite sons de baixa intensidade e capta as repercussões desses ruídos na orelha da criança. Deve ser realizado com a criança dormindo e demora uns 10 minutos.

Desde o dia 2 de agosto de 2010 o exame é obrigatório e gratuito no Brasil. Todos os bebês devem fazer esse teste, pois se tiverem alguma alteração nesse exame serão avaliados, antes dos 3 meses de vida, pelo otorrinolaringologista e fonoaudiólogo para confirmar se possuem realmente algum problema na audição para que o tratamento seja o mais precoce possível.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWSVVGRTdoMzV0YUk

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Acidentes mais comuns com o bebê de 4 a 6 meses

O bebê começa a se movimentar muito mais. Ele já pode virar de um lado para outro e levar objetos à boca.

Por isso, os acidentes mais comuns nesse momento são:

 


Sufocação

Pode ocorrer enquanto o bebê está dormindo, quando seu rosto fica encoberto pelo lençol, travesseiro ou por outra roupa de cama macia. Quando estão na fase de descobrir o mundo com a boca, os bebês ainda podem se engasgar com partes de brinquedos pequenos, comida e outros pequenos objetos.

Envenenamento

Crianças de até 2 anos de idade correm maior risco de envenenamento não intencional. Produtos de limpeza e medicamentos são riscos significativos.

Afogamento

Grande parte dos afogamentos de bebês ocorre em banheiras. Na faixa etária de até 2 anos, até mesmo vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. A primeira causa de afogamento de crianças é a falta de supervisão (geralmente por questão de segundos).

Veículos automotores


Em caso de colisão, uma cadeirinha de segurança instalada e usada corretamente reduz em 71% o risco de um bebê morrer. Por isso é fundamental que o transporte das crianças seja feito em cadeirinhas adequadas.

Queimaduras

A maioria das queimaduras de bebês, especialmente entre 6 meses e 2 anos de idade, é causada por comida e líquidos quentes derramados na cozinha. A água quente da pia e da banheira é também responsável por muitas queimaduras em crianças; essas queimaduras tendem a ser mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas por outros líquidos quentes.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWUkprTWJJUzdpVlU


O que muda no crescimento na fase pré-escolar?

Nessa fase o crescimento e, principalmente, o ganho de peso são bem menores do que na fase de lactente. O que pode dar a impressão para os pais que a criança não sai do mesmo peso e que não está ganhando altura como deveria. Entretanto, isso é o esperado mesmo. Em média, nessa fase, a criança ganha:

 

- Peso: em média aumenta 2 kg ao ano
- Estatura: por volta de 5 a 6 cm ao ano

Nessa idade o peso e a estatura também variam muito entre crianças da mesma idade, influenciado por fatores genéticos e ambientais. Por isso não é conveniente comparar seu filho com outras crianças de idade semelhante. O importante é que a criança esteja dentro da sua faixa de normalidade nas curvas de crescimento.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWN01ZNEtNOS1wVGc

Quais vacinas que a criança de 2 a 3 anos deve tomar?

DTP (difteria, tétano e coqueluche) – 5ª dose :

Protege contra Difteria (crupe), Tétano e Coqueluche (tosse comprida). É constituída por uma combinação das toxinas inativadas do tétano e da difteria e da bactéria da coqueluche inativada (vacina de célula inteira ou DTP) ou de produtos purificados dessa bactéria (vacina acelular ou DTPa). Com a DTP, disponível no sistema público, são mais frequentes alguns efeitos adversos após a aplicação, tais como febre alta e dor. Já na forma acelular (DTPa), disponível no sistema privado, essas reações costumam ser mais brandas e menos frequentes. A quinta dose deve ser dada entre 4 e 6 anos de idade. No sistema público a criança recebe a vacina DTP. No sistema privado a criança pode receber essa quinta dose numa vacina combinada com a Poliomielite inativada (DTPaIPV ou dTpaIPV) ou receber separadamente a vacina DTPa.

Pólio oral ou Pólio inativada – 5ª dose

Protege contra a Poliomielite ou paralisia infantil. Existem dois tipos de vacina: Pólio Oral, constituída pelo vírus da Poliomielite vivo e enfraquecido, e a vacina contendo o vírus da
Poliomielite inativado (IPV), injetável. A quinta dose deve ser dada entre 4 e 6 anos de idade. No sistema público a criança recebe a vacina Pólio Oral. No sistema privado a criança pode receber essa quinta dose numa vacina combinada com a proteção para difteria, tétano e coqueluche (DTPaIPV ou dTpaIPV), ou receber separadamente IPV ou Pólio Oral. Independentemente dessa dose as crianças devem receber reforços durante as campanhas anuais contra a paralisia infantil do Ministério da Saúde.

Influenza ou Gripe - reforço anual

Protege contra o Vírus Influenza, responsável pela gripe, que pode causar pneumonia grave, sobretudo nos bebês, idosos e grávidas. Como esse vírus sofre mutações com muita frequência, a vacina necessita que sua composição seja modificada todos os anos e por isso precisa ser repetida anualmente. É constituída por frações do Vírus Influenza inativado. Esse reforço anual deve ser administrado antecedendo o período de maior circulação desse vírus (inverno). 

Meningocócica ACW135Y – 2ª dose

Amplia a proteção contra outros Meningococos (A, W135 e Y) além do tipo C, que estão entre as bactérias que mais causam meningite e que tem grande capacidade de propagação entre indivíduos. A vacina é feita de componentes da parede dessas bactérias. O reforço nessa idade é importante para tentar manter níveis de anticorpos protetores adequados para proteção contra esses Meningococos. Essa dose deve ser dada entre 4 e 6 anos de idade. Não está disponível no sistema público. Observação importante: O Pediatra deverá ser consultado sobre possíveis contraindicações das vacinas.


 Autor: Maria de Fátima Braz Menezes
 
https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWY3RPc0dGc01WN2c

Medidas que ajudam a deixar o ambiente da criança de 1 ano mais seguro

- Tenha certeza de que materiais de limpeza, remédios e vitaminas estão trancados e longe da criança. Tire plantas venenosas do alcance.

- Considere a compra de cortinas ou persianas sem cordas para evitar que crianças menores corram o risco de estrangulamento.

- Nunca deixe as crianças sem vigilância e próximas de pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água.

- Esvazie-os logo depois de usá-los. Guarde baldes e recipientes de cabeça para baixo.

- Instale telas ou grades nas janelas e sacadas. Nunca coloque berços ou outros móveis próximos de uma janela.

- Procure adquirir móveis com pontas arredondadas ou considere o uso de pontas de silicone (protetores de quinas), vendidas em lojas especializadas de bebês.

- Evite móveis com vidro ou outro material que possa quebrar e cortar.

- Use cadeirinhas adequadas para cada idade ao transportar crianças pequenas.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

 https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWcWZfeHNNR2J4ajQ


Medidas que ajudam a deixar o ambiente do bebê de 10 a 12 meses mais seguro

- Ter certeza de que o piso está livre de objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas, tachinhas. Tirar esses e outros pequenos itens do alcance de seu bebê.

- Ter certeza de que materiais de limpeza, remédios e vitaminas estão trancados e longe do bebê. Tirar as plantas venenosas do alcance.

- Considerar a compra de cortinas ou persianas sem cordões para evitar que crianças menores corram o risco de estrangulamento.

- Nunca deixar as crianças, sem vigilância, perto de pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água. Esvaziá-los logo depois do uso. Guardar baldes e recipientes de cabeça para baixo.

- A maioria das queimaduras de bebês, especialmente entre 6 meses e 2 anos de idade, é
causada por comida e líquidos quentes derramados na cozinha. A água quente da pia e da
banheira é também responsável por muitas queimaduras em crianças; essas queimaduras
tendem a ser mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas por
outros líquidos quentes.

- Evitar carregar comidas ou bebidas quentes perto de seu bebê.

- Não usar toalha comprida na mesa. O bebê pode puxá-la e derrubar utensílios e líquidos
quentes.

- Não usar andador com rodas, preferir o cercado (chiqueirinho).

- Instalar telas ou grades nas janelas e sacadas. Nunca colocar berços ou outros móveis
próximos de uma janela.

- Procurar adquirir móveis com pontas arredondadas ou considerar o uso de pontas de silicone (protetores de quinas), que são vendidas em lojas especializadas em bebês.

- Evitar móveis com vidro ou outro material que possa quebrar e cortar.

- Manter uma das mãos no bebê durante a troca de fraldas. Não deixar o bebê sozinho em
mesas, camas nem outros móveis.

- Usar cadeirinhas adequadas para cada idade no transporte das crianças pequenas.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTFNiYUxUVDI5NUU

Medidas que ajudam a deixar o ambiente do bebê de 7 a 9 meses mais seguro

- Cortar os alimentos em pedaços bem pequenos na hora de alimentar a criança.

- Os bebês devem dormir em colchão firme, de barriga para cima, cobertos até a altura do peito com lençol ou manta que estejam presos embaixo do colchão. O colchão deve estar bem preso ao berço (não mais que dois dedos de espaço entre o berço e o colchão), sem nenhuma embalagem plástica.

- Procurar berços certificados conforme as normas de segurança do Inmetro. Ficar atento ao espaço entre as grades de proteção do berço, que não devem ter mais de 6 cm de distância entre uma e outra.

- Remover todos os brinquedos e travesseiros do berço quando o bebê estiver dormindo para reduzir o risco de asfixia.

- Comprar somente brinquedos apropriados para o bebê. Brinquedos pequenos e partes de
brinquedos podem engasgar as crianças; verificar as indicações de idade do selo do Inmetro.

- Considerar a compra de cortinas ou persianas sem cordões para evitar que as crianças menores corram risco de estrangulamento.

- A maioria das queimaduras de bebês, especialmente entre 6 meses e 2 anos de idade, é
causada por comida e líquidos quentes derramados na cozinha. A água quente da pia e da
banheira é também responsável por muitas queimaduras em crianças; essas queimaduras
tendem a ser mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas por
outros líquidos quentes.

- Evitar carregar comidas ou bebidas quentes perto do bebê.

- Não usar toalha comprida na mesa. O bebê pode puxá-la e derrubar utensílios e líquidos
quentes.

- Manter uma das mãos no bebê durante a troca de fraldas. Não deixar o bebê sozinho em
mesas, camas nem outros móveis.

- Usar cadeirinhas adequadas para cada idade no transporte das crianças pequenas.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbEQ4NjFHbUxmMUE
 

Medidas que ajudam a deixar o ambiente da criança de 2 a 3 anos mais seguro

- Ter certeza de que materiais de limpeza, remédios e vitaminas estão trancados e longe da criança. Tirar plantas venenosas do alcance.

- Considerar a compra de cortinas ou persianas sem cordões para evitar que crianças menores corram o risco de estrangulamento.

- Nunca deixar as crianças, sem vigilância, perto de pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água. Esvaziá-los logo depois do uso. Guarde baldes e recipientes de cabeça para baixo.

- Instalar telas ou grades nas janelas e sacadas. Nunca colocar berços ou outros móveis
próximos de uma janela.

- Procurar adquirir móveis com pontas arredondadas ou considerar o uso de pontas de silicone (protetores de quinas), que são vendidas em lojas especializadas em bebês.
 
- Evitar móveis com vidro ou outro material que possa quebrar e cortar.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWV0tjVWVvWXN6ZWM

Como é o crescimento da criança na fase escolar

Trata-se de uma fase de crescimento estável e essa estabilidade permanecerá até o início da puberdade, quando por ação hormonal o crescimento estatural sofre uma aceleração importante (período do estirão pubertário). Nessa fase o ganho de peso deve ser de:

 

- Peso: cerca de 2 a 2,5 kg ao ano
- Estatura: aumento de 4 a 6 cm por ano

A variação de altura de criança para criança nessa fase pode ser muito grande - influência por fatores genéticos e ambientais. Algumas entrarão na puberdade antes e outras depois. As meninas tendem a ser mais altas que os meninos, situação que se inverte no final da adolescência. Atenção ao ganho de peso excessivo nessa fase, é muito importante que a criança chegue na puberdade com a relação peso para altura equilibrada.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWUjk0ZENDVkEzQkU

Como é o crescimento da criança de 2 a 3 anos?

O ritmo de crescimento é bem menor do que nos anos anteriores. Dos 2 aos 3 anos:

- Peso: aumento de 2,0 a 2,5 kg.
- Estatura: aumento de cerca de 7 a 10 cm.
- Perímetro cefálico: 1 cm.

 


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbVE4b3VTV0UxSUk
 

Gripe! Chegou a vacina de 2013

A vacina contra a gripe continua sendo recomendada. As novas vacinas para o Hemisfério Sul chegaram recentemente. Elas são chamadas trivalentes. Isto quer dizer que contém proteção contra o vírus H1N1 (da gripe pandêmica), contra o vírus da gripe comum (sazonal) e contra o vírus da gripe B. A idade para a primeira dose é a partir dos 6 meses de idade, como anteriormente. As crianças que irão receber a vacina pela primeira vez, deverão receber 2 doses de vacina com intervalo mínimo de 4 semanas. Esta recomendação baseia-se na avaliação de que a proteção é bem maior com 2 doses na faixa de idade de 2 a 8 anos.

Mas, todas a crianças nesta faixa de idade deverão tomar 2 doses? E as que já tomaram
nos anos anteriores? Parece um pouco confuso, não?

Vamos tentar simplificar:

A criança nunca recebeu a vacina contra a gripe?
Não ou Não sei: 2 doses
Recebeu 2 ou mais doses da vacina sazonal desde 2010?
Sim = 1 dose
Não = 2 doses

As crianças de até 8 anos podem eventualmente em 2009 ter tomado apenas a vacina da gripe pandêmica ( H1N1). Por este motivo é conveniente que tenham um reforço da vacina trivalente.

As crianças de 6 meses a 3 anos incompletos tomam doses de 0,25 ml. Os maiores tomam a vacina igual ao do adulto, ou seja, 0,5 ml.

Meu filho tem alergia ao ovo. O que faço para vaciná-lo?

Pessoas com história de alergia ao ovo e que tem somente prurido após a exposição, podem tomar a vacina, mas, devem cercar-se de algumas medidas de segurança a seguir:
A pessoa pode comer ovos mexidos sem reação? Se sim, vacinar normalmente.

Não, a pessoa apresenta urticária e coceiras. Deve então tomar a vacina e aguardar por 30
minutos após a vacina, em locais com suporte adequado.

Não, a pessoa apresenta reações mais fortes, como, queda de pressão, chiado e desconforto respiratório, náuseas e vômitos, reações que necessitem de uso de adrenalina. Há necessidade de consultar um alergista para melhor avaliação.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes
 
https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbENFMXlmVnBPX1U


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Meu filho esta gordo. E agora?

Se a criança ou adolescente ganhar peso mais do que deveria durante meses consecutivos eles terão sobrepeso e obesidade. O acompanhamento da condição nutricional regular pode ajudar muito a detectar quando isso acontece e evitar sua progressão. Para isso é importante frequentar o pediatra regularmente, mesmo que não haja nenhuma queixa ou problema de saúde.

É comum quem mora com a criança não perceber que ele está engordando, trata-se de um processo lento. O fato é que a criança obesa precisa de acompanhamento, para isso é muito importante que ela seja levada ao pediatra para que possa ser avaliada, examinada e realizado exames, se necessário, para que a família receba as orientações necessárias quanto a alimentação e atividade física regular.

Deixar o tempo passar, sem procurar orientação, não ajuda e só retarda a resolução do problema. Procurar dietas milagrosas, chás e proibição de alimentos, também não é a melhor forma de encarar o problema, pelo contrário, a criança está em fase de crescimento, procedimentos radicais podem prejudicar esse processo.

Dependendo da intensidade da obesidade e da presença de morbidades a ela associada o objetivo do tratamento é que a criança continue crescendo e não ganhe peso ou que tenha que perder peso com maior ou menor intensidade, essa pode ser a meta dos adolescentes que já completaram sua puberdade.

O importante é que quanto mais cedo a criança controlar o seu ganho de peso e melhorar
da obesidade, terá menos chance de ser um adulto obeso. Hoje diversos estudos demonstram que uma alimentação saudável nos primeiros anos de vida, contribui para prevenção da obesidade e muitos destes estudos, associam o excesso de proteína ao rápido ganho de peso na infância que esta relacionado a obesidade futura, tendo assim menos risco para desenvolvimento de dislipidemia, hipertensão arterial, diabetes e alterações ortopédicas. De outra forma, o tempo pode passar e o tratamento pode ser mais complicado.

O que se sabe hoje é que a obesidade é uma doença que deve ser tratada precocemente e todos os membros da casa devem estar envolvidos na mudança de estilo de vida. A família toda deve estar ao lado da criança nesse desafio, cada membro dando sua colaboração.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWOWRSN05NaU9LYVE

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Você sabe o que é o autismo?

Embora inúmeras pesquisas ainda estejam sendo desenvolvidas para definir o que realmente seja o autismo, o termo geral mais usado para descrever é : “Um grupo de transtornos de desenvolvimento do cérebro, conhecido como Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)”.

Existe um consenso entre os profissionais da área de que o autismo não é diagnosticado em exames laboratoriais. Podemos notar alguns comportamentos diferentes em uma criança autista, e assim, iniciar um tratamento o mais rápido possível:

* Brinca ou usa brinquedos de forma incomum;
* Dificuldade de se relacionar com outras crianças da mesma idade;
* Choros ou risadas inapropriadas;
* Agitação ou estado de muita passividade, sem expressar reação a nada;
* Sensibilidade a alguns sons (tampa o ouvido a sons altos);
* Apego a objetos diferentes (sacolinha de supermercado, folha ou galho de árvore etc);
* Fica incomodado quando há mudanças em sua rotina;
* Falta de consciência de perigo;
* Repetição involuntária de palavras ou frases que ele ouviu de outra pessoa (ecocalia)
* Movimentos estereotipados (movimento repetitivo caracterizado por manias)

Essas características estão presentes antes dos 3 anos de idade, e atingem 0,6% da população, sendo quatro vezes mais comuns em meninos do que em meninas.

As características do autismo variam de acordo com o cognitivo:

Autismo acompanhados à deficiência intelectual grave- não há desenvolvimento da linguagem, além de repetições acentuadas em seu comportamento e déficit importante na interação social. Quadros de autismo chamados de Síndrome de Asperger - sem deficiência intelectual, sem atraso significativo na linguagem, com interação social peculiar e sem movimentos repetitivos tão evidentes, porém, ainda sim é chamado de autismo.

As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas diversas doenças genéticas foram descritas como sintomas. Problemas cromossômicos e mesmo doenças adquiridas durante a gestação, durante ou após o parto, podem estar associados diretamente ao autismo.

Podemos listar algumas das doenças das mais diferentes ordens que poderão ser responsáveis para um quadro autista:

Infecções pré-natais - rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovirus; Hipóxia neo-natal (deficiência de oxigênio no cérebro durante o parto);

Infecções pós-natais - herpes;

Espasmos infantis - Síndrome de West (forma grave de epilepsia).

Doenças genéticas – Existe várias, porém, uma das mais comentadas é a fenilcetonúria que é a  diminuição ou a falta da enzima fenilalanina (encontrada na alface por exemplo), ela não é processada corretamente no organismo gerando excesso dessa enzima no cérebro.

O tratamento do autismo hoje em dia não está preso em um único tipo de tratamento, hoje existe a proposta de reabilitação que ajuda na mudança de comportamento, na aproximação direta do autista, na comunicação facilitada, em técnicas de integração sensorial e treino auditivo para que ele escute e consiga responder de forma compreensível, mesmo que seja através de símbolos. Esse treino é feito por profissionais da área, como psicólogos. Dentre os modelos educacionais para o autista, um dos métodos mais importante e conhecido é o método TEACCH, desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte que tem como objetivo oferecer o desenvolvimento adequado e compatível para cada autista. Neste método é trabalhado as atividades na prática para adquirir habilidades, além da independência, desenvolvendo capacidades que permitam maior autonomia possível. Neste modelo, é estabelecido um trabalho terapêutico individual, onde é organizada uma programação diária para a criança autista. O aprendizado parte de objetos concretos e passa gradativamente para modelos simbólicos.

Antigamente o uso de medicamentos desempenhava um papel fundamental no tratamento, (devido à relação que faziam do autismo com os quadros psicóticos do adulto), hoje em dia ele passa a ter a função de apenas aliviar os sintomas do autista para que outras áreas sejam trabalhadas, como a reabilitação e a educação especial, na qual sendo adotadas de maneira correta terá um resultado eficaz.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWZ2Z5bEk1QkNfVlk


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...