sexta-feira, 28 de junho de 2013

Sem erros na hora da refeição

Muitas vezes, os pequenos se recusam a comer, seja porque estão brincando e não querem parar, ou pelos argumentos “Não estou com fome”, “Não gosto dessa comida”. São muitos os motivos que tornam a hora do café da manhã, do almoço ou do jantar uma missão quase impossível.

Sabendo a importância da alimentação para a saúde, o bem-estar e a disposição das crianças, os pais tentam de tudo para que o filho deixe o prato limpinho, experimente novos alimentos e não recusem verduras, saladas e legumes. É, nessa hora, que podem acontecer alguns erros bem comuns cometidos pelos pais.

Um dos mais recorrentes é oferecer comida como recompensa. Pense em quantas vezes você ouviu da sua mãe ou avó que, se comesse toda a verdura, ganharia sobremesa? E quantas vezes você disse isso ao seu filhote? É normal querer estimular a criança a comer, porém, você já avaliou como pode estar sendo entendida essa “troca”? Seu pimpolho terá a impressão de que a verdura não é algo gostoso e que a sobremesa é o máximo. Sem contar que, dessa maneira, indiretamente, você acaba estimulando a antipatia do seu pimpolho pela verdura ou prato em questão.

Evite também os lanches fora de hora e não substitua as refeições. Todos nós sabemos que o ideal é fazer seis refeições por dia, mas, se você liberar um lanchinho extra, provavelmente seu filho irá rejeitar a comida que estará no prato mais tarde, afinal, ele não terá fome. Outra situação comum é substituir a alimentação pelo leitinho, o que é um erro. A criança deve, sim, tomar o leitinho diariamente, mas isso não deve acontecer no lugar das principais refeições – café da manhã, almoço e jantar.

Comendo com os olhos

A variedade dos alimentos e a apresentação dos pratos podem ser um grande segredo para a alimentação dos pequenos. Por isso, por mais que seu filho adore macarrão, por exemplo, evite servi-lo todos os dias. Estimule-o a experimentar novos sabores!

Todo mundo tem o direito de não gostar de algum tipo de comida, mas, para isso, é preciso degustar antes. Na hora de introduzir novos alimentos, que tal fazer um prato bem divertido?

O mais importante, sempre, é dar o exemplo. Afinal, não adianta você servir suco ao seu filho se, ao lado, você está tomando refrigerante. Por isso, policie também seus hábitos. Você, seu pequeno e a saúde dos dois só têm a ganhar.

Se seu filho persistir em recusar a comida, converse com o pediatra dele e tire todas as suas dúvidas.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWV3BvTFhzWllrdzg


Meu filho tem Déficit de Atenção? ( DDA )

Atualmente fala-se muito sobre esse tema e muitas mães procuram atendimento para seus filhos, pois, acredita que eles apresentam Transtorno de Déficit de Atenção, o famoso DDA. Essas mães levam queixas para a escola que seus filhos não conseguem ter bom rendimento escolar, são desatentos, não terminam aquilo que começam e sempre esquecem o que já aprenderam.

Mas afinal o que é déficit de atenção ou DDA?

É uma disfunção neurológica no córtex pré-frontal (localizada na testa). Quando a criança com DDA tenta se concentrar, a atividade do córtex pré-frontal diminui ao invés de aumentar, como acontece nos cérebros sem essa disfunção.

Um requisito para o diagnóstico é que os sintomas precisam estar ou ter estado presentes antes dos sete anos de idade e terem sido observados em dois ambientes, como a casa e a escola.

Crianças que sofrem de DDA mostram sintomas como:

Dificuldade para prestar atenção a detalhes, bem como erros pela falta de atenção ao realizar tarefas escolares ou outras atividades;

Dificuldade para ficar atento durante tarefas ou brincadeiras;

Aparenta não ouvir quando lhe dirigem a palavra;

Dificuldade para seguir instruções ou terminar tarefas.

Sempre irão evitar tarefas que requerem grande esforço mental e organização, como projetos escolares;

Perde frequentemente os materiais necessários para realizar tarefas ou atividades;

A criança também se distrai com excessiva facilidade, frequentemente se esquece de afazeres, ordens ou conteúdos que aprendeu na sala de aula, adia tarefas e tem dificuldade em iniciá-las, por isso, normalmente tem dificuldade em fazer as tarefas da casa.

Mentalmente, a criança que sofre com a DDA quase sempre está a mil por hora, tanto que para muitos é até difícil ter uma boa noite de sono. Fisicamente, a inquietação é mais comum em meninos e quanto mais novo for a criança mais intensa é essa inquietação, porém, a inquietação física não é a principal característica desta síndrome. Dificuldade para se concentrar na hora dos estudos é uma das principais queixas de muitos pais e costuma acontecer com frequência.
Como tratar?

Cada uma dessas características pode aparecer com menos ou mais intensidade em cada criança com DDA. Geralmente, eles são considerados como enrolados, esquecidos, desorganizados, preguiçosos, irresponsáveis e rebeldes, mas se a disfunção for identificada e tratada de forma correta tudo isso pode se transformar em criatividade, energia, ousadia e inovação.

No Brasil, calcula-se que três milhões de brasileiros tenham o diagnóstico de déficit de atenção, no entanto, a maior parte dos pais não sabe ou acha que é a natureza do filho ter alguns comportamentos inadequados. O tratamento deve ser feito especificamente para cada criança dependendo do nível de impulsividade, ou distração. O médico deverá ser procurado para receitar os remédios apropriados e o acompanhamento com psicólogo, caso necessário.

Ao contrário do que muitos pensam as crianças com Déficit de atenção não são preguiçosas ou exageradas, para eles, o fato de não conseguir realizar uma tarefa ou não se concentrar em algo por distração é perturbador e muitos sofrem e se sentem culpados. Os pais precisam ter paciência e aceitar a criança, e encontrar maneiras para acentuar seus pontos fortes e isso pode acontecer observando o comportamento da criança com atenção e descobrir em que situações ela se sai melhor.

Punição de qualquer tipo não funciona com as crianças que têm distúrbio do déficit de atenção. Os pais terão mais sucesso se tentarem prevenir o comportamento indesejado de seu filho com muita conversa e carinho. Os pais também devem dar algumas tarefas de responsabilidade para as crianças em casa e elogiá-las, mesmo para as menores tarefas.

 Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWZmJkdC1nQ1U3d0k

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Como saber se meu filho tem talento musical?

Neurologistas, psiquiatras e cientistas cada vez mais nos mostram estudos que comprovam o quanto a música desenvolve muitas habilidades e expande a capacidade de aprender. A criança que toca bem um instrumento ou tem uma voz afinada, logo chama a atenção de todos. Como a música é algo intrínseco no ser humano, que envolve a emoção, a inteligência e a sensoralidade, ela cativa a todos, desde os bebês aos adultos.


Mas como saber se meu filho tem talento para a música?

Segundo o dicionário, talento é uma aptidão, natural ou adquirida. Dessa forma, todos podem ter talentos.

Estudos nos mostram que nascemos com aptidões naturais em certas áreas, mas podemos desenvolver as outras também, caso tenhamos o desejo, disciplina e empenho necessários. Se pensarmos em Wolfang Amadeus Mozart, teremos a certeza que ele tinha um talento musical nato, mas se formos analisar o ambiente no qual foi criado, vamos descobrir que seu pai tocava instrumentos musicais e o incentivava demais. Além disso, Mozart dedicava horas estudando e compondo suas músicas e de outros compositores que gostava.

O que leva as pessoas a desenvolverem competências são: o ambiente que vivem, a educação e as oportunidades que surgem ao longo da vida. Segundo as pesquisas, todo indivíduo nasce com um vasto potencial de talentos, mas que estes só vão aflorar, se forem estimulados. A música é uma das inteligências que mais podemos perceber facilmente. Quase todo mundo gosta de música e existe música em todo o lugar e para todos os gostos. Algo interessante, é que estudos mostram que ao ouvir música o cérebro estimula o lado sensorial. Ao aprender música o cérebro irá exercitar o lado racional. A criança que tem contato com a música desde pequena apresentará um cérebro mais ativo e que potencializará não apenas sua inteligência musical, mas também desenvolverá habilidades que facilitarão o desenvolvimento das outras áreas da inteligência.

O papel da família é expor a criança ao contato com a música, comprando CDs de qualidade, investindo em um bom curso de musicalização infantil, levando os filhos em shows infantis que tenham instrumentos musicais, levando-os em uma loja de instrumentos, etc.

As crianças que crescem percebendo o quanto os pais valorizam a música e vendo a função desta linguagem, naturalmente se interessam, visto que, todos podem desenvolver a inteligência musical.

Obviamente, existem graus de talento, e há pessoas que terão mais facilidade em aprender instrumentos e a cantar do que outras. Todos porém, podem desenvolver sua musicalidade se quiserem. Independente do nível de talento, é necessário dedicação, empenho, subterfúgios técnicos e teóricos para que este talento se desenvolva.

Mas como reconhecer este talento?

Para reconhecermos este talento, é necessário conhecimento na área. As crianças que tem um talento natural para música, tem interesse por esta linguagem desde pequenas. Gostam de dançar com a música, gostam de cantar, ficam atentas aos sons ao redor, dramatizam histórias cantadas, e naturalmente crescendo neste ambiente estimulador, irão demonstrar cada vez mais interesse por canções, dramatizações, instrumentos musicais, shows que envolvem música, etc. 

Quando começam a aprender a tocar um instrumento musical, apresentam um bom ouvido musical, e sentem prazer em estudar. Agora, é importante salientar que, as palavras de incentivo por parte das pessoas mais próximas da criança, são de suma importância. Os pais que elogiam pequenos sinais de progresso, valorizam cada música aprendida, gastam tempo ouvindo seus filhos tocarem, naturalmente fazem seus filhos valorizarem a prática do instrumento e perceberem o quanto a dedicação e a disciplina são importantes. Os pais devem ter consciência que a educação musical é um processo gradativo e que é necessário dominar a ansiedade de ambos os lados. A criança de um modo geral deseja resultados imediatos e, ensiná-las a persistir, a não desistir quando surgem os desafios, são treinos importantes para o ser humano e para sua educação global.

Independente de percebermos ou não um talento nato em nossos filhos, investir na educação musical deles, é uma forma de desenvolver não apenas sua musicalidade, mas as outras áreas de inteligência. A criança, por exemplo, desenvolverá sua percepção auditiva, o que facilitará no processo de alfabetização e estudo de línguas estrangeiras.

Durante a adolescência, a música pode tornar-se uma companheira agradável, ocupando-o de maneira sadia. E na vida adulta, poderá ser uma válvula de escape para descarregar o stress do dia-a-dia.

Não é a toa que existe o famoso provérbio popular “Quem canta seus males espanta”. A música faz bem ao nosso interior e nos traz grande satisfação e autoestima, por isso ela é de suma importância para a vida de todos os seres humanos.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWSW4wNW9YNG05elE



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