terça-feira, 14 de agosto de 2012

Chegou a hora da Papinha. Eba!!

Durante a evolução da alimentação da criança, um momento importante é a introdução de alimentos complementares.Essa etapa deve-se iniciar aos seis meses de idade. A formação do hábito alimentar saudável deve durar por toda a vida e o início da alimentação complementar é muito importante. É um momento especial.

As orientações nessa fase relacionam-se com a oferta de alimentos naturais, variados e saudáveis, evitando-se a monotonia (variar cor, sabor, textura e temperatura) e ajustar a consistência dos alimentos para que a criança possa recebê-los de forma mais fácil e segura. A comida do bebê deve ter, desde o início, consistência de papa ou purê, preferencialmente, amassada com um garfo até que ele possa receber pedacinhos pequenos. Outra coisa importante é que não é necessário o acréscimo de sal, os alimentos já contêm sódio e a quantidade que a criança precisa é muito pequena. Sabemos hoje que o acréscimo de sal representa um excesso de sódio para o bebê que pode sobrecarregar os rins e aumentar o risco de pressão alta no futuro.

Quanto à composição, a papa deve conter porções de vários grupos de alimentos:

Grupo dos cereais, pães, tubérculos e raízes: arroz, batata, macarrão, mandioca, etc;
Grupo das verduras e legumes: beterraba, abobrinha, cenoura, alface, escarola, etc;
Grupo das leguminosas: feijão, ervilha, lentilha, grão de bico;
Carnes e ovos: bife, filet de frango, peixe;
Óleos e gorduras: óleo de soja, canola, girassol, oliva.

Os alimentos devem ser bem cozidos com a menor quantidade de água possível, amassados e, ao final, o óleo não aquecido deve ser adicionado (1 colher de chá) sobre a papa a ser oferecida para o bebê.

Quando não é possível preparar a alimentação do bebê, há problemas em se oferecer a alimentação da família (amassada) para a criança ou é melhor usar os alimentos próprios para bebês (papas prontas em potinhos)?

Especialmente para bebês, na fase entre 6 a 10 meses, recomenda-se não se introduzir a
alimentação dos adultos.A quantidade de sal, óleo refogado, tipo de alimento, quantidade de gordura, entre outros fatores, pode não ser saudável para uma criança que ainda é imatura (rins, intestinos, cérebro amadurecendo). Há recomendações nutricionais específicas para esses bebês que devem ser respeitadas para se reduzir o risco de desenvolvimento de doenças em curto e longo prazo. Nesse caso utilizar as papinhas prontas com preparo e alimentos específicos para bebês, é melhor opção – realmente eles não têm conservantes, contém produtos naturais, sua composição é adequada para cada idade do bebê.Pode-se pensar em usá-los de forma isolada ou combinada com outros alimentos, na composição de um cardápio saudável.

Isso é uma opção, também, quando é necessário levar alimentos para o bebê em passeios,
viagens, consultas. É mais seguro do que manter alimentos preparados em casa fora de
refrigeração – que podem rapidamente entrar em deterioração.

Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWRjRlNFpreUtBSE0
 
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