terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A golfada do bebê

Uma situação que é bastante comum em lactentes é a regurgitação que também costuma ser chamada de refluxo. Mais da metade dos bebês menores de um ano tem episódios de regurgitação, uns mais e outros menos. Isso se deve a uma imaturidade da transição do esôfago com o estômago. Os sintomas aumentam de intensidade do nascimento até os 4 meses de vida, a partir de então, tendem a diminuir e somente 5% das crianças persistem com o quadro até o primeiro ano de vida.

É importante que se diferencie a regurgitação, da doença do refluxo e do vômito. Refluxo gastroesofágico: ) Processo fisiológico q pode ocorrer frequentemente com os bebês) é a passagem do conteúdo gástrico para o esôfago (processo fisiológico que acontece diariamente nos bebês) Regurgitação: passagem do conteúdo gástrico para a orofaringe (refluxo que chega na boca). Também conhecido como “Golfada”

Vômito: expulsão do conteúdo gástrico através da boca

Doença do refluxo gastroesofágico: ocorre quando o refluxo gastroesofágico leva manifestações digestivas e/ou extradigestivas com prejuízo à saúde do lactente Bebês que tem regurgitação fisiológica ou refluxo fisiológico são saudáveis, crescem e se desenvolvem bem e não é necessário nenhum tratamento específico. É o chamado bebê regurgitador “feliz”, essa denominação existe porque a família observa e preocupa-se com a regurgitação, entretanto, a criança tem boa saúde e parece não se incomodar com a situação.

Quais as orientações gerais para essa situação:

- Leve seu filho regulamente ao pediatra. É ele quem mais entende da saúde do seu pequeno.

Conversar com todos da família que isso é uma situação comum em bebês e, geralmente, não está associada à doença. Não é necessário usar nenhum remédio se a criança tem bom crescimento e desenvolvimento. Com o passar do tempo o trato gastrointestinal fica mais maduro e os sintomas melhoram.

Toda vez que a criança mamar, a cabeça deve ficar mais alta que o resto do corpo, pois isso reduz a intensidade e os episódios de regurgitação.

O berço ou o lugar que a criança dorme deve estar elevado também (pelo menos 30 graus) Nos casos mais intensos, oferecer a alimentação mais vezes ao dia e em menores volumes. Crianças em aleitamento materno devem mantê-lo de forma exclusiva até os seis meses e a partir desta idade, manter o aleitamento materno até os 2 anos ou mais, com a introdução de novos alimentos.

Sob a orientação do pediatra e ausência do leite materno, pode-se utilizar, por um período de tempo, fórmula infantis chamadas AR( anti- regurgitação) para ver se os sintomas melhoram ou enquanto se investiga o que está acontecendo com o bebê. Estas fórmulas infantis contêm amido, que espessa em contato com o estômago e não permite que o conteúdo retorne. Elas tem as mesmas calorias de uma fórmula de rotina.

Não use chás, medicamentos, engrossantes sem a orientação do pediatra.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWb1U5d0tlN1YxbDg

Amamentação: benefícios para a vida

O ato de amamentar ajuda a criança na formação de anticorpos, essenciais nessa fase da vida para que ela possa crescer saudável. No entanto, os pontos positivos vão muito além e se estendem à questão psicológica e social.

É a partir da amamentação que os pequenos estabelecem uma ligação emocional precoce, o que facilita o desenvolvimento da criança e seu relacionamento com outras pessoas. O contato do bebê com o seio da mãe produz a ocitocina e a prolactina, hormônios responsáveis pela sensação de prazer e tranquilidade. Portanto, a formação psicossocial dos bebês é diretamente influenciada pela amamentação.

Quanto maior o tempo que os pequenos se alimentarem do leite materno, menor o risco de
desenvolverem alergias alimentares, asma, rinite ou eczema de pele. E tem mais: a amamentação é responsável pela boa formação do sistema nervoso, da musculatura facial e também estimula a inteligência, afinal, é no leite da mamãe que se encontram as proteínas, açúcar, gordura e água necessários aos bebês.

Para as mamães

As mães também têm vantagens enquanto amamentam os filhos. Em um único dia de amamentação gastam-se entre 500 e 700 calorias, ou seja, amamentar ajuda a emagrecer e levantar a autoestima. Ajuda, ainda, o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente, e a perda de sangue após o parto acaba mais cedo. Outro ponto positivo é o fato de proteger contra os tumores de mama e do ovário, osteoporose e anemia.

Na questão psicológica, as mamães tendem a se sentirem mais seguras e menos ansiosas.
Então, por que não valorizar esse ato que só traz benefícios para as mamães e seus filhos?
Pense nisso.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWYXFhSzg0czNxOVU
 

Sinais e Sintomas mais comuns na criança de 1 ano

Febre

Trata-se da elevação da temperatura corpórea. É considerada febre a temperatura axilar, medida por meio de termômetro, que está acima de 37,8 °C.

- O período do dia (no final da tarde a temperatura da criança é maior do que à noite ou pela manhã), a atividade física e a quantidade de roupas influenciam a temperatura corporal normal da criança.
- É uma resposta do organismo a uma situação em que ele se defende de algum agente agressor, como uma infecção.
- As causas mais comuns da febre são infecções benignas: gripes, otites, pneumonias etc.
- A febre pode ser tratada com antitérmicos prescritos pelo médico. Além disso, deve-se reduzir o número de roupas e dar banho. - Quando a febre preocupa mais (sinais de alerta):
- Bebês de menos de 3 meses com temperatura acima de 37,8 °C.
- Crianças de qualquer idade com febre acima de 39 °C.
- Crianças de qualquer idade, com qualquer intensidade de febre, que estejam abatidas e prostradas (sem brincar) ou que apresentem outros sintomas associados à febre, como falta de ar, manchas na pele, vômitos ou diarreia.

Tosse

Trata-se de um mecanismo de defesa do sistema respiratório diante de um agente  agressor, inflamatório ou infeccioso. Pode ser seca ou produtiva (com catarro). Diversas doenças levam a quadros mais ou menos intensos de tosse. Como se trata de um mecanismo de defesa, a tosse não deve ser inibida. Ajuda muito o uso de remédios fluidificantes (que deixam a secreção menos espessa, favorecendo a expectoração), como lavagem do nariz com soro fisiológico e inalações.

É sinal de alerta de que algo não vai bem a tosse acompanhada das seguintes situações:

- Falta de ar.
- Criança prostrada, sem querer comer nem brincar.
- Criança que não consegue beber líquidos nem mamar.
- Quando a região em redor da boca ou embaixo das unhas fica azulada (arroxeada).
- Secreção nasal ou pulmonar amarela ou esverdeada.
- Vômitos repetidos após a tosse ou provocados por ela.
- Tosse com febre por mais de 3 dias.

Vômitos

É importante nesse tópico diferenciar vômito de regurgitação. A grande maioria dos bebês
pequenos (menos de 6 meses) regurgita – isto é, devido a um mecanismo fisiológico normal há o refluxo do conteúdo gástrico para a boca do bebê, causado por imaturidade dos esfíncteres esofágicos (responsáveis pela contenção do líquido dentro do estômago). Esse sintoma melhora com o passar dos meses. No vômito, há a saída abrupta do conteúdo gástrico através da boca (em jato), o que representa uma condição de doença, na maioria das vezes aguda.
 
O que pode causar vômitos:

- Quadros infecciosos virais ou bacterianos.
- Alimentos contaminados.
- Intoxicação medicamentosa.

É muito importante considerar que a criança que vomita pode desidratar-se rapidamente, em especial se for pequena, necessitando de tratamento para a parada dos vômitos e a reidratação.

Diarreia

A diarreia é caracterizada pela alteração do hábito intestinal, com diminuição da consistência das fezes e aumento do número de evacuações. Geralmente é causada por alguma infecção (como vírus e bactérias), pode vir acompanhada de febre e tem cura espontânea: em 3 a 5 dias a criança já está bem melhor.

Nesse sentido é importante:

- Aumentar a ingestão de líquidos e reidratante oral para que a criança não se desidrate.
- Saber que, se a criança tiver vômitos, a chance de desidratação será muito maior.
- Ficar atento para ver se o bebê tem diurese (sinal de boa hidratação).
- Observar a cor, a consistência e a presença de sangue ou muco nas fezes.
- Ter cuidado especial em relação à prevenção de assaduras, uma vez que na diarreia as fezes podem ser mais ácidas.
- Continuar a oferecer a alimentação habitual, não é necessário mudar nada no caso de diarreia aguda (duração de até 7 dias).
- Observar um sinal de alerta: a diarreia que não tem boa melhora após 7 dias precisa ser
investigada.

Gripes e resfriados

Gripes e resfriados são processos infecciosos das vias aéreas superiores que ocorrem com muita frequência. São causados por tipos diferentes de vírus. Os sintomas mais comuns são:

- Febre, que pode ser alta, mas não dura mais do que 3 ou 4 dias.
- Obstrução nasal.
- Tosse, que pode ser produtiva (com catarro) ou mais irritativa (seca).
- Queda do estado geral (a criança não mama direito, não dorme e fica mais irritada).
 
Geralmente a gripe e os resfriados passam sozinhos (após uns 5 dias) e não trazem complicações à criança além do incômodo. As medidas mais indicadas para tratamento desses casos são:

- Fazer lavagens nasais, com solução fisiológica, várias vezes ao dia.
- Tratar a febre com antitérmicos conforme a prescrição do médico.
- Aumentar a oferta de líquidos e lembrar que nesse momento a criança pode querer comer
menos.
- Manter a cabeceira do berço elevada porque, nessa fase, dormir é mais difícil para o bebê.

Como é a boa evolução da gripe: melhora com o passar dos dias (3 primeiros dias); a criança fica “desanimada” durante a febre e volta a brincar quando ela passa; a secreção do nariz fica clarinha e melhora com o passar dos dias; e finalmente o apetite retorna aos poucos por volta do 3º ou 5º dia.

Otite

Otite é uma inflamação do ouvido (externo, médio ou interno).

- Ouvido externo: é formado por orelha, conduto auditivo e tímpano.
- Otite externa: tem ocorrência comum devido ao contato com a água (do mar, da piscina ou do chuveiro). Aparece uma vermelhidão ou secreção no local. Deve-se evitar a entrada de água no local por meio de curativos e tratar com antibióticos de solução em gotas.
- Ouvido médio: pequena cavidade logo após o tímpano onde ficam os ossículos responsáveis pela audição (martelo, bigorna e estribo) e a tuba auditiva, que liga o ouvido à garganta.
- Otite média aguda: pode ocorrer em conjunto com outras infecções respiratórias. Como há dor, a criança pode ficar irritada, com febre e ter dificuldade para dormir ou mamar; há saída de secreção pela orelha e diminuição da audição. O exame com o otoscópio ajuda o médico a diagnosticar a infecção.
- Ouvido interno: é composto de duas partes, uma relacionada à audição (cóclea) e a outra ao equilíbrio (canais semicirculares).


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWUWE3SVJCSFZqM0E
 

O que fazer quando o pediatra está em férias ?

O pediatra é o médico da criança e a pessoa que a família mais confia para qualquer coisa que aconteça. Tê-lo por perto traz muita segurança e tranquilidade para todos. Entretanto, em algum período do ano esse profissional também tira suas férias, o que pode trazer ansiedade e preocupação para os pais.

 
E se acontecer alguma coisa? O que fazer ?

Primeiro, lembre-se de tudo que o médico conversou com vocês durante as consultas no ano, todas as dúvidas e situações que foram compartilhadas, os medicamentos e as doses que ele costuma orientar para situações como febre e dor. Deixe tudo anotado.

Vale, se possível, uma consulta antes das férias do pediatra para ver se está tudo bem com a criança, contar se está acontecendo algo e tirar todas as dúvidas atuais e futuras. Inclusive, nesse momento, pergunte ao pediatra o que você deve fazer nos períodos das férias dele.

Alguns deixam um outro pediatra de confiança para contato, outros deixam um telefone ou e-mail para situações de urgência ou, ainda, um pronto atendimento de confiança para as situações nas quais a criança precisa ser examinada. Não fique com nenhuma dúvida.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWUlRUT1hUelhTQUU

sábado, 24 de novembro de 2012

1 ano! Fase de maior independência

Nesse momento a criança já tem muito mais liberdade para se movimentar. Quando está tomando banho, vestindo-se e escovando os dentes gosta de ajudar – o que, por vezes, vira uma grande brincadeira.

Preste atenção no final do primeiro ano de vida (começo do segundo ano) a maioria das crianças já iniciou o controle esfincteriano. Quando os pais percebem esse momento, devem estimulá-lo na criança, sem rigidez. Vale lembrar que não existe regra em relação ao momento nem ao modo como começa.



Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWYzFJZHZ2NXM2UG8



Como estimular os cuidados de higiene na fase pré-escolar

Aos 5 anos a criança já manifesta o desejo de cuidar de sua própria higiene. Claro, que ela não vai ficar responsável sozinha por tudo, mas é importante sentir-se responsável por esses “próprios” cuidados.

Nesse momento é importante que cada etapa de cada situação seja compartilhada e explicada:

- tomar banho
- escovar os dentes
- pentear o cabelo
- vestir-se
- lavar as mãos: antes das refeições, após o uso do banheiro, após brincar

A escovação de dentes

A criança deve adquirir o hábito de escovar os dentes antes dos 2 anos de idade. Os pais devem deixar as crianças escovarem os dentes primeiro e depois devem repetir a operação, quando as mesmas estiverem na faixa etária de 2 a 7 anos. A posição ideal é ficar atrás da criança, afastar os lábios e bochechas com a mãe e escovar os dentinhos da criança, com movimentos circulares e de varredura (da gengiva para fora do dente). Os movimentos de vai e vem devem ser feitos na superfície de oclusão dos dentinhos.

* Atenção a quantidade de pasta que a criança coloca na escova (deve ser mínima) para que a criança não engula com frequência e em grande quantidade.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTGQ2VXczay1RY1U


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Uso de Andadores

O andador é considerado uma das invenções mais perigosas na vida do bebê, por ser causador de muitas lesões e prejuízos no desenvolvimento geral deste bebê. Algumas mães pensam que as crianças podem estar mais seguras com o uso do andador. “Não é verdade.” A maioria dos estudos mostra que ele provoca um efeito de atraso na marcha e bebês que usam andador tendem a apresentar um andar anormal. Apesar disso ser transitório, ¼ das lesões com andador envolvem a cabeça, incluindo fraturas e até mesmo TCE (trauma cranioencefálico).

Outro problema do andador é prejudicar o equilíbrio e o desenvolvimento neurológico, impedindo o bebê de explorar os objetos à sua volta. Impede que as crianças vivenciem as quedas, os pequenos tombos normais no início da marcha, prejudicando assim, o equilíbrio.

Infelizmente os andadores são utilizados muito na época em que o bebê está apto a sentar e não a andar ainda. É importante para a criança explorar seus próprios movimentos, portanto não devemos pular etapas. O uso do andador pode também provocar um encurtamento muscular das panturrilhas, promovendo uma alteração na estrutura óssea das pernas, devido a maior parte deles não se adequarem à altura da criança, causando a marcha nas pontas dos pés (andar de bailarina).

Pais que pretendem comprar andador para seu bebê podem empregar melhor seu dinheiro em outras alternativas para manter a criança no mesmo lugar e exercitar seus grupos musculares.

Neste caso indicamos o uso do cercadinho ou chiqueirinho; nele, com certeza a criança estará mais segura.

O Canadá é um dos países que proíbe a fabricação de andadores.

Assim, concluímos que o andador não é bom para o bebê, devendo portanto ser evitado o seu uso. Sempre devemos ter em mente que a natureza é sábia e tudo vem no momento certo.

Quando for a hora do nosso bebê caminhar, isto vai acontecer normalmente, no tempo certo.

Lembrar que o início da marcha pode variar geralmente dos 10 aos 12 meses, podendo haver variáveis, de acordo com a estimulação da criança.


Autor
: Maria de Fátima Braz Menezes


https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWQWVwM2ZVaWFrZE0

Uso de Bicos

O Bebê necessita usar chupeta ou mamadeira?

O uso de chupeta pode provocar alterações que irão repercutir na fala, na deglutição, respiração, mastigação e até mesmo na face (no sorriso) da criança, prejudicando a posição dos dentes.

Achamos que o uso de bicos, preferencialmente da chupeta, pode ser evitado, uma vez que as crianças quando são amamentadas ao seio não precisam deste complemento. Os bebês ao nascerem já tem a função de sucção desenvolvida, o que pode ser constatado ainda na gestação através do exame de ultrassonografia, quando podemos visualizar os bebês chupando o dedinho.

Ao mamar no peito as crianças costumam atingir uma satisfação alimentar e muscular concomitantemente, pois isto faz com que o esforço muscular seja completo (no aleitamento materno) e o bebê fica satisfeito; se ele ainda desejar sugar pode-se complementar com a própria amamentação.   Isto mostra que o bebê em aleitamento materno não necessita de chupeta ou mamadeira, uma vez que estes podem realmente prejudicar sua fala e dentição.  Trabalhos científicos demonstram que ao usar chupeta os bebês mamam menos ao peito. Se, em último caso for usada, não deixar que se instale um hábito.  Usar somente antes de dormir, pois as crianças nos primeiros meses de vida têm o sistema nervoso mais irritável e ficam ansiosas e chorosas antes de iniciarem seu sono.

Muitos pais terminam por adotar a chupeta por não suportarem o choro dos bebês. Porém este choro pode ser por frio, calor, fome, cólica, fralda suja ou necessidade de colo. Quando o bebê solta a chupeta esta não deve ser recolocada.  Ela também pode fazer com que a criança passe a respirar de forma incorreta, de boca aberta ao invés de respirar pelo nariz.  Posteriormente a sucção será substituída pela mastigação; a criança começa a ingerir líquidos no copo, portanto, o prazo máximo para a organização da vida da criança com bicos é até os dois anos de idade, quando há um melhor desenvolvimento da fala.  Assim atualmente estamos interrompendo o uso de chupeta aproximadamente aos 4 meses de idade, época em que a criança demonstra uma sucção menos vigorosa.

A forma de chupeta menos prejudicial é a chamada “ortodôntica” (achatada), apesar dos dentistas não gostarem do termo, uma vez que a ortodontia é visada para corrigir os dentes e não prejudicar.  De preferência sem aros ou argolas, para que não se pendure correntes nem fraldas (há casos de sufocação de crianças quando utilizam estes materiais).  Deve-se observar a forma e o tamanho da chupeta para não provocar dermatites no queixo e perioral.  Prefere-se o silicone, que deforma menos e é mais higiênico.

Não devemos esquecer que a chupeta também pode ser uma fonte de bactérias para a criança, uma vez que pode não ser bem higienizada (sempre deve ser fervida antes do uso) e, no caso da criança maior, quando cai no chão a criança pega e devolve à boca.

Dessa forma podemos dizer que os bicos podem efetivamente provocar problemas de ordem dentária, alteração na fala, no padrão de degustação, de respiração, de ordem infecciosa e até psicológica.
Para desestimular, na criança maior não deve-se furar a ponta da chupeta para mudar a sensação ao sugar. manter sempre no berço, lembrando que é para usar somente antes da hora de dormir. 

Nunca colocar várias chupetas à disposição da criança e a remoção deve ser gradativa, principalmente em crianças maiores. Sem ameaças, promessas, recompensas, ou punições.  A pessoa que cuida da criança sempre deve lembrar que a chupeta ou mamadeira não pode funcionar como algo muito importante para ela, porque é algo que a torna insegura e esta insegurança pode durar pelo resto da vida.

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou que os produtos fabricados tenham nos rótulos o seguinte enunciado: “O uso de mamadeiras, bicos ou chupetas prejudica a amamentação e seu uso prolongado prejudica a dentição e a fala da criança”.  Objetos estes que devem ser muito bem lavados e fervidos.  Serão proibidas propagandas desses produtos.

A mamadeira costuma ser oferecida a criança deitada e frequentemente tem o furo aumentado. Isto dará um fluxo excessivo de leite.  Para bloqueá-lo, a criança produz um movimento de língua contrário ao padrão adequado de sucção, o que geralmente contribui para o desequilíbrio muscular da face.  Os efeitos dependem da genética da criança.  Também ensina a criança a respirar pela boca.

Precisamos definir com nosso filho ou com a criança que convivemos que ela deve desistir da chupeta ou mamadeira, ser firme e sustentar a decisão.  Apoiar o esforço dela com nosso carinho, estando mais tempo com ela, conversando, antes dela iniciar o sono. “Se a criança sabe pedir e procurar a chupeta e a mamadeira é porque já passou da hora de retirá-las.”

Bebês internados ficam mais estáveis fisiologicamente durante o aleitamento por copo do que por mamadeira, facilitando assim o retorno ao seio materno após a alta.

Concluindo, o que realmente proporciona bom funcionamento fisiológico da criança, contribuindo efetivamente para um melhor desenvolvimento afetivo é sem nenhuma dúvida, o aleitamento materno prolongado, sem influência de fatores externos.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWR3JmYzhTMFR6cFU




O Sono do bebê

O SONO DO BEBÊ

Um recém nascido durante o primeiro mês de vida passa a maior parte do tempo dormindo. Estudos afirmam que em média dorme no mínimo 12 horas e no máximo 20 horas por dia. Durante as primeiras semanas é difícil estabelecer um ritmo. Devemos acordar levemente o bebê após cada 4 horas que ele se alimentou nessa fase, mesmo durante a noite. Senão ele continua dormindo e seu aporte calórico pode ficar deficiente.

É normal que nos 4 primeiros meses o bebê fique no quarto dos pais, porém em seu berço, por razões como amamentação e choro. Contudo, após este período de tempo é necessária a separação física entre os pais e o bebê, para que ele sinta que possui o seu próprio ambiente. É necessário prepará-lo desde cedo para sua independência. Se ele chorar, pode ter certeza que logo você irá ouvir e logo irá atendê-lo.


Coloque o bebê para dormir em seu próprio quarto. Cante para ele, leia, converse e brinque com ele antes de dormir.

Geralmente os bebês no primeiro ano de vida lutam contra o sono, principalmente após o sexto mês e ficam irritados (isto ocorre devido à imaturidade do Sistema Nervoso Central). Acostume o bebê a dormir com luzes apagadas; se necessário deixe uma luz discreta para que ele fique mais tranquilo. Quando necessário, fique um pouco em sua cama ou ao seu lado e durante a noite saia, depois volte e vá fazendo isto até o dia em que não volta e ele se sentirá seguro.

O quarto do bebê deve ter cores claras e suaves. Proteja os cantos pontiagudos e assegure que o berço cumpre as normas de segurança, evitando qualquer objeto que possa sufocar o bebê.

Faça-o perceber quando é dia e quando é noite. Nada de escurecer o ambiente, não tente diminuir os barulhos normais. De dia converse bastante com ele, à noite, evite barulhos e luzes.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWRVlqTFNRSkU2XzQ


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Atividade física no adolescente de 13 a 18 anos

Benefícios da atividade física para crianças e adolescentes
 

• Estímulo ao bem estar e hábitos de vida saudáveis;

• Formação de hábitos de vida saudáveis no futuro;

• Estímulo para o desenvolvimento da massa óssea, muscular e articulações;

• Aumento da força e resistência muscular;

• Contribui na saúde e controle de peso;

• Redução do risco para doenças crônicas: doenças cardiovasculares, tumores, diabetes e
hipertensão arterial;

• Promoção da convivência saudável em comunidade;

• Estímulo ao amadurecimento das habilidades cognitivas e motoras.



Dicas importantes para que os pais estimulem seus filhos a gostar de praticar atividade física
 

• Crianças e adolescentes devem ter pelo menos 60 minutos por dia de atividade física moderada a vigorosa;

• Sirva de exemplo: organize eventos familiares ao ar livre que tenham momentos de prática de atividade física regular;

• Encoraje a criança a ser ativa. Ensine e participe de brincadeiras como: chutar bola, pular corda, andar de bicicleta, pega-pega, amarelinha, esconde-esconde, etc;

• Apoie a participação da criança e do adolescente em atividades esportivas individuais ou coletivas que ele goste. Natação, futebol, voleibol, etc;

• Estabeleça limites de tempo para ver televisão, computador e jogos eletrônicos. Alternando períodos de inatividade com atividade;

• O tempo de atividade física não precisa ser contínuo, deve haver períodos de sono, refeições, etc.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWc1Bfa1J2dFp6bnM


Orientações e dicas importantes na alimentação da criança na fase pré-escolar

- Não aceitação de novos alimentos nessa fase é esperada. Não é por isso que novos alimentos não devem ser oferecidos, em média de 8 a 10 vezes, mesmo se houver recusa inicial. É um momento de formação de hábitos.

- O apetite, nesse momento, é extremamente variável e depende de diversos fatores (atividade, humor, temperatura, ambiente), variando de refeição para refeição e dia após dia.

- Os alimentos mais doces e calóricos podem ser mais facilmente aceitos, entretanto, seu consumo não deve ser estimulado.

- Comportamentos como recompensas, chantagem, suborno ou castigos não devem ser utilizados, podendo, em curto prazo, reforçar comportamentos de recusa alimentar.

- Horários: as refeições e os lanches devem seguir uma rotina de horários, com intervalo
suficiente para que a criança sinta fome.

- Número de refeições: pode ser de cinco a seis refeições diárias, com horários regulares e
intervalo de cerca de três horas entre uma e outra. Café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.

- A refeição, mesmo a principal, deve ter um tempo máximo de duração. Não adianta prolongar demais o tempo para ver se a criança aceita mais e, muito menos, oferecer alimentos preferidos se ela comeu pouco.

- O tamanho das porções oferecidas deve estar de acordo com a idade e apetite da criança. Não forçar a criança a comer se ela não está com fome.

- Não utilizar a sobremesa como recompensa.

- Controlar a quantidade de líquidos ingerida durante a refeição. Se possível não oferecer líquidos durante as refeições principais.

- Não há alimentos proibidos, mesmo guloseimas podem ser consumidas desde que com moderação em relação a freqüência e quantidade.

- A criança deve ser estimulada a fazer as refeições na mesa com a família, sem televisão ligada.

- Oferecer alimentos e preparações variadas para estimular hábitos alimentares saudáveis e evitar a monotonia.

- A ingestão de leite é importante (cerca de 500 mL/dia no máximo), mas não deve substituir refeições principais.

- Limitar a ingestão de alimentos ricos em sal, açúcar e gordura. O consumo destes alimentos predispõe ao desenvolvimento de obesidade e doenças no futuro (pressão alta, diabetes, aumento de colesterol).

- Oferecer alimentos saudáveis, mesmo que haja recusa inicial, para estimular hábitos alimentares saudáveis em curto e longo prazo: frutas, hortaliças, carnes magras.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWYnVRUk9zdTRnVkE

Atividade física na criança de 6 a 12 anos

Benefícios da atividade física para crianças e adolescentes
 
• Estímulo ao bem estar e hábitos de vida saudáveis;

• Formação de hábitos de vida saudáveis no futuro;

• Estímulo para o desenvolvimento da massa óssea, muscular e articulações;

• Aumento da força e resistência muscular;

• Contribui na saúde e controle de peso;

• Redução do risco para doenças crônicas: doenças cardiovasculares, tumores, diabetes e
hipertensão arterial;

• Promoção da convivência saudável em comunidade;

• Estímulo ao amadurecimento das habilidades cognitivas e motoras.

Dicas importantes para que os pais estimulem seus filhos a gostar de praticar atividade física

• Crianças e adolescentes devem ter pelo menos 60 minutos por dia de atividade física moderada a vigorosa;

• Sirva de exemplo: organize eventos familiares ao ar livre que tenham momentos de prática de atividade física regular;

• Encoraje a criança a ser ativa. Ensine e participe de brincadeiras como: chutar bola, pular corda, andar de bicicleta, pega-pega, amarelinha, esconde-esconde, etc;

• Apóie a participação da criança e do adolescente em atividades esportivas individuais ou
coletivas que ele goste. Natação, futebol, voleibol, etc;

• Estabeleça limites de tempo para ver televisão, computador e jogos eletrônicos. Alternando períodos de inatividade com atividade;

• O tempo de atividade física não precisa ser contínuo, deve haver períodos de sono, refeições, etc.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

 https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWYWY2SWlvTVJJX0E

Como cuidar do coto umbilical

- Não se preocupe que o coto umbilical não doi!

- Limpar o coto após o banho e a cada troca de fralda se ele estiver com urina ou fezes.

- Utilizar na limpeza gaze ou hastes flexíveis com ponta de algodão embebidas em álcool a 70%.

- Limpar inicialmente a base e depois todo o coto, fazendo movimentos circulares.

- Deixar secar.

- Com o passar do tempo, o coto vai endurecer e cair.

- Não utilizar faixas, curativos oclusivos nem nenhum outro tipo de produto para cobrir o coto.

- Sinais de alerta de que algo não vai bem com o coto umbilical:
            -    Vermelhidão da pele em redor do coto.
            -    Presença de secreção com mau cheiro ou pus em redor do coto.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWdGRlS3l2Ukx5b2M


Leite de vaca nem sempre é bom!

O leite de vaca integral só pode ser utilizado a partir de 1 ano de idade tendo em vista que a sua composição nutricional não é adequada para o crescimento e desenvolvimento saudável dos lactentes, predispondo ao desenvolvimento de doenças em curto e longo prazo.

Dentre as doenças que podem acontecer em curto prazo, vale ressaltar a anemia carencial ferropriva. O leite de vaca possui uma quantidade de ferro inadequada e vários fatores que prejudicam a sua absorção. Mesmo crianças acima de um ano não devem ingerir mais do que 500 – 600 mL de leite ao dia, pois ele interfere na absorção dos micronutrientes dos outros alimentos, além de ser utilizado como substituto das refeições principais.

Fatores que aumentam o risco de anemia com o uso de leite de vaca:

- Lactente têm necessidade de ferro elevada
- O leite de vaca tem baixa quantidade de ferro
- O ferro do leite de vaca é difícil de ser aproveitado
- Leite de vaca pode levar a sangramentos intestinais invisíveis que levam a perda de sangue oculta e, consequentemente, de ferro.

Entre as doenças que podem acontecer em longo prazo, com o uso de leite de vaca no primeiro ano de vida, pode-se citar o ganho de peso excessivo que se associa com maior risco de obesidade no futuro.

A oferta de leite de vaca para bebês menores de um ano, ou em quantidade maior do que a recomendada para crianças acima de 1 ano de idade, faz com que o lactente receba grandes quantidades de proteína. O leite de vaca tem 5 vezes mais proteína e composição totalmente diferente da do leite materno.

Sabe-se hoje que a quantidade e tipo de proteína que o bebê recebe nos primeiros meses de vida favorecem a liberação de substâncias que estimulam o ganho de peso exagerado, formação e depósito de gordura nessa fase que, em longo prazo, aumenta o risco para sobrepeso e obesidade. É como se a criança ficasse “programada” para ganhar mais peso desde pequena.

Quando a criança está em aleitamento materno, ela recebe oferta ótima de ferro de fácil absorção, proteína em quantidade e qualidade perfeita para o seu crescimento e desenvolvimento saudáveis. A própria composição do leite materno é variável e se adapta as diferentes taxas de crescimento e fases do desenvolvimento do lactente.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes
 
https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWNi00dkQwVHBxNms

Dicas importantes para a alimentação da criança na fase escolar

- Ofereça uma alimentação variada, que inclua todos os grupos alimentares. Não há alimentos proibidos, entretanto, o consumo de guloseimas deve ser controlado, deve haver limites para a frequência e quantidade.

- A criança não deve comer escondido.

- Realizar 5 a 6 refeições ao dia, com intervalo de cerca de 3 horas. Evitar o hábito de repetir nas
refeições.

- Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes (> 5 porções por dia).

- Estimular o consumo de carnes magras (de boi, frango e peixe).

- O consumo de refrigerantes e sucos deve ser controlado.

- Mesmo o consumo de sucos naturais não deve ultrapassar 240 mL/dia.

- Estimule a criança aprenda a ler os rótulos dos alimentos.

- Ela deve participar da escolha dos alimentos que farão parte da sua alimentação.

- Evite substituir refeições por lanches.

- Estimular a prática de atividade física regular e reduzir o tempo gasto com atividades sedentárias como TV, videogame e computador. Limitar o tempo com essas atividades para 2 horas ao dia. Essa orientação ajuda muito no controle de peso.

- Incentivar hábitos alimentares e estilo de vida adequados para toda a família.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWbTBwZ04xQTRFS2s


Como transportar o bebê de 0 a 3 meses no carro

Tipo de assento

Bebê-conforto ou conversível.

 
Bebê-conforto

Cadeirinhas adequadas para bebês recém-nascidos até cerca de 9 kg, mais reclinadas, e que devem ser colocadas de costas para o banco da frente do carro. Muitas vezes esses modelos possuem uma base que fica acoplada ao cinto de segurança, o que facilita a retirada da cadeirinha.

Poltronas reversíveis

Cadeirinhas projetadas para carregar desde recém-nascidos até crianças de cerca de 16 kg ou mais, dependendo do modelo. Enquanto o bebê é pequeno, esses modelos são  instalados de costas para o banco da frente do carro. Essa é a posição mais segura,  porque protege o pescoço do bebê em caso de impacto.

Peso e idade

Do nascimento até 9 a 13 kg (conforme recomendação do fabricante) ou até 1 ano de idade.

Posição

Voltado para o vidro traseiro, com leve inclinação, conforme instruções do fabricante, de costas para o movimento e sempre no banco de trás.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWeVk2NlVzZkYzRGM

Como transportar a criança de 1 ano no carro

Tipo de assento

Cadeira de segurança.


Peso e idade:  De 9 a 18 kg, aproximadamente de 1 a 4 anos de idade.


Posição


Voltada para a frente, na posição vertical, no banco de trás.




 



Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTl9yUnI2Sm16RXc

Acidentes que podem acontecer com a criança na fase escolar

Afogamentos

A liberdade e independência da criança nessa fase estão associadas a não interpretação adequada de possíveis riscos envolvidos em atividades simples como nadar. Por isso quando a criança está próxima de mar, piscina, lagos ou rios é fundamental que a criança seja orientada e mantida sob vigilância. São medidas importantes:

- Manter cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não permita “mergulhos”.
- Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5m que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança para dificultar o acesso.
- Bóias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança. Eles podem estourar ou virar a qualquer momento e ser levado pela correnteza.
- Próximo a rios, mares, lagos e piscinas o ideal é o uso de colete salva-vidas.
- Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação.
- No mar respeite as placas de correnteza e proibido nadar.
- A piscina sempre deve dar “pé”.

Atropelamentos

Uma medida efetiva para se prevenir atropelamentos é ensinar as crianças desde muito cedo a ter um comportamento de “pedestre” seguro. Oriente seu filho a:

- Atravessar a rua olhando para ambos os lados.
- Respeito aos sinais de trânsito e faixas de pedestres.
- Crianças menores de 10 anos devem sempre atravessar a rua acompanhadas de um adulto, eles não tem capacidade de julgar e agir frente aos riscos.
- Não permita que a criança brinque em entrada de garagens, quintais sem cerca, no meio da rua ou em estacionamentos.
- Nunca atravessar a rua correndo.
- Para descer de veículos (transporte coletivo) assegure-se que ele esteja totalmente parado.

Acidentes com bicicleta, skate e patins

A independência e mobilidade dada às crianças por esses brinquedos devem vir acompanhado de cuidados para que se evite acidentes. São eles:

- A utilização desses brinquedos exige responsabilidade e respeito às leis de trânsito.
- Utilize equipamentos de proteção apropriados: capacete (fundamental), joelheira, cotoveleira, etc adequados para o tamanho da criança. Todos devem ter o selo do INMETRO.
- Para condução desses brinquedos o ideal é a utilização de sapatos fechados e ajustados aos pés.
- A utilização desses brinquedos deve acontecer em locais seguros como parques, ciclovias e praças. Fora do fluxo de carros, piscinas, lagos, sacadas e escadas.
- Mantenha as crianças sob vigilância até que elas tenham desenvolvido plenamente suas habilidades para controle dos brinquedos.
- Cheque se o funcionamento dos equipamentos e brinquedo estão bons. Não permita que as crianças utilizem brinquedos danificados.

Queimaduras

Elas podem acontecer por chama, calor direto, líquidos quentes ou choque elétrico. Para preveni-las, você deve:

- Manter as crianças longe da cozinha e do fogão, principalmente durante o preparo das refeições.
- Não deixe as crianças brincarem por perto quando você estiver passando roupa nem largue o ferro elétrico ligado sem vigilância.
- Cuidado com os fios dos outros eletrodomésticos.
- Não permita que as crianças brinquem com fogo.
- Não permita brincadeiras com fogos de artifício.
- Verifique as instalações elétricas. Fios desencapados podem ser muito perigosos.
- Pipas devem ser empinados, sem cerol, somente em campos abertos e sem fios.
- Não deixa fósforos, isqueiros ou outras fontes de chamas ao alcance de crianças.
- Não permita o acesso de crianças à líquidos inflamáveis (álcool, perfumes, etc).

Quedas

Principal causa de internação por acidentes no Brasil. Podem causar lesões graves como fraturas e traumatismo craniano. Algumas orientações nesse sentido são importantes:
- As crianças devem brincar em locais seguros. Cuidado com escadas, sacadas e lajes sem proteção.
- Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos.
- Mantenha camas, armários e outros móveis longe das janelas, pois podem facilitar que crianças os escalem e se debrucem
- Cuidado com pisos escorregadios e coloque antiderrapante nos tapetes.
- Apartamentos devem ter em suas janelas e sacadas telas de proteção resistentes.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWRmxiZDZxZG81ckk


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Atividade física na criança de 4 a 5 anos

Benefícios da atividade física para crianças e adolescentes

• Estímulo ao bem estar e hábitos de vida saudáveis;


• Formação de hábitos de vida saudáveis no futuro;


• Estímulo para o desenvolvimento da massa óssea, muscular e articulações;


• Aumento da força e resistência muscular;


• Contribui na saúde e controle de peso;


• Redução do risco para doenças crônicas: doenças cardiovasculares, tumores, diabetes e
hipertensão arterial;


• Promoção da convivência saudável em comunidade;


• Estímulo ao amadurecimento das habilidades cognitivas e motoras.



Dicas importantes para que os pais estimulem seus filhos a gostar de praticar atividade física

• Crianças e adolescentes devem ter pelo menos 60 minutos por dia de atividade física moderada a vigorosa;

• Sirva de exemplo: organize eventos familiares ao ar livre que tenham momentos de prática de atividade física regular;

• Encoraje a criança a ser ativa. Ensine e participe de brincadeiras como: chutar bola, pular corda, andar de bicicleta, pega-pega, amarelinha, esconde-esconde, etc;

• Apóie a participação da criança e do adolescente em atividades esportivas individuais ou coletivas que ele goste. Natação, futebol, voleibol, etc;

• Estabeleça limites de tempo para ver televisão, computador e jogos eletrônicos. Alternando períodos de inatividade com atividade;

• O tempo de atividade física não precisa ser contínuo, deve haver períodos de sono, refeições, etc.

 
Autor: Maria de Fátima Braz Menezes
 
https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWWDVSOE1qZVZXTEE


Disciplina gera disciplina

Pense na seguinte situação: você marcou com alguns casais de amigos de sair com a família para comer pizza, conversar, dar risada etc. No encontro, o assunto está agradável, mas as horas já se passaram e seu pequeno começa a dar os primeiros sinais de cansaço. Mais um tempo e seu filho está visivelmente incomodado. Você o pega no colo para tentar confortá-lo e ele faz manha, fica irritado e começa o chororô. Resultado: hora de ir para casa, fim do encontro.

Nessas horas, não tem jeito, a gente acaba se questionando sobre a educação que estamos dando a ele, se o estamos mimando demais... Claro que todos os pais querem o melhor para seus filhos, mas existem alguns deslizes comuns na hora de educar os pimpolhos. Que tal analisá-los e repensá-los?

É preciso dizer não!

Muitos pais tendem a falar sim para tudo que o filho deseja, pede ou faz. Apesar de, muitas vezes, ser o caminho mais fácil, não é o mais saudável, já que é preciso que haja limites para as crianças se desenvolverem de maneira saudável. Por isso, é importante mostrar aos pequenos até onde eles podem ir, que é preciso seguir algumas regras e que alguns pedidos serão barrados.

O mais recomendável não é impor a sua autoridade, mas dialogar com a criança, mostrando o porquê aquilo não poderá acontecer.

“Nem tanto ao mar, nem tanto à terra”

Também não abuse dos “nãos”, eles podem perder a função. Ao invés de dizer “não faça isso”, “não diga aquilo”, que tal usar os “nãos” para os momentos realmente necessários e perigosos. Pode ser muito melhor você dizer ao seu filho como gostaria que ele agisse e o elogiar a cada bom comportamento. Assim, você valoriza os “nãos” quando são pronunciados e, também, as
atitudes corretas do filhote.

Pulso firme

A rotina de sono do seu pequeno já está estabelecida, e, agora, ele quer negociar um pouquinho mais de TV? A primeira vez você cede, a segunda, cede mais um pouco e, na terceira, virou um tormento: os cinco minutinhos extras se tornaram 30 minutos, e ele não quer saber de ir se deitar.

Por isso, é importante cumprir o combinado, sempre! Dessa maneira, você evita discussões e birras. Derrube grandes expectativas Você e sua família foram almoçar em um  restaurante, chegando lá, seu filho fica eufórico e começa a gritar, seja para chamar a atenção ou simplesmente para se comunicar, e você se desespera e fica com vergonha. No lugar de repreendê-lo, que tal conversar com ele, dizer que a atitude de gritar não é legal, mostrar que ninguém em volta de vocês está fazendo isso e que não é isso que você espera dele?

Nessas horas, antes de perder a paciência, lembre-se de que seu filho não vai adivinhar como agir e se comportar em determinados locais, é preciso ensiná-lo.

Seguindo os seus passos

A gente sempre fala isso por aqui, mas não tem jeito, as crianças tendem a imitar a atitude dos adultos, por isso, seja o exemplo. De nada adiantará você pedir para ele não falar palavrão, se quando estão no trânsito, você usa as “palavras proibidas”. Lógico que todas essas dicas são apenas algumas sugestões. Cada criança é única e, sem dúvidas, os pais conhecem bem os filhos para saber o que cabe em cada situação e como agir.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTmNNOVNlaWRCU1U

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