sábado, 24 de novembro de 2012

1 ano! Fase de maior independência

Nesse momento a criança já tem muito mais liberdade para se movimentar. Quando está tomando banho, vestindo-se e escovando os dentes gosta de ajudar – o que, por vezes, vira uma grande brincadeira.

Preste atenção no final do primeiro ano de vida (começo do segundo ano) a maioria das crianças já iniciou o controle esfincteriano. Quando os pais percebem esse momento, devem estimulá-lo na criança, sem rigidez. Vale lembrar que não existe regra em relação ao momento nem ao modo como começa.



Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWYzFJZHZ2NXM2UG8



Como estimular os cuidados de higiene na fase pré-escolar

Aos 5 anos a criança já manifesta o desejo de cuidar de sua própria higiene. Claro, que ela não vai ficar responsável sozinha por tudo, mas é importante sentir-se responsável por esses “próprios” cuidados.

Nesse momento é importante que cada etapa de cada situação seja compartilhada e explicada:

- tomar banho
- escovar os dentes
- pentear o cabelo
- vestir-se
- lavar as mãos: antes das refeições, após o uso do banheiro, após brincar

A escovação de dentes

A criança deve adquirir o hábito de escovar os dentes antes dos 2 anos de idade. Os pais devem deixar as crianças escovarem os dentes primeiro e depois devem repetir a operação, quando as mesmas estiverem na faixa etária de 2 a 7 anos. A posição ideal é ficar atrás da criança, afastar os lábios e bochechas com a mãe e escovar os dentinhos da criança, com movimentos circulares e de varredura (da gengiva para fora do dente). Os movimentos de vai e vem devem ser feitos na superfície de oclusão dos dentinhos.

* Atenção a quantidade de pasta que a criança coloca na escova (deve ser mínima) para que a criança não engula com frequência e em grande quantidade.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTGQ2VXczay1RY1U


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Uso de Andadores

O andador é considerado uma das invenções mais perigosas na vida do bebê, por ser causador de muitas lesões e prejuízos no desenvolvimento geral deste bebê. Algumas mães pensam que as crianças podem estar mais seguras com o uso do andador. “Não é verdade.” A maioria dos estudos mostra que ele provoca um efeito de atraso na marcha e bebês que usam andador tendem a apresentar um andar anormal. Apesar disso ser transitório, ¼ das lesões com andador envolvem a cabeça, incluindo fraturas e até mesmo TCE (trauma cranioencefálico).

Outro problema do andador é prejudicar o equilíbrio e o desenvolvimento neurológico, impedindo o bebê de explorar os objetos à sua volta. Impede que as crianças vivenciem as quedas, os pequenos tombos normais no início da marcha, prejudicando assim, o equilíbrio.

Infelizmente os andadores são utilizados muito na época em que o bebê está apto a sentar e não a andar ainda. É importante para a criança explorar seus próprios movimentos, portanto não devemos pular etapas. O uso do andador pode também provocar um encurtamento muscular das panturrilhas, promovendo uma alteração na estrutura óssea das pernas, devido a maior parte deles não se adequarem à altura da criança, causando a marcha nas pontas dos pés (andar de bailarina).

Pais que pretendem comprar andador para seu bebê podem empregar melhor seu dinheiro em outras alternativas para manter a criança no mesmo lugar e exercitar seus grupos musculares.

Neste caso indicamos o uso do cercadinho ou chiqueirinho; nele, com certeza a criança estará mais segura.

O Canadá é um dos países que proíbe a fabricação de andadores.

Assim, concluímos que o andador não é bom para o bebê, devendo portanto ser evitado o seu uso. Sempre devemos ter em mente que a natureza é sábia e tudo vem no momento certo.

Quando for a hora do nosso bebê caminhar, isto vai acontecer normalmente, no tempo certo.

Lembrar que o início da marcha pode variar geralmente dos 10 aos 12 meses, podendo haver variáveis, de acordo com a estimulação da criança.


Autor
: Maria de Fátima Braz Menezes


https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWQWVwM2ZVaWFrZE0

Uso de Bicos

O Bebê necessita usar chupeta ou mamadeira?

O uso de chupeta pode provocar alterações que irão repercutir na fala, na deglutição, respiração, mastigação e até mesmo na face (no sorriso) da criança, prejudicando a posição dos dentes.

Achamos que o uso de bicos, preferencialmente da chupeta, pode ser evitado, uma vez que as crianças quando são amamentadas ao seio não precisam deste complemento. Os bebês ao nascerem já tem a função de sucção desenvolvida, o que pode ser constatado ainda na gestação através do exame de ultrassonografia, quando podemos visualizar os bebês chupando o dedinho.

Ao mamar no peito as crianças costumam atingir uma satisfação alimentar e muscular concomitantemente, pois isto faz com que o esforço muscular seja completo (no aleitamento materno) e o bebê fica satisfeito; se ele ainda desejar sugar pode-se complementar com a própria amamentação.   Isto mostra que o bebê em aleitamento materno não necessita de chupeta ou mamadeira, uma vez que estes podem realmente prejudicar sua fala e dentição.  Trabalhos científicos demonstram que ao usar chupeta os bebês mamam menos ao peito. Se, em último caso for usada, não deixar que se instale um hábito.  Usar somente antes de dormir, pois as crianças nos primeiros meses de vida têm o sistema nervoso mais irritável e ficam ansiosas e chorosas antes de iniciarem seu sono.

Muitos pais terminam por adotar a chupeta por não suportarem o choro dos bebês. Porém este choro pode ser por frio, calor, fome, cólica, fralda suja ou necessidade de colo. Quando o bebê solta a chupeta esta não deve ser recolocada.  Ela também pode fazer com que a criança passe a respirar de forma incorreta, de boca aberta ao invés de respirar pelo nariz.  Posteriormente a sucção será substituída pela mastigação; a criança começa a ingerir líquidos no copo, portanto, o prazo máximo para a organização da vida da criança com bicos é até os dois anos de idade, quando há um melhor desenvolvimento da fala.  Assim atualmente estamos interrompendo o uso de chupeta aproximadamente aos 4 meses de idade, época em que a criança demonstra uma sucção menos vigorosa.

A forma de chupeta menos prejudicial é a chamada “ortodôntica” (achatada), apesar dos dentistas não gostarem do termo, uma vez que a ortodontia é visada para corrigir os dentes e não prejudicar.  De preferência sem aros ou argolas, para que não se pendure correntes nem fraldas (há casos de sufocação de crianças quando utilizam estes materiais).  Deve-se observar a forma e o tamanho da chupeta para não provocar dermatites no queixo e perioral.  Prefere-se o silicone, que deforma menos e é mais higiênico.

Não devemos esquecer que a chupeta também pode ser uma fonte de bactérias para a criança, uma vez que pode não ser bem higienizada (sempre deve ser fervida antes do uso) e, no caso da criança maior, quando cai no chão a criança pega e devolve à boca.

Dessa forma podemos dizer que os bicos podem efetivamente provocar problemas de ordem dentária, alteração na fala, no padrão de degustação, de respiração, de ordem infecciosa e até psicológica.
Para desestimular, na criança maior não deve-se furar a ponta da chupeta para mudar a sensação ao sugar. manter sempre no berço, lembrando que é para usar somente antes da hora de dormir. 

Nunca colocar várias chupetas à disposição da criança e a remoção deve ser gradativa, principalmente em crianças maiores. Sem ameaças, promessas, recompensas, ou punições.  A pessoa que cuida da criança sempre deve lembrar que a chupeta ou mamadeira não pode funcionar como algo muito importante para ela, porque é algo que a torna insegura e esta insegurança pode durar pelo resto da vida.

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou que os produtos fabricados tenham nos rótulos o seguinte enunciado: “O uso de mamadeiras, bicos ou chupetas prejudica a amamentação e seu uso prolongado prejudica a dentição e a fala da criança”.  Objetos estes que devem ser muito bem lavados e fervidos.  Serão proibidas propagandas desses produtos.

A mamadeira costuma ser oferecida a criança deitada e frequentemente tem o furo aumentado. Isto dará um fluxo excessivo de leite.  Para bloqueá-lo, a criança produz um movimento de língua contrário ao padrão adequado de sucção, o que geralmente contribui para o desequilíbrio muscular da face.  Os efeitos dependem da genética da criança.  Também ensina a criança a respirar pela boca.

Precisamos definir com nosso filho ou com a criança que convivemos que ela deve desistir da chupeta ou mamadeira, ser firme e sustentar a decisão.  Apoiar o esforço dela com nosso carinho, estando mais tempo com ela, conversando, antes dela iniciar o sono. “Se a criança sabe pedir e procurar a chupeta e a mamadeira é porque já passou da hora de retirá-las.”

Bebês internados ficam mais estáveis fisiologicamente durante o aleitamento por copo do que por mamadeira, facilitando assim o retorno ao seio materno após a alta.

Concluindo, o que realmente proporciona bom funcionamento fisiológico da criança, contribuindo efetivamente para um melhor desenvolvimento afetivo é sem nenhuma dúvida, o aleitamento materno prolongado, sem influência de fatores externos.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWR3JmYzhTMFR6cFU




O Sono do bebê

O SONO DO BEBÊ

Um recém nascido durante o primeiro mês de vida passa a maior parte do tempo dormindo. Estudos afirmam que em média dorme no mínimo 12 horas e no máximo 20 horas por dia. Durante as primeiras semanas é difícil estabelecer um ritmo. Devemos acordar levemente o bebê após cada 4 horas que ele se alimentou nessa fase, mesmo durante a noite. Senão ele continua dormindo e seu aporte calórico pode ficar deficiente.

É normal que nos 4 primeiros meses o bebê fique no quarto dos pais, porém em seu berço, por razões como amamentação e choro. Contudo, após este período de tempo é necessária a separação física entre os pais e o bebê, para que ele sinta que possui o seu próprio ambiente. É necessário prepará-lo desde cedo para sua independência. Se ele chorar, pode ter certeza que logo você irá ouvir e logo irá atendê-lo.


Coloque o bebê para dormir em seu próprio quarto. Cante para ele, leia, converse e brinque com ele antes de dormir.

Geralmente os bebês no primeiro ano de vida lutam contra o sono, principalmente após o sexto mês e ficam irritados (isto ocorre devido à imaturidade do Sistema Nervoso Central). Acostume o bebê a dormir com luzes apagadas; se necessário deixe uma luz discreta para que ele fique mais tranquilo. Quando necessário, fique um pouco em sua cama ou ao seu lado e durante a noite saia, depois volte e vá fazendo isto até o dia em que não volta e ele se sentirá seguro.

O quarto do bebê deve ter cores claras e suaves. Proteja os cantos pontiagudos e assegure que o berço cumpre as normas de segurança, evitando qualquer objeto que possa sufocar o bebê.

Faça-o perceber quando é dia e quando é noite. Nada de escurecer o ambiente, não tente diminuir os barulhos normais. De dia converse bastante com ele, à noite, evite barulhos e luzes.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWRVlqTFNRSkU2XzQ


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Atividade física no adolescente de 13 a 18 anos

Benefícios da atividade física para crianças e adolescentes
 

• Estímulo ao bem estar e hábitos de vida saudáveis;

• Formação de hábitos de vida saudáveis no futuro;

• Estímulo para o desenvolvimento da massa óssea, muscular e articulações;

• Aumento da força e resistência muscular;

• Contribui na saúde e controle de peso;

• Redução do risco para doenças crônicas: doenças cardiovasculares, tumores, diabetes e
hipertensão arterial;

• Promoção da convivência saudável em comunidade;

• Estímulo ao amadurecimento das habilidades cognitivas e motoras.



Dicas importantes para que os pais estimulem seus filhos a gostar de praticar atividade física
 

• Crianças e adolescentes devem ter pelo menos 60 minutos por dia de atividade física moderada a vigorosa;

• Sirva de exemplo: organize eventos familiares ao ar livre que tenham momentos de prática de atividade física regular;

• Encoraje a criança a ser ativa. Ensine e participe de brincadeiras como: chutar bola, pular corda, andar de bicicleta, pega-pega, amarelinha, esconde-esconde, etc;

• Apoie a participação da criança e do adolescente em atividades esportivas individuais ou coletivas que ele goste. Natação, futebol, voleibol, etc;

• Estabeleça limites de tempo para ver televisão, computador e jogos eletrônicos. Alternando períodos de inatividade com atividade;

• O tempo de atividade física não precisa ser contínuo, deve haver períodos de sono, refeições, etc.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWc1Bfa1J2dFp6bnM


Orientações e dicas importantes na alimentação da criança na fase pré-escolar

- Não aceitação de novos alimentos nessa fase é esperada. Não é por isso que novos alimentos não devem ser oferecidos, em média de 8 a 10 vezes, mesmo se houver recusa inicial. É um momento de formação de hábitos.

- O apetite, nesse momento, é extremamente variável e depende de diversos fatores (atividade, humor, temperatura, ambiente), variando de refeição para refeição e dia após dia.

- Os alimentos mais doces e calóricos podem ser mais facilmente aceitos, entretanto, seu consumo não deve ser estimulado.

- Comportamentos como recompensas, chantagem, suborno ou castigos não devem ser utilizados, podendo, em curto prazo, reforçar comportamentos de recusa alimentar.

- Horários: as refeições e os lanches devem seguir uma rotina de horários, com intervalo
suficiente para que a criança sinta fome.

- Número de refeições: pode ser de cinco a seis refeições diárias, com horários regulares e
intervalo de cerca de três horas entre uma e outra. Café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.

- A refeição, mesmo a principal, deve ter um tempo máximo de duração. Não adianta prolongar demais o tempo para ver se a criança aceita mais e, muito menos, oferecer alimentos preferidos se ela comeu pouco.

- O tamanho das porções oferecidas deve estar de acordo com a idade e apetite da criança. Não forçar a criança a comer se ela não está com fome.

- Não utilizar a sobremesa como recompensa.

- Controlar a quantidade de líquidos ingerida durante a refeição. Se possível não oferecer líquidos durante as refeições principais.

- Não há alimentos proibidos, mesmo guloseimas podem ser consumidas desde que com moderação em relação a freqüência e quantidade.

- A criança deve ser estimulada a fazer as refeições na mesa com a família, sem televisão ligada.

- Oferecer alimentos e preparações variadas para estimular hábitos alimentares saudáveis e evitar a monotonia.

- A ingestão de leite é importante (cerca de 500 mL/dia no máximo), mas não deve substituir refeições principais.

- Limitar a ingestão de alimentos ricos em sal, açúcar e gordura. O consumo destes alimentos predispõe ao desenvolvimento de obesidade e doenças no futuro (pressão alta, diabetes, aumento de colesterol).

- Oferecer alimentos saudáveis, mesmo que haja recusa inicial, para estimular hábitos alimentares saudáveis em curto e longo prazo: frutas, hortaliças, carnes magras.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWYnVRUk9zdTRnVkE

Atividade física na criança de 6 a 12 anos

Benefícios da atividade física para crianças e adolescentes
 
• Estímulo ao bem estar e hábitos de vida saudáveis;

• Formação de hábitos de vida saudáveis no futuro;

• Estímulo para o desenvolvimento da massa óssea, muscular e articulações;

• Aumento da força e resistência muscular;

• Contribui na saúde e controle de peso;

• Redução do risco para doenças crônicas: doenças cardiovasculares, tumores, diabetes e
hipertensão arterial;

• Promoção da convivência saudável em comunidade;

• Estímulo ao amadurecimento das habilidades cognitivas e motoras.

Dicas importantes para que os pais estimulem seus filhos a gostar de praticar atividade física

• Crianças e adolescentes devem ter pelo menos 60 minutos por dia de atividade física moderada a vigorosa;

• Sirva de exemplo: organize eventos familiares ao ar livre que tenham momentos de prática de atividade física regular;

• Encoraje a criança a ser ativa. Ensine e participe de brincadeiras como: chutar bola, pular corda, andar de bicicleta, pega-pega, amarelinha, esconde-esconde, etc;

• Apóie a participação da criança e do adolescente em atividades esportivas individuais ou
coletivas que ele goste. Natação, futebol, voleibol, etc;

• Estabeleça limites de tempo para ver televisão, computador e jogos eletrônicos. Alternando períodos de inatividade com atividade;

• O tempo de atividade física não precisa ser contínuo, deve haver períodos de sono, refeições, etc.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

 https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWYWY2SWlvTVJJX0E

Como cuidar do coto umbilical

- Não se preocupe que o coto umbilical não doi!

- Limpar o coto após o banho e a cada troca de fralda se ele estiver com urina ou fezes.

- Utilizar na limpeza gaze ou hastes flexíveis com ponta de algodão embebidas em álcool a 70%.

- Limpar inicialmente a base e depois todo o coto, fazendo movimentos circulares.

- Deixar secar.

- Com o passar do tempo, o coto vai endurecer e cair.

- Não utilizar faixas, curativos oclusivos nem nenhum outro tipo de produto para cobrir o coto.

- Sinais de alerta de que algo não vai bem com o coto umbilical:
            -    Vermelhidão da pele em redor do coto.
            -    Presença de secreção com mau cheiro ou pus em redor do coto.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWdGRlS3l2Ukx5b2M


Leite de vaca nem sempre é bom!

O leite de vaca integral só pode ser utilizado a partir de 1 ano de idade tendo em vista que a sua composição nutricional não é adequada para o crescimento e desenvolvimento saudável dos lactentes, predispondo ao desenvolvimento de doenças em curto e longo prazo.

Dentre as doenças que podem acontecer em curto prazo, vale ressaltar a anemia carencial ferropriva. O leite de vaca possui uma quantidade de ferro inadequada e vários fatores que prejudicam a sua absorção. Mesmo crianças acima de um ano não devem ingerir mais do que 500 – 600 mL de leite ao dia, pois ele interfere na absorção dos micronutrientes dos outros alimentos, além de ser utilizado como substituto das refeições principais.

Fatores que aumentam o risco de anemia com o uso de leite de vaca:

- Lactente têm necessidade de ferro elevada
- O leite de vaca tem baixa quantidade de ferro
- O ferro do leite de vaca é difícil de ser aproveitado
- Leite de vaca pode levar a sangramentos intestinais invisíveis que levam a perda de sangue oculta e, consequentemente, de ferro.

Entre as doenças que podem acontecer em longo prazo, com o uso de leite de vaca no primeiro ano de vida, pode-se citar o ganho de peso excessivo que se associa com maior risco de obesidade no futuro.

A oferta de leite de vaca para bebês menores de um ano, ou em quantidade maior do que a recomendada para crianças acima de 1 ano de idade, faz com que o lactente receba grandes quantidades de proteína. O leite de vaca tem 5 vezes mais proteína e composição totalmente diferente da do leite materno.

Sabe-se hoje que a quantidade e tipo de proteína que o bebê recebe nos primeiros meses de vida favorecem a liberação de substâncias que estimulam o ganho de peso exagerado, formação e depósito de gordura nessa fase que, em longo prazo, aumenta o risco para sobrepeso e obesidade. É como se a criança ficasse “programada” para ganhar mais peso desde pequena.

Quando a criança está em aleitamento materno, ela recebe oferta ótima de ferro de fácil absorção, proteína em quantidade e qualidade perfeita para o seu crescimento e desenvolvimento saudáveis. A própria composição do leite materno é variável e se adapta as diferentes taxas de crescimento e fases do desenvolvimento do lactente.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes
 
https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWNi00dkQwVHBxNms

Dicas importantes para a alimentação da criança na fase escolar

- Ofereça uma alimentação variada, que inclua todos os grupos alimentares. Não há alimentos proibidos, entretanto, o consumo de guloseimas deve ser controlado, deve haver limites para a frequência e quantidade.

- A criança não deve comer escondido.

- Realizar 5 a 6 refeições ao dia, com intervalo de cerca de 3 horas. Evitar o hábito de repetir nas
refeições.

- Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes (> 5 porções por dia).

- Estimular o consumo de carnes magras (de boi, frango e peixe).

- O consumo de refrigerantes e sucos deve ser controlado.

- Mesmo o consumo de sucos naturais não deve ultrapassar 240 mL/dia.

- Estimule a criança aprenda a ler os rótulos dos alimentos.

- Ela deve participar da escolha dos alimentos que farão parte da sua alimentação.

- Evite substituir refeições por lanches.

- Estimular a prática de atividade física regular e reduzir o tempo gasto com atividades sedentárias como TV, videogame e computador. Limitar o tempo com essas atividades para 2 horas ao dia. Essa orientação ajuda muito no controle de peso.

- Incentivar hábitos alimentares e estilo de vida adequados para toda a família.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbTBwZ04xQTRFS2s


Como transportar o bebê de 0 a 3 meses no carro

Tipo de assento

Bebê-conforto ou conversível.

 
Bebê-conforto

Cadeirinhas adequadas para bebês recém-nascidos até cerca de 9 kg, mais reclinadas, e que devem ser colocadas de costas para o banco da frente do carro. Muitas vezes esses modelos possuem uma base que fica acoplada ao cinto de segurança, o que facilita a retirada da cadeirinha.

Poltronas reversíveis

Cadeirinhas projetadas para carregar desde recém-nascidos até crianças de cerca de 16 kg ou mais, dependendo do modelo. Enquanto o bebê é pequeno, esses modelos são  instalados de costas para o banco da frente do carro. Essa é a posição mais segura,  porque protege o pescoço do bebê em caso de impacto.

Peso e idade

Do nascimento até 9 a 13 kg (conforme recomendação do fabricante) ou até 1 ano de idade.

Posição

Voltado para o vidro traseiro, com leve inclinação, conforme instruções do fabricante, de costas para o movimento e sempre no banco de trás.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWeVk2NlVzZkYzRGM

Como transportar a criança de 1 ano no carro

Tipo de assento

Cadeira de segurança.


Peso e idade:  De 9 a 18 kg, aproximadamente de 1 a 4 anos de idade.


Posição


Voltada para a frente, na posição vertical, no banco de trás.




 



Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTl9yUnI2Sm16RXc

Acidentes que podem acontecer com a criança na fase escolar

Afogamentos

A liberdade e independência da criança nessa fase estão associadas a não interpretação adequada de possíveis riscos envolvidos em atividades simples como nadar. Por isso quando a criança está próxima de mar, piscina, lagos ou rios é fundamental que a criança seja orientada e mantida sob vigilância. São medidas importantes:

- Manter cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não permita “mergulhos”.
- Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5m que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança para dificultar o acesso.
- Bóias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança. Eles podem estourar ou virar a qualquer momento e ser levado pela correnteza.
- Próximo a rios, mares, lagos e piscinas o ideal é o uso de colete salva-vidas.
- Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação.
- No mar respeite as placas de correnteza e proibido nadar.
- A piscina sempre deve dar “pé”.

Atropelamentos

Uma medida efetiva para se prevenir atropelamentos é ensinar as crianças desde muito cedo a ter um comportamento de “pedestre” seguro. Oriente seu filho a:

- Atravessar a rua olhando para ambos os lados.
- Respeito aos sinais de trânsito e faixas de pedestres.
- Crianças menores de 10 anos devem sempre atravessar a rua acompanhadas de um adulto, eles não tem capacidade de julgar e agir frente aos riscos.
- Não permita que a criança brinque em entrada de garagens, quintais sem cerca, no meio da rua ou em estacionamentos.
- Nunca atravessar a rua correndo.
- Para descer de veículos (transporte coletivo) assegure-se que ele esteja totalmente parado.

Acidentes com bicicleta, skate e patins

A independência e mobilidade dada às crianças por esses brinquedos devem vir acompanhado de cuidados para que se evite acidentes. São eles:

- A utilização desses brinquedos exige responsabilidade e respeito às leis de trânsito.
- Utilize equipamentos de proteção apropriados: capacete (fundamental), joelheira, cotoveleira, etc adequados para o tamanho da criança. Todos devem ter o selo do INMETRO.
- Para condução desses brinquedos o ideal é a utilização de sapatos fechados e ajustados aos pés.
- A utilização desses brinquedos deve acontecer em locais seguros como parques, ciclovias e praças. Fora do fluxo de carros, piscinas, lagos, sacadas e escadas.
- Mantenha as crianças sob vigilância até que elas tenham desenvolvido plenamente suas habilidades para controle dos brinquedos.
- Cheque se o funcionamento dos equipamentos e brinquedo estão bons. Não permita que as crianças utilizem brinquedos danificados.

Queimaduras

Elas podem acontecer por chama, calor direto, líquidos quentes ou choque elétrico. Para preveni-las, você deve:

- Manter as crianças longe da cozinha e do fogão, principalmente durante o preparo das refeições.
- Não deixe as crianças brincarem por perto quando você estiver passando roupa nem largue o ferro elétrico ligado sem vigilância.
- Cuidado com os fios dos outros eletrodomésticos.
- Não permita que as crianças brinquem com fogo.
- Não permita brincadeiras com fogos de artifício.
- Verifique as instalações elétricas. Fios desencapados podem ser muito perigosos.
- Pipas devem ser empinados, sem cerol, somente em campos abertos e sem fios.
- Não deixa fósforos, isqueiros ou outras fontes de chamas ao alcance de crianças.
- Não permita o acesso de crianças à líquidos inflamáveis (álcool, perfumes, etc).

Quedas

Principal causa de internação por acidentes no Brasil. Podem causar lesões graves como fraturas e traumatismo craniano. Algumas orientações nesse sentido são importantes:
- As crianças devem brincar em locais seguros. Cuidado com escadas, sacadas e lajes sem proteção.
- Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos.
- Mantenha camas, armários e outros móveis longe das janelas, pois podem facilitar que crianças os escalem e se debrucem
- Cuidado com pisos escorregadios e coloque antiderrapante nos tapetes.
- Apartamentos devem ter em suas janelas e sacadas telas de proteção resistentes.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWRmxiZDZxZG81ckk


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Atividade física na criança de 4 a 5 anos

Benefícios da atividade física para crianças e adolescentes

• Estímulo ao bem estar e hábitos de vida saudáveis;


• Formação de hábitos de vida saudáveis no futuro;


• Estímulo para o desenvolvimento da massa óssea, muscular e articulações;


• Aumento da força e resistência muscular;


• Contribui na saúde e controle de peso;


• Redução do risco para doenças crônicas: doenças cardiovasculares, tumores, diabetes e
hipertensão arterial;


• Promoção da convivência saudável em comunidade;


• Estímulo ao amadurecimento das habilidades cognitivas e motoras.



Dicas importantes para que os pais estimulem seus filhos a gostar de praticar atividade física

• Crianças e adolescentes devem ter pelo menos 60 minutos por dia de atividade física moderada a vigorosa;

• Sirva de exemplo: organize eventos familiares ao ar livre que tenham momentos de prática de atividade física regular;

• Encoraje a criança a ser ativa. Ensine e participe de brincadeiras como: chutar bola, pular corda, andar de bicicleta, pega-pega, amarelinha, esconde-esconde, etc;

• Apóie a participação da criança e do adolescente em atividades esportivas individuais ou coletivas que ele goste. Natação, futebol, voleibol, etc;

• Estabeleça limites de tempo para ver televisão, computador e jogos eletrônicos. Alternando períodos de inatividade com atividade;

• O tempo de atividade física não precisa ser contínuo, deve haver períodos de sono, refeições, etc.

 
Autor: Maria de Fátima Braz Menezes
 
https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWWDVSOE1qZVZXTEE


Disciplina gera disciplina

Pense na seguinte situação: você marcou com alguns casais de amigos de sair com a família para comer pizza, conversar, dar risada etc. No encontro, o assunto está agradável, mas as horas já se passaram e seu pequeno começa a dar os primeiros sinais de cansaço. Mais um tempo e seu filho está visivelmente incomodado. Você o pega no colo para tentar confortá-lo e ele faz manha, fica irritado e começa o chororô. Resultado: hora de ir para casa, fim do encontro.

Nessas horas, não tem jeito, a gente acaba se questionando sobre a educação que estamos dando a ele, se o estamos mimando demais... Claro que todos os pais querem o melhor para seus filhos, mas existem alguns deslizes comuns na hora de educar os pimpolhos. Que tal analisá-los e repensá-los?

É preciso dizer não!

Muitos pais tendem a falar sim para tudo que o filho deseja, pede ou faz. Apesar de, muitas vezes, ser o caminho mais fácil, não é o mais saudável, já que é preciso que haja limites para as crianças se desenvolverem de maneira saudável. Por isso, é importante mostrar aos pequenos até onde eles podem ir, que é preciso seguir algumas regras e que alguns pedidos serão barrados.

O mais recomendável não é impor a sua autoridade, mas dialogar com a criança, mostrando o porquê aquilo não poderá acontecer.

“Nem tanto ao mar, nem tanto à terra”

Também não abuse dos “nãos”, eles podem perder a função. Ao invés de dizer “não faça isso”, “não diga aquilo”, que tal usar os “nãos” para os momentos realmente necessários e perigosos. Pode ser muito melhor você dizer ao seu filho como gostaria que ele agisse e o elogiar a cada bom comportamento. Assim, você valoriza os “nãos” quando são pronunciados e, também, as
atitudes corretas do filhote.

Pulso firme

A rotina de sono do seu pequeno já está estabelecida, e, agora, ele quer negociar um pouquinho mais de TV? A primeira vez você cede, a segunda, cede mais um pouco e, na terceira, virou um tormento: os cinco minutinhos extras se tornaram 30 minutos, e ele não quer saber de ir se deitar.

Por isso, é importante cumprir o combinado, sempre! Dessa maneira, você evita discussões e birras. Derrube grandes expectativas Você e sua família foram almoçar em um  restaurante, chegando lá, seu filho fica eufórico e começa a gritar, seja para chamar a atenção ou simplesmente para se comunicar, e você se desespera e fica com vergonha. No lugar de repreendê-lo, que tal conversar com ele, dizer que a atitude de gritar não é legal, mostrar que ninguém em volta de vocês está fazendo isso e que não é isso que você espera dele?

Nessas horas, antes de perder a paciência, lembre-se de que seu filho não vai adivinhar como agir e se comportar em determinados locais, é preciso ensiná-lo.

Seguindo os seus passos

A gente sempre fala isso por aqui, mas não tem jeito, as crianças tendem a imitar a atitude dos adultos, por isso, seja o exemplo. De nada adiantará você pedir para ele não falar palavrão, se quando estão no trânsito, você usa as “palavras proibidas”. Lógico que todas essas dicas são apenas algumas sugestões. Cada criança é única e, sem dúvidas, os pais conhecem bem os filhos para saber o que cabe em cada situação e como agir.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTmNNOVNlaWRCU1U

O que fazer quando o bebê está com cólica ?

As cólicas aparecem quando o bebê está com 2 a 3 semanas de vida. Na maioria das vezes não se associam a nenhuma doença e tendem a desaparecer, sem nenhum tratamento específico, por volta dos 3 a 4 meses de vida. Mesmo crianças em aleitamento materno podem ter cólicas.

O bebê apresenta uma dor ou incômodo agudo e em espasmos que se manifesta como um choro súbito, inexplicável e inconsolável. A criança fica vermelha, vira a cabeça para os lados, as mãos ficam fechadas e as perninhas se dobram sobre a barriga.

Esse quadro pode durar horas, com algumas pausas curtas. O choro não cessa com nada o que deixa os pais preocupados e tentando buscar uma solução para o problema a qualquer custo. Entretanto, pouco se sabe sobre a cólica do lactente. Não há uma causa totalmente conhecida e nenhum tratamento eficaz. Até hoje o que se tem são muito mais dúvidas do que respostas. Isso também gera muita preocupação e mais ansiedade para todos.

Há mais de 50 anos o que se sabe sobre a cólica e que permanece vigente até hoje é a dita “regra dos 3” que tentam explicar como é a cólica “normal” do bebê:

- Dura pelo menos 3 horas

- Ocorre pelo menos 3 dias por semana

- Costuma desaparecer aos 3 meses

Além disso, ela acontece em um período determinado: fim do dia e início da noite.
Acredita-se que a cólica faça parte do amadurecimento do bebê (trato gastrointestinal e nervoso) e a sua intensidade é bastante variável. Alguns fatores que podem interferir são: temperamento da criança, ansiedade dos pais, personalidade da mãe e dinâmica e horários da casa.

O que fazer quando o bebê está com cólica ?

Não tem uma regra perfeita e muitas vezes nada funciona. Primeiro de tudo é ter calma e quando o cansaço aparecer pedir ajuda. Não é fácil ver a criança chorar dias seguidos por horas de forma inconsolável.

Tire todas as dúvidas na consulta com o pediatra


Saiba que isso, na grande maioria das vezes, é totalmente normal. Especialmente se a dor tiver as características citadas acima.

Leve o bebê para um lugar com pouca luz e barulho.

Segure o bebê com cuidado e carinho, se possível sem roupinha. Faça massagens leves pelo corpinho. O contato pele a pele é muito importante para a criança se sentir segura.

Não sacuda a criança, isso não piora a cólica, mas pode deixá-la mais irritada.

Quando a criança dormir, descanse também.

Nenhum remédio até o momento mostrou melhorar de forma importante a cólica.

Não dê chás, sucos ou preparados caseiros visando melhorar a cólica.

Continue amamentando. A alimentação não piora a cólica.

Crianças com cólica devem crescer e se desenvolver normalmente.

Lembre-se que esse quadro vai passar.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWa0ZYNEx6RlR3X3c

Meu filho tem constipação?

A constipação não é uma doença e sim um sintoma. Relaciona-se a um hábito intestinal alterado, identificado como:

- Menor frequência de evacuações

- Fezes mais duras e grossas

- Dificuldade para evacuar (dor ou esforço)

 
Na constipação aguda, há mudança brusca do hábito intestinal que pode se relacionar a algum problema ou situação diferente que a criança passou ou está passando. Pode ocorrer quando ela está com febre, reduziu a ingestão de líquido ou alimentos ou começou a tomar algum medicamento (ex: antibióticos). A melhora tende a acontecer espontaneamente após a resolução do problema e o hábito intestinal volta ao normal.

A constipação crônica, por sua vez, é caracterizada como a mudança do hábito intestinal que dura mais do que oito semanas (2 meses). Pode estar relacionada a problemas no funcionamento e movimentação do intestino grosso e/ou dos mecanismos de evacuação, ou ainda, pode ser causada por problemas fora do intestino (doenças sistêmicas ou medicamentos).

Todo o alimento que é ingerido, forma um percentual de resíduo que não é digerido e nem
absorvido no intestino delgado. Este chega ao cólon (intestino grosso) onde é compactado e fermentado por bactérias, formando o que é conhecido como massa fecal que caminha,
lentamente, por todo o intestino grosso. Quando esse “bolo” chega ao reto, ocorre o estímulo para o reflexo de evacuação (sensação de vontade de fazer cocô). Quando a criança é pequena ela não consegue controlar esse reflexo.Isto passa a acontecer por volta dos dois anos de idade.

O hábito intestinal da criança e o aspecto das fezes vão depender do que ela come, do quanto ingere de fibras na dieta, de água, perfil de bactérias no intestino, como o intestino se movimenta e como está o controle para a evacuação (reflexo está adequado ou não).
Estima-se que cerca de 3% das crianças tenham constipação crônica.

É muito difícil caracterizarconstipação em lactentes (< 2 anos), porque é normal, que mesmo em aleitamento materno exclusivo, o hábito intestinal do bebê mude com o passar do tempo. No primeiro mês de vida, a criança faz várias vezes cocô mole ou até líquido durante o dia e em quase todas as vezes que mama.Com o passar do tempo, a frequência diminui e as fezes ficam mais formadas.

Quando se pode dizer que uma criança é constipada ?

Se ela apresentar pelo menos duas ou mais das seguintes características abaixo durante um período de, no mínimo, um mês para crianças menores de 4 anos e uma vez por semana, durante, no mínimo, dois meses para crianças maiores de 4 anos:

Duas ou menos evacuações por semana Pelo menos um episódio de perda de cocô involuntária por semana (para quem já tem controle da evacuação)

Quando se percebe que a criança segura o cocô (tem medo de evacuar) Presença de evacuações com dor ou que resultam em cocô endurecido Presença de grande quantidade de cocô no intestino e reto Eliminação de fezes volumosas que entopem o vaso.

Como cuidar?

Mudança de comportamento – a criança deve tentar fazer o cocô todos os dias, em ambiente tranquilo e adequado. Isso é um treino importante para que ela se acostume a essa situação sem ter medo.

Remoção das fezes endurecidas do intestino – são utilizados medicamentos para que o cocô fique mais amolecido e saia mais facilmente.

Prevenção da retenção do cocô – orientar ingestão adequada de água e fibras, podem ser
necessários medicamentos para deixar as fezes mais macias por algum tempo, como os
laxantes.

Acompanhamento – toda a família deve estar envolvida no tratamento para que a criança se sinta segura e perca o medo de evacuar. Quanto mais treino e confiança maior a chance de sucesso no tratamento.

Se for diagnosticado algum problema de saúde relacionado à constipação o mesmo será tratado e só então se observa melhora dos sintomas.
 

 Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWWm5Fb1N2WGcwUWs
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