segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Desfralde, quando é a hora?

E agora? Já é o momento? Como fazer? Pinico ou adaptador de vaso sanitário? Essas e outras mil perguntas surgem na cabeça das mamães no momento do desfralde; mas calma, estamos aqui para ajudá-la a passar por esse momento com mais tranquilidade e segurança.

Para retirar a fralda da criança é um processo que exige muita paciência dos pais, pois, umas levam poucas semanas, outras, demoram meses para conseguir. Algumas pessoas nem imaginam que um simples uso do vaso sanitário possa ser um avanço tão significativo para a criança.

Um dos primeiros sinais de que seu bebê está crescendo e criando autonomia é a tal “hora de largar a fralda”. Trata-se de um marco em seu desenvolvimento que dá ao bebê o início de alguma ação que ele faça sozinho, para a alegria ou desespero (depende do ponto de vista) das mamães.

Juntamos algumas das principais perguntas que surgem nesta fase tão importante do seu bebê.

1- Quando devemos começar?


A partir dos 18 meses a criança começa a ter o controle sobre um músculo chamado esfíncter na qual lhe dará o controle sobre o xixi e o cocô, esse é o momento de começar a pensar no desfralde. O desfralde acontece entre os 18 e 24 meses devido o desenvolvimento psicomotor de cada criança. As meninas, em geral, largam as fraldas antes que os meninos.

2- Meu bebê está preparado?

Você vai perceber que a criança está preparada quando ela mostrar alguns sinais, como, gesticular ou falar, que está incomodada com alguma coisa e as vezes até falar que fez xixi ou cocô. Mostrar interesse ou curiosidade quando os pais estiverem no banheiro também pode significar certo preparo. Além disso, acordar frequentemente com a fralda seca é outro sinal de que ela está pronta.

3- Como fazer de maneira correta?

É muito importante respeitar o tempo da criança e ter muita paciência. Quando começar a desfraldar a criança, é necessário que ele aconteça sem interrupções. Tirar a fralda durante o dia só em casa, mas, quando for passear colocar a fralda novamente, pode confundir a criança, que ainda não tem noção dessas diferenças e com isso demorar mais que o esperado.

Uma ótima dica é anotar os horários que a criança faz xixi e cocô para levá-la ao banheiro sempre no mesmo horário. Iniciar o desfralde durante o verão pode ser melhor, pois, se caso acontecer um escape, no calor as calças molhadas se tornam menos incômodas. No geral, recomenda-se tirar primeiro as fraldas durante o dia, para depois, por volta dos 3 anos, dar início ao processo do desfralde noturno.

4- Como agir quando a criança faz nas calças?

Calma, não fique nervosa e nem dê bronca! A criança ainda está aprendendo e escapar de vez em quando pode acontecer. Neste momento chame a criança e peça que ela ajude a limpar a calcinha ou a cueca jogando o cocô na privada e se for xixi peça que ela tire a calcinha e se seque com papel higiênico. Aos poucos o número de vezes de escape vai diminuir até chegar no resultado esperado.

5- A escola pode ajudar no processo do desfralde?


Geralmente, há muita exigência por parte dos pais em casa, o que acaba não acontecendo na escola. A escola sempre será um aliado dá família e com o processo do desfralde pode ajudar bastante. Como lá todas as crianças estão passando pelo mesmo momento, ir ao banheiro se torna mais divertido e é visto com mais naturalidade, longe muitas vezes da ansiedade da mãe.

6- Como detectar se a criança tem algum problema no controle do xixi e cocô?


Se caso a criança já tiver 3 ou 4 anos, e estiver se desenvolvendo em várias outras áreas, adquirindo habilidades e mesmo assim não responde aos estímulos do processo de desfralde é importante procurar ajuda médica. Alguns problemas podem começar devido à ansiedade dos próprios pais. Perguntas como “Vamos fazer cocô?”, “Você quer fazer cocô?”, “Acho que a gente tem que ir fazer cocô…” essas falas em excesso podem acabar despertando na criança algum tipo de ansiedade causando angústia, que provavelmente causará um bloqueio.

No entanto ficar todo momento falando mal do cocô da criança, alegando o mau cheiro, mesmo que ironicamente, pode levar aos mesmos resultados. As crianças não entendem ainda essas brincadeiras. Com base nisso, ela só quer fazer cocô escondido, na fralda, e fica segurando até não aguentar mais, o que pode ressecar as fezes e causar a constipação, entre outras coisas.

Porém, é sempre bom lembrar que, no processo do desfralde, cada criança reage de um jeito, cada um tem seu tempo e a ansiedade por parte dos pais só pode atrapalhar nessa fase, mas, em caso de dúvida procure o pediatra.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWUGN1X2xrcGYxOWs



Importância das frutas na infância

A alimentação infantil deve ser bem variada, desde o inicio da alimentação complementar, tanto em nutrientes quanto nos tipos dos alimentos, para que a criança conheça os vários sabores. Os hábitos, preferências e aversões a determinados alimentos são estabelecidos ainda na infância e levados até a fase adulta e sabendo que existe uma preferência inata pelo sabor doce as frutas tem seu consumo facilitado.

Atualmente com a preocupação de prevenção na infância das doenças crônicas, como a obesidade, o diabetes e as alterações do colesterol levando a dislipidemia e doenças cardiovasculares, as frutas tem um papel de destaque por atuarem como antioxidantes, ou seja, são protetoras das alterações lipídicas, previne o aumento do colesterol chamado LDL-c. As frutas são ricas em vitaminas, minerais, carboidratos e fibras devendo ser consumidas de três a cinco vezes ao dia para garantir uma alimentação saudável. Algumas frutas são ricas em ricas em gorduras poli-insaturadas, como as castanhas do baru e da macaúba; outras em vitamina A como o pequi, mamão, pitanga, acerola, maracujá; outras em vitamina C como o açaí, acerola, caju, araçá, goiaba; outras em ferro como o araçá, pinhão, baru, jenipapo; outras em cálcio como o açaí, macaúba, mangaba, jaca.

As pesquisas têm mostrado que o consumo de frutas, principalmente após os dois anos de idade tem diminuído muito, sendo substituída por alimentos pouco saudáveis, como os sucos artificiais e refrigerantes. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) realizada em 2009, com 60.973 estudantes entre 13 e 15 anos de escolas públicas e privadas das capitais brasileiras, revelou que o consumo quase diário ( 5 vezes na semana) de guloseimas (50,9%) foi superior ao consumo de frutas frescas (31,5%) em todas as cidades avaliadas. A PeNSE apontou, ainda, que as médias de consumo de frutas nas regiões Norte (25,3%) e Nordeste (26%) foram inferiores às das demais regiões, Centro-oeste (32,6%), Sudeste (35,3%) e Sul (31,9%).

Outro estudo investigando 234 escolares na faixa etária de 10-19 anos em escolas de ensino técnico de São Paulo, capital, encontrou mediana de consumo de porções diárias de frutas de 0,97, mostrando que 89% dos escolares ingeriam frutas abaixo do consumo estabelecido pelo Guia da Pirâmide Alimentar Brasileira (3 a 5 porções de frutas por dia).

As sociedades de pediatria (brasileira, americana e europeia) têm abolido o suco e reforçado o consumo da fruta, devido ao consumo dos sucos artificiais e mesmo os naturais são consumidos e grande quantidade. Sabe-se que a fruta contém açúcar e quando se faz o suco usa-se mais de uma fruta assim o consumo de açúcar aumenta, predispondo a criança à obesidade e ao diabetes, além de perder parte das fibras.

As frutas in natura devem ser oferecidas desde os seis meses de idade quando se inicia a
alimentação complementar, inicialmente sob a forma de papas, amassadas sempre em
colheradas e depois em pedaços ou inteira. O tipo de fruta a ser oferecido deverá respeitar as características regionais, custo, estação do ano e a presença de fibras, lembrando que nenhuma fruta é contraindicada, a não ser que a criança ou adolescente apresenta alguma doença que dificulte a eliminação dos produtos da fruta.

É importante higienizar adequadamente todos os alimentos antes do consumo. Para reduzir as contaminações por micro-organismos, deve-se usar uma solução de hipoclorito de sódio 2,5% (20 gotas de hipoclorito para 1 litro de água deixar as frutas, por 15 minutos). E para reduzir o risco de contaminação pelos agrotóxicos, deve-se preconizar a utilização de bicarbonato de sódio a 1% (1 colher de sopa para 1 litro de água, por 20 minutos).

Na tabela abaixo algumas frutas divididas por região, com suas principais características
nutricionais, em 100g do produto.







Cada fruta tem suas características nutricionais e sabor próprio. O consumo pode ser in natura isolada, em espetinho ou forma de salada. É importante variar os sabores e observar os nutrientes de cada fruta e assim suprir todas as necessidades das crianças e adolescentes.
 

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWUTRtQXlKYjl1MVE


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