sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sinais e Sintomas mais comuns no bebê de 4 a 6 meses

Febre

Trata-se da elevação da temperatura corpórea. É considerada febre a temperatura axilar, medida por meio de termômetro, que está acima de 37,8 °C.

- O período do dia (no final da tarde a temperatura da criança é maior do que à noite ou pela manhã), a atividade física e a quantidade de roupas influenciam a temperatura corporal normal da criança.


- É uma resposta do organismo a uma situação em que ele se defende de algum agente
agressor, como uma infecção.


- As causas mais comuns da febre são infecções benignas: gripes, otites, pneumonias etc.
- A febre pode ser tratada com antitérmicos prescritos pelo médico. Além disso, deve-se reduzir o número de roupas e dar banho.


- Quando a febre preocupa mais (sinais de alerta):


- Bebês de menos de 3 meses com temperatura acima de 37,8 °C.


- Crianças de qualquer idade com febre acima de 39 °C.


- Crianças de qualquer idade, com qualquer intensidade de febre, que estejam abatidas e prostradas (sem brincar) ou que apresentem outros sintomas associados à febre, como falta de ar, manchas na pele, vômitos ou diarreia.

Tosse

Trata-se de um mecanismo de defesa do sistema respiratório diante de um agente agressor, inflamatório ou infeccioso. Pode ser seca ou produtiva (com catarro). Diversas doenças levam a quadros mais ou menos intensos de tosse. Como se trata de um mecanismo de defesa, a tosse não deve ser inibida. Ajuda muito o uso de remédios fluidificantes (que deixam a secreção menos espessa, favorecendo a expectoração), como lavagem do nariz com soro fisiológico e inalações.

É sinal de alerta de que algo não vai bem a tosse acompanhada das seguintes situações:

- Falta de ar.
- Criança prostrada, sem querer comer nem brincar.
- Criança que não consegue beber líquidos nem mamar.
- Quando a região em redor da boca ou embaixo das unhas fica azulada (arroxeada).
- Secreção nasal ou pulmonar amarela ou esverdeada.
- Vômitos repetidos após a tosse ou provocados por ela.
- Tosse com febre por mais de 3 dias.

Vômitos

É importante nesse tópico diferenciar vômito de regurgitação. A grande maioria dos bebês
pequenos (menos de 6 meses) regurgita – isto é, devido a um mecanismo fisiológico normal há o refluxo do conteúdo gástrico para a boca do bebê, causado por imaturidade dos esfíncteres esofágicos (responsáveis pela contenção do líquido dentro do estômago). Esse sintoma melhora com o passar dos meses. No vômito, há a saída abrupta do conteúdo gástrico através da boca (em jato), o que representa uma condição de doença, na maioria das vezes aguda. O que pode causar vômitos:


- Quadros infecciosos virais ou bacterianos.
- Alimentos contaminados.
- Intoxicação medicamentosa.


É muito importante considerar que a criança que vomita pode desidratar-se rapidamente, em especial se for pequena, necessitando de tratamento para a parada dos vômitos e a reidratação.

Diarreia


A diarreia é caracterizada pela alteração do hábito intestinal, com diminuição da consistência das fezes e aumento do número de evacuações. Geralmente é causada por alguma infecção (como vírus e bactérias), pode vir acompanhada de febre e tem cura espontânea: em 3 a 5 dias a criança já está bem melhor. Nesse sentido é importante:


- Aumentar a ingestão de líquidos e reidratante oral para que a criança não se desidrate.
- Saber que, se a criança tiver vômitos, a chance de desidratação será muito maior.
- Ficar atento para ver se o bebê tem diurese (sinal de boa hidratação).
- Observar a cor, a consistência e a presença de sangue ou muco nas fezes.
- Ter cuidado especial em relação à prevenção de assaduras, uma vez que na diarreia as fezes podem ser mais ácidas.


- Continuar a oferecer a alimentação habitual, não é necessário mudar nada no caso de diarreia aguda (duração de até 7 dias).

- Observar um sinal de alerta: a diarreia que não tem boa melhora após 7 dias precisa ser
investigada.


Gripes e resfriados


Gripes e resfriados são processos infecciosos das vias aéreas superiores que ocorrem com muita frequência. São causados por tipos diferentes de vírus. Os sintomas mais comuns são:


- Febre, que pode ser alta, mas não dura mais do que 3 ou 4 dias.
- Obstrução nasal.
- Tosse, que pode ser produtiva (com catarro) ou mais irritativa (seca).
- Queda do estado geral (a criança não mama direito, não dorme e fica mais irritada). 


Geralmente a gripe e os resfriados passam sozinhos (após uns 5 dias) e não trazem complicações à criança além do incômodo. As medidas mais indicadas para tratamento desses casos são:

- Fazer lavagens nasais, com solução fisiológica, várias vezes ao dia.
- Tratar a febre com antitérmicos conforme a prescrição do médico.
- Aumentar a oferta de líquidos e lembrar que nesse momento a criança pode querer comer menos.
- Manter a cabeceira do berço elevada porque, nessa fase, dormir é mais difícil para o bebê.
 

Como é a boa evolução da gripe: melhora com o passar dos dias (3 primeiros dias); a criança fica “desanimada” durante a febre e volta a brincar quando ela passa; a secreção do nariz fica clarinha e melhora com o passar dos dias; e finalmente o apetite retorna aos poucos por volta do 3º ou 5º dia.

Otite


Otite é uma inflamação do ouvido (externo, médio ou interno).


- Ouvido externo: é formado por orelha, conduto auditivo e tímpano.
- Otite externa: tem ocorrência comum devido ao contato com a água (do mar, da piscina ou do chuveiro). Aparece uma vermelhidão ou secreção no local. Deve-se evitar a entrada de água no local por meio de curativos e tratar com antibióticos de solução em gotas.


- Ouvido médio: pequena cavidade logo após o tímpano onde ficam os ossículos responsáveis pela audição (martelo, bigorna e estribo) e a tuba auditiva, que liga o ouvido à garganta. 


 - Otite média aguda: pode ocorrer em conjunto com outras infecções respiratórias. Como há dor, a criança pode ficar irritada, com febre e ter dificuldade para dormir ou mamar; há saída de secreção pela orelha e diminuição da audição. O exame com o otoscópio ajuda o médico a diagnosticar a infecção.

- Ouvido interno: é composto de duas partes, uma relacionada à audição (cóclea) e a outra ao equilíbrio (canais semicirculares).

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWQWxNVTM0T0o5UEE

Quais as vacinas que a criança de 1 ano deve tomar?

SCRV (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) – 1ª e 2ª dose

Protege contra 4 infecções virais: Sarampo (doença febril acompanhada por manchas vermelhas na pele e que pode causar pneumonia, diarreia e morte); Caxumba (inflamação da glândula parótida, também chamada de papeira); Rubéola (doença acompanhada por manchas vermelhas na pele e que pode causar surdez, cardiopatia e alterações oculares no feto); e Varicela ou catapora (doença febril acompanhada por vesículas na pele e pode causar pneumonia grave, encefalite e infecções graves na pele). A vacina é constituída por vírus vivos atenuados. Existem três tipos de vacina: uma composta pela combinação dos quatro vírus (SCRV ou Tetraviral), outra pela combinação de três vírus (SCR ou Tríplice Viral) e uma que protege apenas contra a Varicela. 

A imunização deve ser feita em duas doses: a primeira aos 12 meses de vida e a segunda após um intervalo mínimo de 3 meses. Pode ser usada a Tetraviral ou, alternativamente, fazer a opção pela aplicação da Tríplice Viral e da Varicela em locais diferentes numa mesma visita, dependendo da indicação do médico. No sistema público, a partir de agosto/2013, será aplicada a Tríplice Viral com 12 meses e a Tetraviral com 15 meses de vida. Hepatite A – 2 doses A vacina que protege contra a Hepatite A, uma infecção viral que pode causar icterícia e inflamação aguda e potencialmente grave do fígado. É constituída pelo vírus da Hepatite A inativado. Deve ser administrada em duas doses, aos 12 e 18 meses de vida. O sistema público deverá disponibilizar essa vacina a partir de agosto/2013.

DTP (difteria, tétano e coqueluche) – 4ª dose

Protege contra Difteria (crupe), Tétano e Coqueluche (tosse comprida). É constituída por uma combinação das toxinas inativadas do tétano e da difteria e da bactéria da coqueluche inativada (vacina de célula inteira ou DTP) ou de produtos purificados dessa bactéria (vacina acelular ou DTPa). Com a DTP, disponível no sistema público, são mais frequentes alguns efeitos adversos após a aplicação, tais como febre alta e dor. Já na forma acelular (DTPa), disponível no sistema privado, essas reações costumam ser mais brandas e menos frequentes. A quarta dose deve ser dada aos 15 meses de idade. No sistema público a criança recebe a vacina DTP. No sistema privado a criança recebe essa quarta dose numa vacina pentavalente (DTPaHibIPV).

Hib (Haemophilus influenzae tipo b) – 4ª dose

Protege contra infecção pela bactéria Haemophilus influenzae do tipo b, que é responsável por doenças graves como meningite, pneumonia e epiglotite (inflamação da glote, que leva à falta de ar). A vacina é feita de componentes da parede dessa bactéria e deve ser aplicada por via intramuscular. A quarta dose deve ser dada aos 15 meses de idade combinada numa vacina pentavalente (DTPaHibIPV). No sistema público essa quarta dose não é indicada. Pólio oral ou Pólio inativada – 4ª dose Protege contra a Poliomielite ou paralisia infantil. Existem dois tipos de vacina: Pólio Oral, constituída pelo vírus da Poliomielite vivo e enfraquecido, e a vacina contendo o vírus da Poliomielite inativado (IPV), injetável. A quarta dose deve ser dada aos 15 meses de idade. No sistema público a criança recebe a vacina Pólio Oral. No sistema privado a criança recebe essa quarta dose numa vacina pentavalente (DTPaHibIPV). Independentemente dessa dose as crianças devem receber reforços durante as campanhas anuais contra a paralisia infantil do Ministério da Saúde.

Pneumocócica conjugada – 4ª dose

Protege contra o Pneumococo, uma das bactérias que mais causam meningite e pneumonia. A vacina é feita de componentes da parede dessa bactéria. Existe uma vacina contendo 10 sorotipos diferentes de Pneumococo (VPC10) e outra contendo 13 sorotipos (VPC13). No sistema público é utilizada somente a vacina contendo 10 sorotipos. No sistema privado, ambas podem ser usadas, dependendo da indicação do médico. No sistema público essa vacina é dada com 12 meses de idade. No sistema privado essa vacina é dada aos 15 meses de idade.

Meningocócica C – 3ª dose

Protege contra o Meningococo C, um dos tipos de bactéria que mais causam meningite e que tem grande capacidade de propagação entre indivíduos. A vacina é feita de componentes da parede dessa bactéria. Essa terceira dose deve ser dada aos 12 meses de vida. No sistema privado, essa terceira dose pode ser substituída pela vacina Menigocócica ACW135Y.

Meningocócica ACW135Y – 1ª dose

Amplia a proteção contra outros Meningococos (A, W135 e Y) além do tipo C, que estão entre as bactérias que mais causam meningite e que tem grande capacidade de propagação entre indivíduos. A vacina é feita de componentes da parede dessas bactérias. Essa dose deve ser dada aos 12 meses de vida, em substituição à Vacina Meningocócica C. Não está disponível no sistema público, apenas no privado.

Influenza ou Gripe - reforço anual

Protege contra o Vírus Influenza, responsável pela gripe, que pode causar pneumonia grave, sobretudo nos bebês, idosos e grávidas. Como esse vírus sofre mutações com muita frequência, a vacina necessita que sua composição seja modificada todos os anos e por isso precisa ser repetida anualmente. É constituída por frações do Vírus Influenza inativado. Esse reforço anual deve ser administrado antecedendo o período de maior circulação desse vírus (inverno).


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWb29sTmdrR3pqLTA

 

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Como escovar os dentinhos do bebê

Use uma escova pequena e com cerdas macias. Faça movimentos circulares ou movimentos ondulados em todas as superfícies dos dentes, particularmente onde o dente encontra a gengiva.

Deve-se utilizar pequena quantidade de pasta sem flúor (equivalente a uma ervilha). A pasta com flúor só deve ser utilizado quando a criança aprender a cuspir.





Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTjF3bTdsVk1Qc0U

Quando e como retirar as fraldas

- Geralmente a criança de 2 anos já está preparada para a retirada gradual das fraldas. Vale sempre lembrar que cada criança tem seu desenvolvimento e seu tempo para aquisição de habilidades. Não deve haver pressa nesse processo.

- O primeiro sinal de que essa fase está começando é quando a criança começa a pedir ou avisar que está fazendo xixi ou cocô. Nesse momento é muito importante que ela esteja sempre com roupas confortáveis e fáceis de ser removidas e que o acesso ao penico ou banheiro seja adequado.

- Aos poucos essa fase vai evoluindo, a criança já fica familiarizada com a “sensação” e com o que acontece depois. A partir daí é possível tentar deixá-la sem fralda durante os períodos em que está mais acordada. Tenha paciência. Haverá dias em que isso será mais fácil e outros em que será mais difícil.

- Quando a criança passar grande parte do dia seca, a fralda poderá ser retirada. A fralda noturna demora um pouco mais para ser retirada. Comece a pensar nisso quando a criança acordar seca vários dias da semana.

- O fato de a criança ficar um tempo maior sentada no vaso sanitário ou no penico sem fazer nada é normal, faz parte do treinamento esfincteriano.

- Não se chateie nem exagere nos elogios quando o processo dá errado ou certo. Lembre que isso tudo é um processo de amadurecimento natural.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWRkJuZElyTHJIdnM



Cuidados com a alimentação da criança na fase escolar

A escola é um fator a mais que influencia os hábitos alimentares das crianças nessa fase. Por isso é importante que haja um planejamento didático durante o ano letivo e que seja transmitido para as crianças informações sobre alimentação e estilo de vida saudáveis, composição dos alimentos, cultivo e cuidados na higienização.

As preferências alimentares se manifestam de forma importante, muito do que a criança aprendeu antes (formação de hábitos) manifesta-se nesse momento. As refeições devem acontecer em ambientes calmos, de preferência sentada à mesa com os familiares e sem televisão. O grupo já influencia de forma importante nos hábitos alimentares e a propaganda também. É comum a criança querer comer algo porque há um personagem ou brinquedo associado ao alimento.

Cuidado, oriente e converse sempre com o seu filho. Não há alimentos proibidos, mas o consumo de alimentos industrializados ricos em açúcar, gordura e sal não deve ser rotineiro.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTE9sYjBpaG4xaEE
 

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Qual é a posição correta para o bebê mamar?

- Não existe regra, a melhor será aquela na qual a mãe e a criança estejam confortáveis.
 

- O bebê faz uma sequência que, com o passar do tempo, fica cada vez mais eficiente: 

busca e apreensão – sucção – deglutição.

- Como o bebê deve estar:


- Olhando para a mama, com o nariz em frente ao bico e à aréola.


Clique na imagem para ampliar


- Com o corpo alinhado e bem próximo ao da mãe.
- O lábio inferior do bebê deve estar voltado para fora e o queixo deve tocar a mama.
- A parte de cima da aréola deve estar mais visível que a de baixo.



Autor: Maria de Fátima Braz Menezes


https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWSmdYbXdfUnE4LW8

Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses: como conciliar aleitamento materno e volta ao trabalho

É uma fase em que algumas mães precisam voltar a trabalhar e o bebê ainda deve estar em aleitamento materno exclusivo. Para que isso ocorra, pode-se optar pela ordenha e pelo armazenamento do leite materno.


 


Como ordenhar

- Escolher um local tranquilo e limpo.

- Lavar bem as mãos.

- Retirar anéis e pulseiras.

- Prender os cabelos.

- Lavar as mamas apenas com água.

- Sentar-se confortavelmente próximo a uma mesa e longe de lixeiras e sanitários.

- Abrir um recipiente de vidro com tampa previamente fervido por 15 minutos.

- Desprezar os primeiros jatos em um pano limpo e aproximar o frasco da mama para armazenar o leite ordenhado.

- Massagear a mama em todos os sentidos com a palma das mãos.

- Iniciar a ordenha manual com movimentos ritmados de preensão da aréola com os dedos.
 

- Se a lactante sentir dor durante a ordenha, a técnica está incorreta.

- Não é necessário comprimir a mama toda.

- Após finalizar a coleta, fechar bem o recipiente e anotar a data.

Como armazenar
 
- Guardar na geladeira (prateleira superior) por até 12 horas, no congelador da geladeira por até 5 dias ou no freezer por até 15 dias.

Como utilizar

- Descongelamento lento: retirar o leite do congelador ou do freezer e deixá-lo na geladeira.
 

- Descongelamento rápido: colocar o recipiente em banho-maria.

- Aquecer somente a quantidade de leite necessária para a mamada; uma vez descongelado e aquecido, o leite não deve voltar - para a geladeira.

- Movimentar o frasco com o leite para homogeneizá-lo.

- Oferecer o leite para o bebê em copinho ou colher.

Na impossibilidade do aleitamento materno, marque uma consulta para conversarmos melhor.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWRy1xc25peFRmZTQ



Formação de hábitos alimentares saudáveis com a família

1 ano é a idade em que a criança já deve estar recebendo uma alimentação semelhante à da família, desde que seja saudável. Também é um momento importante para a formação de hábitos e comportamentos diante da alimentação. Nesse sentido são importantes os seguintes aspectos:

- Como a velocidade de crescimento é menor, pode haver uma “percepção” dos pais de diminuição do apetite da criança. Isso é esperado nessa fase.

- Oferecer um cardápio variado para que a criança prove diferentes alimentos em diferentes
preparações.

- Incentivar a criança a comer sozinha na mesa ou no cadeirão. No começo, certamente, ela fará bagunça, mas aos poucos e orientada pelos pais ela se torna mais organizada durante a refeição, o que é um hábito importante para o futuro.

- Não oferecer guloseimas como doces, balas ou biscoitos.

- Não ultrapassar a ingestão diária de mais do que 500 a 600 ml de leite.

- As refeições devem ser momentos agradáveis, em ambiente calmo e adequado. E sempre que possível na companhia dos familiares.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWRTNqQWlyXzh1eHM

 

Previna os problemas que podem acontecer com as mamas durante a amamentação


Como orientar a alimentação durante a adolescência

Nesta fase, os hábitos alimentares podem sofrer influência de grupos de amigos, horários diferentes de escola, prática de esportes, modismos ou eventos sociais. Há um maior risco ao desenvolvimento de carências nutricionais, como a anemia ferropriva, obesidade e aumento de colesterol. Para evitar, é recomendado uma alimentação variada e balanceada.

Nesse sentido, algumas orientações são importantes:

1. Realizar 5 a 6 refeições balanceadas por dia;
2. Estimular o consumo de alimentos saudáveis no café da manhã;
3. Estimular uma dieta balanceada e variada, com todos os grupos de alimentos;
4. Cuidado com o consumo de guloseimas, alimentos ricos em sal e gordura (embutidos);
5. Estimular o consumo de frutas, verduras e legumes (> 5 porções por dia);
6. Sucos devem ser consumidos, entretanto, o volume não deve ultrapassar 250 a 300 ml por dia;
7. Reduzir o consumo de alimentos industrializados: ricos em gordura e sódio;
8. Estimular o consumo de carnes magras (boi, peixe e frango);
9. O consumo de leite deve estar por volta de 600 ml por dia, para garantir uma boa ingestão de cálcio;
10. Orientar em relação ao não consumo de álcool e energéticos;
11. Reduzir o consumo de refrigerantes;
12. Preferir lanches saudáveis e não utilizá-los no lugar das refeições principais com frequência;
13. Não pular refeições;
14. Mastigar devagar e não comer na frente da televisão.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWQVl1MExpYzZfTUk


domingo, 22 de agosto de 2010

A visão nos 3 primeiros meses

Ao nascimento, o recém-nascido enxerga objetos a uma distância de 20 a 30 centímetros de seus olhos. Como ele já nasce com uma preferência por mirar a face humana, ele mama trocando olhares com a mãe. É importante que o hospital realize ao nascimento a pesquisa do reflexo vermelho nos olhos do bebê, que permite a detecção precoce de doenças que comprometem a visão, como a catarata congênita, o glaucoma e outras malformações oculares. Geralmente, o exame é feito na maternidade, porém poderá ser realizado também durante a primeira consulta com o pediatra.

No segundo mês de vida, o lactente consegue fixar o olhar em objetos. Aos quatro meses,
acompanha o movimento ao seu redor. Com seis meses de idade o bebê já completou o
desenvolvimento da visão e pega objetos com eficácia.

Desde o nascimento até os seis meses, a criança pode apresentar estrabismo intermitente (por segundos) – desvio convergente ou divergente dos olhos. Caso o estrabismo seja fixo após seis meses de idade, pode ser necessária uma avaliação oftalmológica.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWZTRGOFdwYlBvN1E
 

Como é o crescimento do bebê de 10 a 12 meses

- Ganho de peso = 300 g/mês (10 g/dia).

- Comprimento = 1 cm/mês.

- Perímetro cefálico = 0,5 cm/mês.

 



Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWU1VFRDYtcDV4SmM
 

Como saber se o bebê já está satisfeito

- O bebê deve mamar sem rigidez de horário, na hora e na quantidade que quiser.

- Deixe o bebê mamar até o momento em que ele soltar o peito. Para isso não há regra: cada criança tem o próprio ritmo.


- Quando o bebê estiver satisfeito, coloque-o sentado no colo, com o peito de frente para o seu, para que ele “arrote”.


- Lembre-se de que a composição do leite varia no decorrer da mesma mamada. Por isso é importante que o bebê esvazie a mama toda. 


Observe que:

- O leite inicial é mais claro, mais rico em água e proteínas.


- O leite final é branco e espesso, rico em gordura.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes


https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWVHBETXFSOHRoN0k

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cuidados com a boca do bebê no primeiro mês de vida

Passar uma gaze ou fralda molhada em água filtrada na gengiva do bebê após cada mamada noturna, mesmo que ele ainda não tenha dentes, para evitar acúmulo de bactérias na boca e prevenir cáries.







Autor: Maria de Fátima Braz Menezes


https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWamNaTkoySmk0N1k

Quando e como iniciar a alimentação complementar

A partir dos 6 meses O bebê deve começar a ingerir outros alimentos, introduzidos na dieta dele de forma lenta e gradual, inicialmente sem rigidez. Deve-se lembrar que a recusa inicial não significa que ele não goste; geralmente só não está acostumado com a textura, o odor e o sabor.

Por isso é importante ter paciência e muito carinho na hora de iniciar a chamada “alimentação complementar”.

É muito importante oferecer uma alimentação complementar variada desde o início para que o bebê entre em contato com diferentes “sabores” e “texturas”, o que estimula hábitos alimentares saudáveis pelo resto da vida.

De forma sucinta, é possível descrever “Dez Passos” que estimulam uma alimentação saudável para crianças menores de 2 anos, sendo o primeiro ano de vida o mais importante nesse processo. 

Esses passos são:

1. Dar somente leite materno até os 6 meses sem oferecer água, chás nem nenhum outro
alimento.
 
2. A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno, se possível, até 2 anos ou mais.
 
3. A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) por volta de 3 vezes ao dia.

a. No 6º mês, oferecer 2 refeições com frutas amassadas e 1 papa de carne com legumes.
b. No 7º mês, oferecer 2 refeições de papa de carne com legumes e 1 de frutas.
 
4. Oferecer a refeição, no início, sem rigidez de horário, respeitando a vontade da criança.
 
5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher. Começar com consistência pastosa (purê) e, gradativamente, aumentar até chegar à consistência da alimentação da família.

a. Do 6º ao 9º mês, oferecer alimentos bem cozidos, amassados com garfo, para que se atinja a consistência pastosa.
b. A partir do 9º mês, os alimentos ainda devem estar cozidos, mas já podem ser menos amassados e até cortados em pedaços pequenos.
c. Com 12 meses de idade (1 ano), a criança já pode receber alimentos de consistência igual à da alimentação da família.

6. Oferecer à criança diferentes alimentos todo dia; uma alimentação variada é uma alimentação colorida. Há crianças que aceitam mais ou menos facilmente alguns alimentos, então continue a oferecê-los mesmo se houver recusa inicial.

a. Os alimentos devem ser testados aos poucos, sendo necessário experimentar de 8 a 10
vezes o mesmo prato para que se possa avaliar sua aceitação.

7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. Os hábitos alimentares saudáveis são formados desde muito cedo.

8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Sal com moderação.

a. O açúcar só deve ser introduzido após 1 ano de idade.
b. Para temperar os alimentos, usar cebola, alho, óleo, salsinha e cebolinha.
 
9. Deve-se cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos e garantir seu armazenamento e sua conservação adequados.

10. Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo a alimentação habitual e seus alimentos preferidos e respeitando sua aceitação.

Não esquecer de oferecer água quando a alimentação complementar se iniciar.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWUXp5eUhmNk80RXc


O que é vínculo mãe-filho?

É o laço emocional único que une a mãe ao filho, tem início já na gestação e se fortalece com o passar do tempo, persistindo mesmo à distância. É uma ligação afetiva recíproca que dá prazer e promove bem-estar emocional, manifestando-se por vários sentimentos positivos, como amor, devoção, proteção e preocupação. O pai também é parte integrante desse processo, pode participar e compartilhar com a mãe, de forma integrada e harmônica, todos os passos dessa relação.

Para que a amamentação se estabeleça, é importante que o leite seja produzido, flua e que o bebê o sugue de forma eficiente. É como uma engrenagem, uma coisa leva à outra. Tudo isso começa com a vontade da mãe de amamentar e uma BOA PEGA do bebê.

A maioria dos problemas de amamentação tem a ver com técnicas inadequadas, que levam ao esvaziamento impróprio da mama.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

Fatores que podem influenciar o apetite da criança na fase pré-escolar

- Doença ou febre: geralmente diminui o apetite e as crianças têm preferência por líquidos na fase da doença/convalescência. O apetite voltará ao normal quando houver recuperação da saúde.

- Petiscos entre as refeições: se a criança petiscou muito antes do almoço, não terá muita fome para a refeição principal.

- Bebidas: a capacidade gástrica da criança é menor do que a de um adulto, portanto se houver ingestão de grande volume de líquidos não haverá espaço para a refeição. Deve-se limitar o consumo de líquidos durante as refeições.

- Constipação intestinal: a criança que não possui o hábito intestinal regular em geral tem dores abdominais, é mais irritada e tem menos apetite. Deve-se dar atenção especial à qualidade da alimentação e ingestão de líquidos. O pré-escolar deve comer quantidade adequada de frutas, verduras e legumes ricos em fibras para a formação do bolo fecal.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWQTM2bXhWZUxKNWs

A importância dos cereais infantis na alimentação do bebê a partir dos 6 meses

- São desenvolvidos especificamente para o bebê a partir do sexto mês, oferecendo textura adequada para a introdução de novos alimentos.

- Os cereais infantis fortificados são fontes de carboidratos, energia e micronutrientes importantes para a saúde do bebê. Dentre estes micronutrientes podemos destacar o ferro, o zinco e a vitamina A.

- Fornece energia, o que é muito importante para o bebê que está em fase de crescimento
acelerado e não consegue ingerir grandes volumes de alimentos.

- Consumidos em quantidades adequadas, ajudam a compor uma alimentação saudável e
equilibrada, não predispondo ao sobrepeso e à obesidade.

- Devem ser consumidos, preferencialmente, na forma de mingau (com colher), na hora do
lanche.

Autor
: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWOUpvWmlrSDd4MDA
 

Como variar a alimentação complementar do bebê de 10 a 12 meses

Nessa fase a criança deve receber alimentação complementar bem variada, incluindo alimentos em pedaços, e com 12 meses já pode receber a alimentação da família.



LM: Leite materno


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWOEdKWWxyZ2h6azA

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O que o bebê consegue fazer nos 3 primeiros meses?

Esse é um período bem importante no desenvolvimento do bebê. O campo de visão é ampliado, desaparecem gradualmente alguns “reflexos” involuntários e ele passa a controlar melhor o corpo.



 



Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWa2pScWNMd0V6X3M

Como ocorre a produção de leite materno

- O leite materno é produzido nos alvéolos, que são pequenas “sacolas” dentro da mama, de onde brota o leite. Os alvéolos se agrupam formando “cachos” envolvidos por tecido fibroso e adiposo da mama.
 
- Os ductos lactíferos transportam o leite até os seios lactíferos, na ponta da mama, onde ele fica armazenado até o bebê sugar.
 
- Ao mamar, o bebê deve abocanhar o máximo possível da aréola (parte escura da mama) para que, ao sugar, pressione os ductos lactíferos, facilitando a saída de leite pelo mamilo.

  

Se ele pegar apenas o mamilo, não haverá saída adequada de leite.
 
- A produção de leite depende da produção de hormônios e do esvaziamento adequado do peito.
 
Esse é o principal estímulo que faz com que mais leite seja produzido.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWYnAzZnhSajZObnc


A importância do Aleitamento materno exclusivo até 6 meses

A Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam o aleitamento materno exclusivo até 6 meses e simultaneamente com outros alimentos até 2 anos ou mais. O leite materno é completo. Ele contém cerca de 250 substâncias bioativas, além de vitaminas, proteínas, açúcares, gorduras e água. É um alimento pronto para servir a qualquer hora, adaptado para suprir todas as necessidades  nutricionais do bebê, garantindo saúde em curto e longo prazo.

- Amamente seu bebê desde a primeira hora de vida até os 2 anos de idade, fazendo do seu leite o único alimento oferecido a ele até os 6 meses.

- Na impossibilidade do aleitamento materno, marque uma consulta para conversarmos melhor.

- Com o passar do tempo, o bebê se torna mais eficiente no ato de mamar, ou seja, mama mais em um período mais curto de tempo.



Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

 

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O que fazer quando o bebê não quer comer?

- Proporcionar o melhor clima possível durante a refeição.

- Aceitar a recusa com paciência e compreensão; não adotar estratégias repressoras nem punitivas, que podem gerar um clima ruim durante a refeição.

- Não insistir demais (no máximo uma ou duas vezes), não castigar nem “presentear” o bebê com recompensas para que ele coma.

- Acalmar-se e controlar o nível de ansiedade. A criança percebe e pode utilizar isso como estratégia para conseguir o que quer.

- Usar a autoridade, e não o autoritarismo, se a criança ficar agressiva. Procurar contê-la e
acalmá-la.

- Respeitar o local e os horários das refeições para que a criança se acostume com a rotina.

- Deixar o bebê entrar em contato com os alimentos, pois isso estimula sua curiosidade e pode melhorar a aceitação.

- Conversar com o bebê enquanto ele come, explicando o que é cada coisa e contando histórias que envolvem os alimentos.

- Lembrar que a expressão facial vale muito mais do que aquilo que se diz ao bebê, que percebe tudo por meio dela.

Não esquecer de oferecer água quando a alimentação complementar se iniciar.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWMTVxNjJlWGNaUVE

 

Como fazer da refeição um momento descontraído

- Oferecer diferentes alimentos, com gosto, textura, odor e temperatura diferentes.

- Não oferecer grandes volumes de líquidos perto da hora das refeições.

- Evitar misturar todos os alimentos no prato para que a criança aprenda a reconhecer diferentes cores e sabores.

- Preparar a refeição principal como uma papa de diversos componentes: cereais e/ou tubérculos, leguminosas, carnes e hortaliças.

- Acrescentar óleo vegetal (1 colher de sopa) no final da preparação da papa. Não utilizá-lo para refogar os temperos. O aquecimento muda a conformação bioquímica do óleo vegetal, tornando-o menos saudável.

- Não é necessário acrescentar sal às papas.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes


https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWS1FEbjVfZ01FZjg
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...