sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Proteína: o nutriente mais importante da vida

Desde o nascimento até a puberdade a proteína é essencial para o adequado crescimento e desenvolvimento da criança.

Suas funções vão desde a composição de hormônios importantes para o metabolismo, como o hormônio de crescimento e a insulina, passando pela produção de anticorpos, essenciais para a imunidade estável e de enzimas, que aceleram as reações químicas da célula. Isso sem contar que parte da pele e dos ossos são formados por colágeno e elastina, estruturas de origem proteica e a própria musculatura que é uma rede de proteínas que dá forma e movimento para o nosso corpo.

Leite materno: composição adequada para o bebê

Dentre os alimentos que são fonte de proteína temos as carnes vermelhas e brancas, peixe, ovos, leites e seus derivados como queijos e iogurtes, além do leite materno.

Para o bebê o leite materno tem a composição ideal para seu crescimento e desenvolvimento. Há baixo teor de proteínas, cuja composição de aminoácidos é adequada às necessidades da criança, elevado teor de gordura de boa qualidade com ácidos graxos importantíssimos para o crescimento cerebral, elevado teor de lactose, que ajuda na absorção da proteína e do cálcio, contém zinco e ferro de ótima absorção pelo organismo, além de baixa carga de solutos, que preserva a função dos rins, ainda tão delicados nessa fase da vida.

O excesso de proteínas aumenta o risco de obesidade

Se a deficiência de proteínas pode comprometer o crescimento e desenvolvimento do bebê, o excesso também é prejudicial.

Diversos estudos tem demonstrado que o consumo proteico elevado nos dois primeiros anos de vida está associado a uma aceleração do ganho de peso da criança, representando maior risco de sobrepeso e obesidade na vida adulta.

Uma das hipóteses que justifica essa afirmação é o fato de uma maior oferta proteica pode
promover o aumento da concentração de hormônios Insulina e Fator de Crescimento Semelhante à Insulina (IGF-1) que favorecem o ganho de peso acelerado na infância.

Já é sabido que o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e complementar até os 2 anos de idade ou mais é o mais recomendado para as crianças, para prevenir, dentre tantos benefícios, a obesidade na vida adulta.

Para mães que não amamentam, a escolha de uma fórmula infantil com quantidade e qualidade mais próxima do leite materno garante uma programação do organismo e uma resposta endócrina adequada, prevenindo o ganho de peso futuro.

A leitura de rótulos e uma conversa franca com o pediatra são boas condutas para preservar ainda mais a saúde de seu filho.


Autor: Maria de Fátima Braz Menezes

https://drive.google.com/open?id=0BzyjX7Mgk5QWTXZXVmsyT0w1Qnc
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